Acciona revela plano para ampliar Linha 6-Laranja, diz governo

CEO de Infraestruturas da Acciona, Luis Castilla, se reuniu com Lucas Ferraz, secretário de Negócios Internacionais, para tratar de melhorias no ramal de metrô e também uma possível participação em outras concessões como o TIC
Obras da estação SESC Pompéia (LinhaUni)

Embora tenha sofrido um problema de ordem médica em sua missão oficial na Europa, o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem colhido alguns bons índicios de grupos interessados nos projetos de infraestrutura de sua gestão.

Se recuperando de uma crise renal em Londres, Tarcísio delegou a sua equipe a tarefa de realizar contato com empresas, instituições em membros de governo de países europeus.

Segundo o governo, reuniões realizadas com empresas como OHLA Group, Sacyr, AENA e ACS Group teriam despertado o interesse na participação na concessão do Trem Intercidades Eixo Norte, que está a prestes a ter seu edital publicado.

Outro grande player, a espanhola Acciona, foi motivo de um encontro entre o secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, e o CEO de Infraestruturas, Luis Castilla. Segundo nota da missão, o executivo revelou que a Acciona não só tem interesse no TIC, mas também pretende lançar um novo plano de investimentos na Linha 6-Laranja, que está em construção.

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De acordo com a atual gestão, a “Acciona apresentará em breve ao Governo de SP para melhorias e ampliação da Linha 6-Laranja”.

Tatuzão da Linha 6 (Acciona)

Prolongamentos em vista?

Embora não tenha dado detalhes sobre o novo projeto, sabe-se que a Linha 6 possui uma extensão planejada no sentido da Rodovia dos Bandeirantes. Menos provável, mas ainda assim relevante é um possível prolongamento após São Joaquim.

A extensão leste da Linha 6 existia até pouco tempo atrás, mas foi substituída pela Linha 16-Violeta. No entanto, a gestão passada chegou a cogitar retomar esse projeto após a Acciona ter assumido a Parceria Público-Privada do ramal das mãos do consórcio MoveSP.

Desde que reiniciou as obras do ramal de 15,3 km e 15 estações, a construtora espanhola tem imprimido um ritmo incomum na implantação do empreendimento, com diversas frentes simultâneas e dois tatuzões em atividade.

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19 comments
  1. é assim que funciona quando a empresa é redonda ! ou esta a caminho de ficar..nao tem milagre..estatal é atraso de vida em todos os campos.
    imaginem se tivessemos barcas bacanas nas represas
    se as empresas de onibus fossem assim , profissionais, e nao lavagem de dinheiro

    1. Exatamente isso Rodrigo! É pra deixar qualquer esquerdinha morrendo de ódio 😂😂😂😂😂😂😂😂 mas eles sempre acham algum malabarismo ideológico pra falar asneiras! Que a obra continue com o mínimo de intercorrências possível!

    2. Vai visitar a iniciativa privada das linhas 8 e 9 que está em vias de perder a concessão de tão ruim que é.

      1. Problema da estatal é que só tem uma, se dá errado ela erra em todas.
        Privada tem uma variedade (deveria ter), tem mais opções

        Lógico que aí entra problema estrutural no fiscal das privadas (que seria o governo) mas se este fosse bom mesmo até uma estatal funcionária legal. Infelizmente meu amigo tá difícil.

        Esse negócio das L8 e L9 acho que só vai parar quando a galera pegar uma estação tipo a de Osasco, onde se encontram as duas, entrar na estação invadir os trilhos e protestar pelo fim dessa baderna antes que o próximo “incidente” vire um acidente com vítimas fatais. Mas cobrar isso do fiscalizador neh, o estado, porque cobrar a viamobilidade não resolve muito se nem o ministério público tá conseguindo….

