Um descarrilamento de um trem de carga da MRS Logística afeta a operação da Linha 11-Coral na manhã desta quarta-feira, 18 de dezembro.
O descarrilamento ocorreu entre as estações Brás e Tatuapé afetando três das quatro vias operacionais das linhas 11-Coral e 12-Safira.
Segundo informações preliminares obtidas pelo site, a composição cargueira se acidentou nas proximidades da oficina de Roosevelt, próximo a estação Brás, comprometendo dois aparelhos de mudança de via.
A composição de carga da MRS carregava bauxita (minério de alumínio) para o interior de São Paulo. As equipes da CPTM e concessionária atuam para a solução do problema
Situação atual
A operação da Linha 11-Coral é de VELOCIDADE REDUZIDA. Os trens circulam entre as estações Estudantes e Luz. Entre Tatuapé e Brás os trens circulam em via singela com velocidade reduzida.
A CPTM solicitou 57 ônibus do sistema PAESE e a liberação das transferências na Linha 3-Vermelha em Itaquera e Tatuapé para melhor atender aos passageiros.
A operação da Linha 12-Safira é NORMAL. Os trens realizam viagens entre Calmon Viana e Brás normalmente.
O serviço Expresso Aeroporto (Aeroporto Guarulhos – Barra Funda) teve a OPERAÇÃO NORMALIZADA a partir das 7h.
A operação do Serviço 710 não foi afetada. A operação do trecho é NORMAL para o período.
Segue abaixo o posicionamento da CPTM sobre o ocorrido:
ATUALIZAÇÃO 6H40
“A circulação na Linha 12-Safira está em processo de normalização. Na Linha 11-Coral, os trens circulam em via única e maiores intervalos entre as estações Tatuapé e Brás. O Expresso Aeroporto volta a circular a partir das 7h.
Na madrugada desta quarta-feira (18/12), por volta das 2h10, um trem de carga da MRS Logística descarrilou na via 3, próximo à Estação Brás da CPTM, interferindo também nas vias 1 e 2, que já foram liberadas. A circulação de trens das Linhas 11-Coral e 12-Safira iniciou com interdição parcial no trecho entre as estações Tatuapé, Brás e Luz, sem interferência no Serviço 710.
A CPTM solicitou 57 ônibus do Sistema Paese entre as estações Brás e Tatuapé, além da liberação das integrações com o Metrô nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera, para atender aos passageiros do trecho. Técnicos da companhia atuam junto com a MRS Logística para a retirada dos vagões de cargas das vias e avaliação de possíveis danos causados. Não há registro de feridos. As causas do acidente serão investigadas pela CPTM e MRS.”
Bom dia Jean e amigos
A data do título está dia 12 e não dia 18.
Não precisa publicar esta mensagem, pode apagar.
A MRS Logística será devida proporcionalmente punida por este enorme entrave ao bem-estar da população em seus deslocamentos na data de hoje?
Por que nunca vemos notícias de multas, penalidades e outras sanções aplicadas pelo poder público a empresas privadas, caso da MRS Logística, em situações por elas provocadas e que transtornam a vida de milhões de pessoas?
Por que, ostensivamente, as equipes de reparo que se viam trabalhando no local do descarrilamento de hoje pertenciam à estatal CPTM e não à privada MRS Logística, responsável pelo sinistro e suas gravíssimas consequências?
Em São Paulo o capital privado comete a lambança e o poder público vem limpar?
Algumas questões desta manhã de mais sofrimento do zé povinho, sempre tão distante de seu “governador”.
A via onde aconteceu o descarrilhamento pertence a CPTM e também foi próximo ao pátio de manutenção da CPTM, então é natural que a CPTM vai colocar os trens da MRS de volta nos trilhos em vez da MRS, pois se for esperar a MRS chegar para retirar o trem, vai demorar ainda mais. Como o contrato da MRS é com o governo federal, duvido muito que haja alguma multa contra a mesma, o governo federal sempre é mais relaxado quando é para multar as concessionárias contratadas, não é atoa que a malha ferroviária federal está em frangalhos.
2024 e os trens de carga seguem atrapalhando os trens de passageiros, porque não tem uma outra via alternativa, colocaram o Ferroanel Norte no fundo da gaveta e renovaram com a MRS em troca de uma segregação meia-boca na mesma faixa de domínio, que ainda vai afetar a malha de passageiros, e um punhado de reformas nas estações. É o Brasil do atraso, chancelado pelo Governo Federal e o Governo do Estado.
É o segundo descarrilamento da MRS em linhas da CPTM em dois anos. Quando o Governo do Estado vai eliminar esse compartilhamento de vias? Cadê o Ferroanel?