A CPTM publicou nesta terça-feira (7) o extrato do contrato para a realização de obras para modernização e operacionalização da vala de assopramento do complexo de manutenção Eng. São Paulo, que atende as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
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O abrigo de trens Eng. São Paulo é uma das maiores estruturas dedicadas para a manutenção de trens na CPTM. Apesar de atender trens de três linhas diferentes com serviços de manutenção preventiva e corretiva, o local necessita de melhorias.
Dentre as principais demandas do pátio estão a construção de uma nova área para a realização das atividades de assopramento dos trens. O procedimento de remoção de detritos através de jatos de ar emite quantidade significativa de poeiras e ruídos.
Além disso, há necessidade de extensão do galpão existente, bem como adequações laborais em termos de conforto, higiene e saúde que são estabelecidas pela NR-24.
Segundo o escopo do projeto que consta no edital, a empresa deverá ser responsável pela elaboração dos projetos executivos e construção de um novo galpão em estrutura metálica com 3,3 mil m².
Dentro deste novo galpão estará alocado uma via central e uma vala para assopramento em concreto armado. A ligação para este local será realizada através de um AMV a ser implantado na região. Sistema de rede aérea e linha de vida, para trabalhos em altura, também serão implantados.
Instalações hidráulicas, elétricas e de segurança deverão ser revisadas e adequadas. Um novo eletrocentro será implantado, bem como sistema de geração por energia solar.
Energia solar
A CPTM planeja implantar no local uma usina de geração de energia solar. Segundo o memorial descritivo do projeto de energia fotovoltaica duas áreas deverão ser utilizadas para a instalação de módulos.
O galpão 2, onde será construída a vala de assopramento, terá 3.195 m² de áreas disponíveis, enquanto a ampliação do abrigo existente acrescentará 500 m² de novas áreas.
O potencial e geração de energia será de 396 kWp na primeira área, onde serão instalados 882 módulos solares. Na segunda área a potência será de 79 kWp com 168 módulos. No total serão 1058 módulos instalados com potencial total de 476,1 kWp
O sistema de geração de energia deverá ser isolado das instalações elétricas do Pátio, sendo que toda a eletricidade produzida será remetida para a rede elétrica. O relatório indica que a capacidade de geração de energia que será injetada na rede será de 566,7 MWh/ano.
O contrato para as melhorias no pátio de Eng. São Paulo é de responsabilidade do Consórcio Engenheiro SP composto pelas empresas Trail Infraestrutura Ltda e Gros Engenharia Ltda. O valor do contrato é de R$137,7 milhões com duração de 36 meses.