Governo autoriza Acciona a aprofundar estudos da Linha 16-Violeta

O secretário de Parcerias em Investimentos (SPI) do governo do estado de São Paulo, Rafael Benini, autorizou a empresa Acciona a seguir com o estudo de implantação da Linha 16-Violeta de metrô.

Em decisão publicada nesta terça-feira, Benini concedeu o aval para que seja feito o aprofundamento dos estudos do projeto da obra e operação do ramal, que terá 16 km em sua primeira fase.

Contudo, o governo decidiu estipular um teto de R$ 42.396.028,37  para o ressarcimento da avaliação técnica. O valor é 24% menor do que o solicitado pela Acciona em documento ao qual o site teve acesso.

A construtora espanhola almejava receber R$ 56 milhões pelo serviço, a maior parte em virtude de sondagens e ensaios do subsolo, necessários para determinar o projeto de túneis, saídas de emergência e estações.

A Acciona, inclusive, já estaria executando essas atividades há meses, a despeito da ausência de aprovação pela gestão Tarcísio de Freitas.

Até o momento, apenas a empresa, que controla a concessionária Linha Uni (responsável pela Linha 6-Laranja), foi identificada como interessada em implantar a Linha 16-Violeta.

Diante da manifestação de interesse apresentada em agosto do ano passado pela Acciona, o governo decidiu acelerar o processo de leilão do ramal, que pode ocorrer ainda em 2025.

A Linha 16-Violeta foi concebida pelo Metrô de São Paulo para ir da estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes, na zona leste da capital.

A ideia era colocar em prática alguns conceitos novos como estações escavadas por um tatuzão de grande diâmetro, além de uso de elevadores de grande capacidade e vias com inclinação maior para baratear o projeto.

A Acciona sugeriu ao governo construir um trecho entre Oscar Freire e Abel Ferreira, com 15 estações. A extensão no sentido leste ficaria para uma outra fase sem previsão clara.