O Metrô de São Paulo lançou a licitação de sistemas de alimentação elétrica, telecomunicações e auxiliares da Linha 2-Verde em dezembro do ano passado como um dos principais contratos para viabilizar a expansão até a Penha.
O certame envolve não apenas instalar os sistemas citados pelo novo trecho de oito estações, mas também adequar e modernizar a infraestrutura em toda a extensão operacional. Portanto, se trata de um contrato robusto e crucial para os planos de expansão da malha metroviária.
Ainda assim, apenas um participante compareceu à sessão de entrega de propostas realizada em julho após alguns adiamentos, a Agis Construção. Realizada em duas fases, a licitação previu primeiro a abertura da proposta técnica, que foi considerada apta pelo Metrô em 7 de novembro.
Nesta semana, a companhia abriu o segundo envelope, onde consta o valor pedido pela Agis: R$ 2.174.939.932,25. Sim, são quase R$ 2,2 bilhões pelo serviço, um montante bastante elevado e que seria suficiente para construir cerca de 2 km de uma linha de metrô.
Não há como avaliar se a proposta é coerente com o escopo já que, como não houve outros participantes, falta ao menos um valor de referência.
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O Metrô possui um orçamento e que serve de parâmetro para suas análises, mas ele é mantido em segredo para não influenciar a licitação. Não por menos, a comissão de licitação afirmou na ata da sessão que a “proposta será submetida a um exame mais apurado” e que publicará o resultado da análise assim que ele for concluído.
A Agis Construção surgiu da junção da construtora Ferreira Guedes dentro do antigo grupo Construcap e que ainda inclui a Adtranz, que atua no segmento metroferroviário e de energia. Em setembro, a empresa assinou contrato com o Metrô para concluir as obras da Linha 17-Ouro.
Este é o reflexo da própria postura dos metrôviarios, durante a execução dos contratos fazem exigências absurdas das empresas acabando com toda a margem financeira do contrato, isto quando não quebram as empresas. A consequência desta postura é que as poucas empresas que se dispõem a trabalhar para o metrô colocam o preço nas alturas já provisionando dinheiro para cobrir custos extras. Só a privatização vai resolver esta questão.
As únicas exigências dos metroviarios são ao metrô e ao governo do estado, em nenhum momento eles fazem exigências pra empresas privadas, até pq eles não ganhariam nada fazendo isso.
Como a PPP da linha “Amarela”…?
Obra com atrasos (anos)…?
Obra com aumentos (incalculables)…?
Obra com impericia técnica, responsáveis inclusive por mortes…?
Faça-me o grande favor de pesquisar…
Que tem a ver com isto os metroviários…?
Bom dia…
Todos projetos elaborados, fiscalizados e licitados por metroviários.
Então?
fiscalizados por empresa contratada
licitados, logo não foi o metrô que executou.
e contratos firmados com pessoas q nem de carreira no metrô são, possuem cargos comissionados.
se o Brasil fosse sério, o consórcio que atrasou as obras pagaria multas pesadas. quem assinou e elaborou o contrato com multas altíssimas, com prejuízos bilionários ao estado, deveria estar preso. mas no Brasil, não pega nada.
vamos lembrar que terceirizaram as bilheterias, o cara fugiu com o dinheiro e não pagou, e ficou por isso mesmo.
Só a privatização vai resolver esta questão!?
Deverias se informar e estudar melhor o caso, no momento de expandir a malha as concessões pela iniciativa privada como a CCR entre outras se omitem, preferindo gastar milhões em publicidades enganosas em Revistas especializadas, Rádios, TV’s, e até ajudando ONG’s sem nenhuma conexão com a mobilidade no interior, iludindo a população, e pagando dividendos aos acionistas bancados pelo Estado. Eles só aparecem quando recebem toda a infraestrutura estiver pronta sempre bancadas pelo Estado e ainda sim cortando custos para fornecer um serviço de pior qualidade como está sendo o caso da ENEL, como também está sendo o caso da Via Mobilidade. Então todo o dinheiro gasto, oriundo do bolso da população, usado na implantação dessas linhas servirá, no final das contas, para atender a interesses privados. Seria diferente se ajudassem a expandir a malha de trilhos, mas as evidencias não conduzem a isto e não acontece e nunca acontecerá. Ocorrerá a simples transferência do patrimônio público construído com os bilhões de reais dos contribuintes nas mãos de um punhado de empresa (que ainda por sinal comprarão a concessão com financiamento público).
É necessario ver o escopo, antes de falar se ta caro ou barato
Em obras e licitação de grande porte para facilitação de avaliação é conveniente se desmembrar em várias especialidades, principalmente quando a execução de uma não interfere na outra, assim sistemas de alimentação elétrica, equipamentos, telecomunicações, alvenaria, construção e montagem entre outras.
Desta forma seriam presentes múltiplas empresas, com a coordenação pelo Metrô, ou se corre o risco de ocorrer o aconteceu com a Linha 17-Ouro em que a punição por abandonar a obra foi abonar para construir a extensão da Linha 15-Prata!
É fundamental em engenharia que as construções e montagens devam ter seu organograma cumprido dentro do prazo e não se adicione inúmeros aditivos alterando o escopo e o orçamento original, e quando concluída não ocorra o mesmo que já acontece.
Também neste principio, existe um ditado que diz “Em engenharia, quando as construções e montagens inconclusas conforme o planejado, os gastos com ás desmobilizações, retomada, mobilização e comissionamento que é um processo detalhado de averiguação e testes, a única coisa que é certa é o prejuízo”
Esta obra da Linha 2-Verde é a mais importante das expansões do Metrô, assim como já comentaram a maioria dos que me antecederam, não poderá ter descontinuidade, o que seria uma insensatez, não se pode os governantes continuarem a criar falsas expectativas na população de múltiplas obras serem feitas de forma simultânea sem concluir nenhuma!