O Metrô de São Paulo se prepara para retirar as barreiras de proteção que foram instaladas na Avenida Roberto Marinho, na Zona Sul de São Paulo, para as obras da Linha 17-Ouro.
As estruturas que interditam parcialmente a via foram colocadas há vários anos para permitir um distanciamento do elevado por onde o monotrilho irá operar.
No entanto, os atrasos e problemas do ramal acabaram tornando essas áreas um local de despejo de entulho e lixo, além de atrair moradores de rua que montam barracas ao longo da avenida.
Segundo a companhia afirmou ao jornal O Estado de São Paulo, o avanço das obras “permitiu ao Metrô iniciar as tratativas com a Prefeitura para a retirada gradual das barreiras de segurança que interditam parcialmente trechos da via, que será feita ainda em novembro”.
Obras civis previstas para serem concluídas em agosto de 2025
Como o site tem mostrado recentemente, os trabalhos de conclusão das obras civis de sete estações e do pátio Água Espraiada prosseguem em um ritmo nunca visto no empreendimento em seus mais de 12 anos em implantação.
A Avenida Roberto Marinho recebeu seis das oito estações da Linha 17-Ouro ao longo de quase toda sua extensão. Algumas estão praticamente prontas como Vereador José Diniz, enquanto outras como Brooklin Paulista ainda recebem as primeiras estruturas da cobertura.
No geral, o avanço já vislumbra o encerramento da obra bruta, restando o acabamento e a instalação de sistemas. A previsão é que a Agis, construtora responsável pelo contrato, conclua seus trabalhos até agosto de 2025.
Antes disso, no entanto, haverá o início dos testes com os trens da BYD, marcados já para janeiro do ano que vem entre Vereador José Diniz e Vila Cordeiro.
essa coisa deveria estar pronta antes da copa de 2014.
mais de dez anos de interdição para fazer uma solução paliativa.
precisamos de metrô.
Construir metrô aonde não tem demanda para metrô?
Esse prazo de entrega em 2014 sempre foi irreal, como todos os prazos dados pelos governadores paulistas quando se trata de obras de mobilidade, desde sempre. Houve sim inúmeros problemas na obra, mas, mesmo se tivesse seguido sem eles a obra não estaria pronta em 2014. A Linha 15 Prata que começou bem antes só teve entregas de fato por volta de 2020, 8 anos após o previsto.
E o monotrilho não é uma solução paliativa, é uma solução bastante adequada, inclusive, para a demanda da região onde deve circular. Estes bairros do Brooklin, Moema e Planalto Paulista são em sua maioria de residências baixas unifamiliares de baixa densidade, não demandam transporte ferroviário de alta capacidade (que você chama equivocadamente de Metrô).
Glória a deux
A Linha 17 – Ouro funcionando em sua plenitude será uma proeza. Há quase uma década abandonada, sem perspectiva de andamento. Finalmente, ela caminha a passos largos rumo a sua conclusão, mesmo que daqui a 1 ano e meio ou 2. Oxalá suas extensões pelo lado Morumbi e pelo lado Jabaquara não tardem a sejam planejadas e executadas com agilidade. Todos bairros abrangidos por essa linha sempre careceu de transporte, pois até ônibus transitam pouco por aquelas regiões, principalmente, àqueles que por lá trabalham, sem contar o acesso àqueles que trabalham próximo ao aeroporto de Congonhas ou o utilizarão, sendo certo que economizará um tempo considerável de chegada.