    3. todas as obras de infraestrutura são feitas por empresas privadas em contratos com o governo. não existe empresa estatal de construção pesada no Brasil.

      a linha 6 está em atraso, já era para estar operando. então não tem eficiência nenhuma. a única vantagem dessa PPP é que se tiver atraso, a culpa e os custos é única e exclusivamente da linha uni. por isso ela está tocando a obra no ritmo normal. diferente das outras PPP e concessões, onde o estado acaba pagando multa por atraso, mesmo a responsabilidade pelo atraso ser das empreiteiras, que não recebem punição nenhuma.

      quanto maior o investimento, maior o retorno. se a linha uni está investindo 25 bilhões nessa PPP, o retorno ao final de 30 anos de contrato será no mínimo de 50%. ou seja, a linha vai custar para os cofres do estado no mínimo 50 bilhões. ou você acha que a linha uni vai tirar dinheiro do bolso dela? seria mais econômico esse investimento via BNDES ou outros bancos de fomento.

      o que precisa acontecer no Brasil é uma modernização das leis a fim de tornar mais ágeis, mais econômicos e mais confiáveis os contratos firmados entre o ente privado e as estatais, para não ter uma novela

      1. Vc esquece que move sp tava envolvido na lava jato só aí atrasou um ano .

        A move sp tinha as três maiores construtoras do BR na época petrolao e lava jato

  2. Poderia ser estudado um prolongamento da Linha 6 a leste/sudeste de São Joaquim até a estação Ipiranga.

    Assim, no futuro, as linhas 6 e 16 se encontrariam nesse trajeto, e, além disso, a estação Ipiranga se tornaria um grande “hub” de linhas/conexões: L5; L6; L10; e L15.

    A L6, assim como a L5, ambas em Ipiranga, contribuiriam para desafogar a Linha 2 futuramente.

    Afinal, não basta só ficar puxando a L2 e esperar saturar totalmente (o que é óbvio que vai acontecer) para só depois começar a ver o que pode ser feito (como muitos pensam).
    Tem de se pensar em alternativas, no curto prazo sobretudo, desde já!

    1. Seria mais interessante esticar a L-6 ate a Cidade Tiradentes, assim aliviando as linhas 3-Vermelha e 11-Coral, L-16 e um sonho impossível, L-6 ate o extremo leste, nem tanto…

      1. Qualquer linha até o extremo leste demoraria para sair, tanto faz ser L6 ou L16.

        E não fazendo a L16, mata a possibilidade de uma linha correndo paralela à L2 na região dos Jardins, onde muita gente também trabalha.

        Além disso, a chegada da L2 na Penha vai desafogar bem as linhas citadas por você. Mas aí será preciso pensar na L2 (que não deve e nem pode levar toda essa demanda sozinha nas costas, com o agravante ainda de tornar bem complicada a continuação da viagem para quem vem da L15, por exemplo, além da L10, e os usuários da estação Sacomã)… senão, será só “desvestir um santo (L2) para vestir outro (L3/L111)”.

    2. Seria interesante a linha 6 ir para o Sacomã e de lá seguir mais ou menos o trajeto da finada 18 até o paço de SBC, nessa expansão ela contaria com integração com as linhas 20, 16, 5, 2, com o Arco-Sul da CPTM, com o expresso tiradentes e com o BRT-ABC.

  3. No mínimo, a Linha 6 – Laranja tem que chegar na Linha 10 – Turquesa. Poderiam ampliá-la até a região da Vila Alpina.

    1. Para isso, a L6 cortaria a L2.

      Particularmente, não vejo grande necessidade disso com a L15 finalizando em Ipiranga e, por conseguinte, encontrando L6 (se esta fosse expandida até Ipiranga) e L5 (se os planos de sua expansão saírem do papel), além da L10 que já existe ali.

      Mais importante seria a L5–LILÁS passar por Ipiranga e finalizar em ORFANATO (ponto mais próximo logo após Ipiranga), de modo a absorver para ela (L5) parte da demanda da L2 entre Orfanato e Guarulhos, reduzindo seu carregamento justamente uma estação antes de Vila Prudente, onde o “bicho” começa a pegar (assim como também em Tamanduateí e Sacomã).

  4. Lima,

    Você está resgatando a finada Linha 18–Bronze no corpo da Linha 6, o que custaria ainda mais caro… Adivinha qual a chance de isso ser feito?! 😆 rs…

    Dessa forma, é melhor ressuscitar o monotrilho mesmo da L18, porém fazendo ele passar por Tamanduateí, em vez de apenas finalizar nesta estação, e seguir até Ipiranga, onde também poderia encontrar as linhas 5–Lilás e 6–Laranja, além do monotrilho da L15. Assim, a sua demanda seria melhor distribuída pela rede de fato.

    Enfim, a “proposta” de trazer a Linha 6–Laranja até Ipiranga (e a Linha 5 até Orfanato, passando por Ipiranga também) ainda me parece mais factível para resgatar a Linha 2 no futuro de uma superlotação absurda (o que já é certo que vai acontecer)!

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