Acordo é assinado para retomar obras da estação Gávea, que pode ficar pronta em 2027

Governo do Rio, concessionária, construtoras e Ministério Público assinaram Termo de Conduta que ainda precisa ser homologado pelo Tribunal de Justiça. Governador Cláudio de Castro prevê reinício das obras em dezembro
Metrô do Rio de Janeiro
Metrô do Rio de Janeiro

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a conclusão das obras da estação Gávea, do Metrô do Rio de Janeiro, foi assinado nesta quarta-feira (2), no Palácio Guanabara, sede do governo do estado.

O documento havia sido aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) recentemente e o próximo passo era a assinatura do acordo pelo entes envolvidos, incluindo a concessionária MetrôRio, o consórcio RioBarra, o Ministério Público e o governo.

A próxima estapa será a homologação pelo Tribunal de Justiça (TJ-RJ). Após isso, ocorrerá a assinatura do Termo Aditivo do contrato firmado entre a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade (Setram), a RioTrilhos, o MetrôRio e as construtoras.

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Em coletiva, o governador Cláudio Castro afirmou que as obras deverão começar até o final de 2024 e durarem cerca de três anos. Ou seja, a nova estação da Linha 4 pode ficar pronta até 2027, mas é mais provável que isso ocorra em 2028.

A obra será assumida pela MetrôRio, concessionária que opera as linhas da cidade, e que investirá cerca de R$ 600 milhões no projeto. Outros R$ 97 milhões serão bancados pelo governo, mas o valor pode subir.

Estação Gávea será uma extensão a partir de São Conrado
Estação Gávea será uma extensão a partir de São Conrado (GE)

O TAC prevê que a concessionária Rio Barra, que detém a concessão da Linha 4, desista do projeto e o repasse à MetrôRio. Além disso, os envolvidos se comprometem a encerrar pedidos de requilíbrio de contrato que estavam em curso.

A MetrôRio terá mais 10 anos adicionados ao tempo de concessão como forma de recuperar o investimento.

“Somente após a retirada da água, que hoje auxilia na sustentação do espaço da estação, é que vamos ter uma melhor noção do tempo que a obra vai levar”, disse Cláudio de Castro.

A nova estação Gávea, que foi parcialmente construída e preenchida com água para manter os túneis e poços estáveis, irá inaugurar um trecho de via a partir da estação São Conrado, que no futuro pode ser levado em direção ao centro da cidade.

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9 comments
  1. 10 anos de concessão pra construir – parcialmente – uma única estação e com a passagem mais cara do Brasil…

    1. Não está caro, e vou explicar o porque. O MetrôRio não tem passageiros suficiente para bancar a operação das 3 linhas por um valor menor. Hoje as três linhas transportam 650 mil passageiros, o que eh bem menos do que transporta 3 linhas metroviárias de São Paulo. Então, o que faz a passagem lá ser mais cara do que a nossa não eh o fato de ser uma operadora privada, mas a quantidade de pagantes. Tão eh verdade que a nossa linha 5 Lilás tem um custo para o governo bem menor, cerca de 2,65 reais por passageiro, mesmo sendo operada por uma empresa privada.

  2. o que está acontecendo erros de português constantes nos sites de transporte e aviação, eta método PAULO FREIRE

    1. Eri, é triste admitir isso, mas existe um culpado: chama-se Google. Ele divulga páginas de qualquer tipo, sejam textos autorais como os nossos, sites que copiam conteúdo dos outros sem um pingo de vergonha e a turma que só reproduz releases e cria títulos distorcidos.

      Resumo da ópera: enquanto nós perdemos um tempo precioso analisando a informação, buscando mais dados, produzindo textos e às vezes imagens próprias, outros sites só colam textos alheios e saem na frente. Na correria para não ficar atrás, acabamos cometendo erros e não há tempo de voltar porque logo em seguida já tem assunto novo pipocando e a roda continua a girar. Estamos tentando virar esse jogo, mas está difícil por enquanto porque o tal Google também controla a publicidade na internet e fica com a maior parte da receita.

      Se ver algo errado e puder nos avisar, agradeço.

  3. Acredito ser um acordo razoável, principalmente pela unificação da concessão. Se fossem linhas separadas até faria sentido, mas como a L4 é uma “extensão” da L1… Quanto aos 10 anos a mais de concessão, acho que faz sentido pelo valor a ser desembolsado pela concessionária, só comparar com os futuros contratos aditivos das linhas 4 e 5 aqui de SP. Podem me chamar de iludido, mas acredito que esse é um primeiro passo para destravar a ampliação do sistema metroviário do Rio.

  4. Esse acordo era o possível. Vai faltar a escavação do túnel entre Leblon e a Gávea, que só não ocorre pelo estado de penúria fiscal que se encontra o estado do RJ.
    Só haverá expansão consistente da rede quando se fizer a lição de casa nas contas públicas.

    1. Vou fingir que acredito nesse raciocínio, que até seria correto, mas tão simplório assim pro caso do Rio de Janeiro… O atual desenvolvimento… suas razões… não teve nada a ver com contas em dia ou a falta disso.
      Com todo o respeito.

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