Em meio a polêmica sobre uma eventual troca do meio de transporte que atenderá a futura Linha 18-Bronze, que ligará a Estação Tamanduateí, em São Paulo até Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo, o diretor-presidente do Consórcio Vem ABC, responsável pelas obras e operação, defendeu a adoção do monotrilho no eixo de transporte entre a capital paulista e o ABC paulista.
Durante entrevista ao Metro Jornal, Maciel Paiva, disse que uma possível substituição de tecnologia poderia atrasar ainda mais a construção.
“Então, quando se fala em trocar modal, é como se fosse retroagir e começar do zero. Talvez exista a ilusão em achar que uma simples troca do modal vai fazer com que o transporte da região seja acelerado. Se especula muito sobre isso, mas, toda vez que falamos com o pessoal de planejamento do governo, eles são muito firmes de que essa é a melhor alternativa”, afirmou Maciel Paiva.
Questionado sobre a eficiência do monotrilho, Paiva diz que sistemas semelhantes são usados na Ásia. “Acima de 700 mil, daí teríamos que falar em metrô. A questão de se assemelhar mais à Ásia do que à Europa é mais pelas características das cidades”, disse.
O monotrilho da Linha 18-Bronze teve sua Parceria Público-Privada assinada em 2014, mas o governo estadual, responsável pelas desapropriações, teve problemas para conseguir empréstimos.
Recentemente o Estado foi autorizado a contrair até R$ 603 milhões de empréstimos para o processo de demolição de imóveis.
Ainda assim, Paiva é otimista sobre início das obras. “Da parte da concessionária, isso é 100% garantido. Estamos com o contrato assinado desde 2014, você está aqui no nosso escritório, estou aqui, fui contratado pelos sócios da Vem ABC para fazer o projeto, nossos engenheiros estão preparados para iniciar o empreendimento para começar amanhã se necessário, basta a liberação do estado”, pontuou.
Já o presidente do Metrô, Silvani Alves Pereira, disse que não vê problema na troca de tecnologia.
“A decisão da Linha 18 é do governo em qual modal utilizar. Não é porque eu dimensionei um determinado modal, e se algum momento você identificar que tem um outro modal que possa ser utilizado e possa atender de forma eficiente e segura aquela população, eu não vejo problema de você adaptar a real necessidade”, disse Silvani durante visita às obras da futura estação Campo Belo.
Gostaria muito que desse certo e saísse logo do papel essa linha, faz uma falta enorme pro ABC, inclusive São Bernardo. Chegando ao terminal São Bernardo ficará melhor pra todo mundo, sem contar que abriria mais vagas de emprego.
Vão entupir a linha verde. Já tem a linha azul, a linha lilás, a linha prata. Imagina despejar mais metade do ABC nela. O governo sempre fazendo uns bem bolados pra resolver a sua incompetência com o metrô.
Se for pra trocar o monotrilho pelo metrô subterrâneo ótimo, mesmo que demore dez anos a mais (já que sabemos que o monotrilho vai demorar do mesmo jeito). Mas se for pra trocar por corredor de BRT como disse o secretário, deixa o monotrilho mesmo.
Sei não hein, to achando que vão meter um porcaria de BRT no lugar. Basta olhar as falas do Baldy e dessa presidente do Metrô.Parece que tão até ” esfregando as mãos” para isso.
A propina é q vai determinar a escolha.
COMPARE – corredor exclusivo de ônibus x VLT x monotrilho
– intervalo entre cada um = 90 s ou 1,5 minutos
– N° de cada um por hora = 40
N° de passageiros de cada um
– ônibus = 150 – VLT 420 – monotrilho = 1.000
N° de passageiros por hora
– ônibus = 6.000 – VLT = 16.800 MONOTRILHO = 40.000
NOTA –
O N° de passageiros por hora do corredor exclusivo de ônibus de ônibus e do VLT terão de ser reduzidos do N° de passageiros que são transportados por hora nas vias por onde irão passar. No caso do monotrilho não haverá essa redução.
Tem que pegar esses dados e “jogar na cara” do Baldy e desse tal presidente, parece que eles estão com má intenção mesmo.