As bilheterias das estações da Linha 2-Verde, do Metrô, passarão a funcionar das 6h às 22h a partir de 20 de novembro, feriado do Dia da Consciência Negra.
De acordo com a estatal, a medida se deve ao baixo volume de vendas nestes horários de menor movimento e também como um incentivo a compra dos bilhetes por meios digitais disponíveis em máquinas de autoatendimento ou via telefone celular.
A estação Sacomã será exceção e continuará aberta por todo o horário da operação comercial pois apresenta demanda considerável de venda das passagens.
A bilheteria da estação Vila Prudente, da Linha 15-Prata, também adotará o novo horário.
As estações Sumaré, Chácara Klabin, Alto do Ipiranga e Clínicas, que pertencem a Linha 2, já estavam funcionando neste horário em um projeto piloto desde janeiro, junto com as estações Tiradentes, Carandiru, Vila Mariana e Santa Cruz, da Linha 1-Azul; Marechal Deodoro, Santa Cecília, Pedro II e Brás, da Linha 3-Vermelha; e Oratório, São Lucas, Camilo Haddad e Fazenda da Juta, da Linha 15-Prata.
O Metrô levou em consideração que entre os passageiros que compram bilhetes nos guichês, somente 4,8% adquirem as passagens entre 4h40 e 6h e entre 22h e 0h.
Além disso, uma pesquisa feita pelo Metrô apontou que 77% dos passageiros consideram utilizar o celular para a aquisição de passagens.
A mudança também considera que a maior parte dos acessos à rede é feita por cartões de transporte (Vale Transporte, Bilhete Único e Bilhete TOP), bem como a possibilidade de compra nas máquinas de autoatendimento, por celular ou rede credenciada.
“baixo volume de vendas nestes horários de menor movimento”? Quais? Faltou dizer que seria o restante do horário atual das bilheterias, que é das 4:40 à meia-noite.
Ainda bem que hoje em dia no metrô de São Paulo, se vc chega com dinheiro para pagar a passagem e está sem bilhete eletrônico, etc, sempre haverá um mano vendendo passagem perto das catracas e pontos de recargas.
Não estamos terceirizando tudo?
Fecha a terceirizada oficial e deixa os caras que já estão lá como sendo os os bilheteiros da vez. É só colocar no papel o que já ocorre na prática.
Falando em bilheteria, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou um inquérito para investigar um esquema de fraudes no Bilhete Único que tem gerado prejuízo anual de quase R$ 360 milhões ao Metrô e à CPTM, desde 2018.
A investigação é contra a SPTrans e foi aberta por determinação da Justiça, em processo movido pelos próprios parceiros, que identificaram esses prejuízos.
Em denuncia gravíssima O SP2, da TV Globo, flagrou o esquema denunciado pelas empresas de venda de créditos mais baratos em várias estações, que tem gerado esses prejuízos milionários.
O prejuízo maior será para o Estado, pois através de um mecanismo chamado “Câmara de Compensação”, onde os valores arrecadados por todas as operadoras (públicas e privadas) são depositados. Depois, esses valores serão distribuídos entre as empresas, mas as concessionárias sempre possuem prioridade no saque dessas receitas. Porém com as novas regras como as empresas privadas recebem valores maiores, elas acabam tirando mais do que depositaram.
E o saldo quando sobrar, acaba sendo repartido entre as empresas públicas, no caso o Metrô e a CPTM retirarem.