Dos três lotes parados da obra da Linha 17-Ouro ao menos um teve sua situação definida. O Lote 1 de estações foi assumido pelo consórcio TIDP, formado por Tiisa e DP Barros, que hoje constrói as quatro estações do Lote 2 – Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto e Congonhas.
A informação foi publicada no Diário Oficial no dia 31 de março utilizando um parágrafo previsto na Lei das Licitações que dispensa nova licitação caso um dos consórcios perdedores decida aceitar as condições do vencedor.
Nessa licitação em particular, o consórcio TIDP ficou na terceira colocação, atrás de um consórcio liderado pela Heleno & Fonseca que, ao que parece, não aceitou as condições oferecidas pelo Metrô.
O Lote 1 compreendia quatro estações: Campo Belo (conectada com a futura estação da Linha 5 de mesmo nome), Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi. No entanto, esta última foi sacada do contrato porque o Metrô decidiu reprojetá-la em outro local a fim de melhorar a circulação e integração com a Linha 9 da CPTM.
Além dessa estação, estão pendentes a construção das vias, sistemas e material rodante e do pátio. Ambos estavam com o consórcio Monotrilho Integração e Pátio, formado por Andrade Gutierrez e CR Almeida.
Rumores indicam que a Scomi, fabricante dos monotrilhos, pode até assumir a parte civil de seus sócios. Já o pátio, maior gargalo para que a linha seja entregue, segue indefinido.