Previsto para ser encerrado nesta sexta-feira, o projeto-piloto que avalia o funcionamento do sistema QR Code como meio de pagamento e emissão de bilhetes lançado pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos foi prorrogado por mais 45 dias. Agora, o prazo para utilizar os bilhetes vai até o dia 2 de dezembro.
Limitado a dez estações do Metrô e da CPTM, o projeto já acumula 281 mil bilhetes vendidos, segundo o governo. Desse total, 92,9% foram comprados em bilheterias, 5,5% em máquinas de autoatendimento e 1,6% no aplicativo de celular VouD. Entre as empresas, 50,3% dos bilhetes foram vendidos nas estações do Metrô, 47,7% em estações da CPTM e o restante no app VouD e loja da Autopass. No Metrô, a estação com maior número de vendas foi a Paraíso, da Linha 1-Azul, com 47 mil bilhetes; na CPTM, a Dom Bosco, da Linha 11-Coral, com 43 mil.
A partir da segunda-feira (21), o horário de funcionamento será estendido para toda a operação – domingo a sexta-feira das 4h40 à 00h e sábado das 4h40 à 1h -, incluindo a Linha 5-Lilás, que passou a integrar o projeto há duas semanas em três estações.
Na CPTM, há leitores de QR Code nas catracas das estações Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade) enquanto no Metrô elas estão disponíveis nas estações São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). A Linha 5-Lilás possui o sistema nas estações Capão Redondo, Giovanni Gronchi e Largo Treze (Linha 5-Lilás).
Assim como ocorre desde o início dos testes, em 3 de setembro, a STM recomenda que os bilhetes impressos sejam usados em até 72 horas para não haver riscos de perda de leitura do código. O projeto-piloto é realizado sem custos para o governo por conta da parceria firmada com a empresa Autopass, responsável pela gestão do cartão BOM, além de outros sistemas usados na SPTrans, por exemplo.
Vale lembrar que os bilhetes disponíveis só servem para uso no Metrô e CPTM.