A concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade traz como promessa a melhoria em diversas estações. Entretanto, as estações Dom Bosco e José Bonifácio não receberão nenhum investimento.
As duas paradas da Linha 11 faziam parte dos empreendimentos EST 007 (Dom Bosco) e EST 008 (José Bonifácio). No anexo II.A, que versa sobre os investimentos civis, os empreendimentos foram removidos.
A remoção das duas estações dentro do pacote de obras afetará 50 mil passageiros por dia que deverão ter serviços de qualidade inferior ao das demais estações do sistema que passarão por obras.
O que seria feito
As melhorias em ambas as estações envolveriam elementos de acessibilidade. Na área externa seriam realizados rebaixamentos de guias a repintura de faixas de pedestres para maior segurança.
Na Estação Dom Bosco estava prevista a reconstrução de três rampas para permitir o acesso facilitado aos passageiros com mobilidade reduzida. O governo excluiu as melhorias, prejudicando estes usuários.
Na Estação José Bonifácio seria construído um bicicletário com 200 m². A estação fica próxima a uma ciclovia que poderia ter um ponto de integração ao sistema ferroviário, mas a construção não será realizada devido a exclusão do empreendimento.
Para ambas as estações seria realizada a troca do piso de borracha por uma nova versão, possivelmente em granito. O novo piso traria melhorias na manutenção e na segurança dos passageiros, o que não deverá ser visto em ambas as estações.
O governo não justificou a exclusão dos empreendimentos. Apesar das estações não serem antigas, as melhorias para os mais de 50 mil passageiros seriam positivas em termos de conforto e acessibilidade.
A concessão das linhas 11, 12 e 13 tem previsão para ser realizada no primeiro trimestre de 2025. Confira também as matérias das demais estações:
Nenhuma surpresa, esse governo é uma mãe para as empresas, quanto menos obrigações melhor, o que importa é privatizar por privatizar, a qualidade do serviço não importa, importa é ideologia tosca.
é muito óbvio pra quem acompanha o que acontece no sistema metroferroviario e também no sistema de administração pública, todo mundo sabe, que o que governo está fazendo é nada mais do que repassar a administração para uma empresa privada, que receberá por isso. vai custar mais caro, vai continuar tendo investimento publico,vai continuar saindo do bolso do estado qualquer nelhoria, não vai ter fiscalização nem rigor na aplicação de muitas, vai continuar sendo responsabilidade pública, não vai diminuir o tamanho do estado (pelo contrário), não vai gerar mais emprego, não vai melhorar o salário do trabalhador, não vai melhorar a qualidade do serviço, enfim, só vai trazer benefícios para a concessionária e seus acionistas. no dia q acabar o filé e só sobrar osso, eles devolvem pro estado e fim de papo. todos sabem disso, todos sabem a realidade, mas sempre tem uma parcela que não vai concordar pelos motivos que sabemos quais.
a questão é que a maioria da população e dos eleitores são leigos. então o discurso de diminuir o custo do estado, de que haverá investimento privado, que vai gerar emprego, que vai melhorar a qualidade, que vai acabar com o cabide de emprego, que não vai ter greve, acaba colando. a mídia ajuda a propagar isso, e até veículos de mídia especializados chapa branca também o fazem.
então matérias como essa e como aquela outra da obra da CPTM aonde teria investimento da concessionária é nada mais, nada menos que chover no molhado. não há o que dizer quando sabemos o óbvio. mas enquanto a maioria da população se manter alienada dos assuntos que envolvem as políticas públicas e acreditarem em qualquer papagaiada sem questionar e analisar a lógica disso , e não souber a força que tem, nada vai mudar. porque o único poder que a população (ainda) tem que é o voto, ela não faz questão de exercer.