Depois dos desentendimentos entre o governo do estado e gestão de Dilma Rousseff, que de uma parceria com recursos do PAC se transformou num embate em que até o monotrilho teve sua viabilidade questionada, agora, com o governo Temer supostamente aliado da gestão Alckmin, a situação da Linha 18-Bronze continua sem solução.
Nesta semana, o governador decidiu jogar para o governo federal a culpa pelo atraso do projeto, que ainda não começou apesar de licitado há meses: “Nós aguardamos o financiamento federal. Não temos como executá-la se não tivermos o financiamento. O Ministério da Fazenda e a Secretaria do Tesouro Nacional ainda não deram um posicionamento”, disse Alckmin ao jornal Diário do Grande ABC.
A informação, no entanto, foi contestada pelo Ministério da Fazenda que não há empecilhos para que a obra siga em frente. A questão envolve a renegociação da dívida dos estados, o que permitiria ao governo de São Paulo contrair um novo empréstimo para financiar cerca de 400 milhões de reais em desapropriações. O problema agora é que a lei complementar que define a mudança no cálculo da dívida está parado no Senado.
Enquanto isso, o consórcio VEM ABC, responsável pela PPP, segue com os projetos executivos, enquanto espera que governo entregue os terrenos necessários para a construção da linha, que terá cerca de 15 km, 13 estações e demanda estimada em 314 mil pessoas transportadas por dia.
A Hora de Iniciar as Obras da Linha 18 Bronze do Metrô em Monotrilho Tem Que Ser Agora e Essa