O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a conclusão das obras da estação Gávea, do Metrô do Rio de Janeiro, foi assinado nesta quarta-feira (2), no Palácio Guanabara, sede do governo do estado.
O documento havia sido aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) recentemente e o próximo passo era a assinatura do acordo pelo entes envolvidos, incluindo a concessionária MetrôRio, o consórcio RioBarra, o Ministério Público e o governo.
A próxima estapa será a homologação pelo Tribunal de Justiça (TJ-RJ). Após isso, ocorrerá a assinatura do Termo Aditivo do contrato firmado entre a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade (Setram), a RioTrilhos, o MetrôRio e as construtoras.
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Em coletiva, o governador Cláudio Castro afirmou que as obras deverão começar até o final de 2024 e durarem cerca de três anos. Ou seja, a nova estação da Linha 4 pode ficar pronta até 2027, mas é mais provável que isso ocorra em 2028.
A obra será assumida pela MetrôRio, concessionária que opera as linhas da cidade, e que investirá cerca de R$ 600 milhões no projeto. Outros R$ 97 milhões serão bancados pelo governo, mas o valor pode subir.
O TAC prevê que a concessionária Rio Barra, que detém a concessão da Linha 4, desista do projeto e o repasse à MetrôRio. Além disso, os envolvidos se comprometem a encerrar pedidos de requilíbrio de contrato que estavam em curso.
A MetrôRio terá mais 10 anos adicionados ao tempo de concessão como forma de recuperar o investimento.
“Somente após a retirada da água, que hoje auxilia na sustentação do espaço da estação, é que vamos ter uma melhor noção do tempo que a obra vai levar”, disse Cláudio de Castro.
A nova estação Gávea, que foi parcialmente construída e preenchida com água para manter os túneis e poços estáveis, irá inaugurar um trecho de via a partir da estação São Conrado, que no futuro pode ser levado em direção ao centro da cidade.
10 anos de concessão pra construir – parcialmente – uma única estação e com a passagem mais cara do Brasil…
É isso ou desativar o metrô.
Não está caro, e vou explicar o porque. O MetrôRio não tem passageiros suficiente para bancar a operação das 3 linhas por um valor menor. Hoje as três linhas transportam 650 mil passageiros, o que eh bem menos do que transporta 3 linhas metroviárias de São Paulo. Então, o que faz a passagem lá ser mais cara do que a nossa não eh o fato de ser uma operadora privada, mas a quantidade de pagantes. Tão eh verdade que a nossa linha 5 Lilás tem um custo para o governo bem menor, cerca de 2,65 reais por passageiro, mesmo sendo operada por uma empresa privada.
o que está acontecendo erros de português constantes nos sites de transporte e aviação, eta método PAULO FREIRE
Eri, é triste admitir isso, mas existe um culpado: chama-se Google. Ele divulga páginas de qualquer tipo, sejam textos autorais como os nossos, sites que copiam conteúdo dos outros sem um pingo de vergonha e a turma que só reproduz releases e cria títulos distorcidos.
Resumo da ópera: enquanto nós perdemos um tempo precioso analisando a informação, buscando mais dados, produzindo textos e às vezes imagens próprias, outros sites só colam textos alheios e saem na frente. Na correria para não ficar atrás, acabamos cometendo erros e não há tempo de voltar porque logo em seguida já tem assunto novo pipocando e a roda continua a girar. Estamos tentando virar esse jogo, mas está difícil por enquanto porque o tal Google também controla a publicidade na internet e fica com a maior parte da receita.
Se ver algo errado e puder nos avisar, agradeço.
Falta vírgula no seu comentário, Eri…
Acredito ser um acordo razoável, principalmente pela unificação da concessão. Se fossem linhas separadas até faria sentido, mas como a L4 é uma “extensão” da L1… Quanto aos 10 anos a mais de concessão, acho que faz sentido pelo valor a ser desembolsado pela concessionária, só comparar com os futuros contratos aditivos das linhas 4 e 5 aqui de SP. Podem me chamar de iludido, mas acredito que esse é um primeiro passo para destravar a ampliação do sistema metroviário do Rio.
Esse acordo era o possível. Vai faltar a escavação do túnel entre Leblon e a Gávea, que só não ocorre pelo estado de penúria fiscal que se encontra o estado do RJ.
Só haverá expansão consistente da rede quando se fizer a lição de casa nas contas públicas.
Vou fingir que acredito nesse raciocínio, que até seria correto, mas tão simplório assim pro caso do Rio de Janeiro… O atual desenvolvimento… suas razões… não teve nada a ver com contas em dia ou a falta disso.
Com todo o respeito.