Alstom fornecerá 36 trens para as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda

Fabricante francesa foi escolhida pela ViaMobilidade Linhas 8 e 9 para suprir concessão com novas composições que substituirão parte da frota cedida pela CPTM
Série 9000 da Alstom (CPTM)

A Alstom anunciou nesta terça-feira, 20, que foi escolhida pela ViaMobilidade Linhas 8 e 9 como fornecedora de 36 novos trens que serão usados nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda na concessão de 30 anos assinada no final de junho.

A fabricante francesa revelou que as composições serão do modelo Metropolis, que já opera na CPTM na Série 9000. Os novos trens serão equipados com sistema de controle de trens ATC, que é usado atualmente em ambos os ramais, a despeito de existir um projeto de conversão para o padrão CBTC.

“Estamos imensamente satisfeitos com a escolha da ViaMobilidade pela Alstom para fabricar os novos trens das Linhas 8 e 9, apoiando os planos do Governo do Estado de fornecer transporte público seguro, confiável e eficiente para os passageiros em São Paulo. Isso reforça a posição da Alstom como um provedor de mobilidade verdadeiramente global com soluções inovadoras que são calibradas para as necessidades de cada cliente”, afirmou Pierre Bercaire, diretor executivo da Alstom Brasil.

Cronograma de entrega dos novos trens da concessão

Os 36 trens serão produzidos na unidade da Taubaté, que está recebendo investimentos para dobra sua capacidade, afirmou a Alstom. Mais de 500 empregos diretos serão criados por conta das novas encomendas fechadas pela empresa, incluindo 22 trens para a Linha 6-Laranja, adquiridos pela Acciona/Linha Universidade.

Substituição dos trens da Série 7000 avariados

A encomenda de 36 composições feitas pela ViaMobilidade sugere que a concessionária optou por substituir dois trens da Série 7000 que estão avariados e que por contrato deveriam ser recuperados. Durante a fase de questionamentos sobre o edital de concessão, foi aventada a hipótese de ampliar o número mínimo de trens de 34 para 36 unidades a fim de cobrir a lacuna criada pelas duas composições danificadas.

A Alstom deverá entregar o primeiro novo trem até o 18º mês após a assinatura do contrato, ou seja, em 31 de dezembro de 2022. Essa composição deverá iniciar operação até o final de março de 2023, segundo cronograma previsto no contrato. Os últimos trens da encomenda deverão ser entregues à ViaMobilidade em dezembro de 2023.

A nova concessionária assumirá a operação das duas linhas da CPTM a partir do dia 26 de janeiro de 2022.

Trem da Série 7000 avariado e que poderia ser recuperado pela ViaMobilidade (Jean Carlos/SP Sobre Trilhos)

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10 comments
  1. Eu já esperava a ViaMobilidade comprar mais dois trens, não fazia sentido recuperar dois trens que seriam operados pela CPTM (até quando né? kkkk), de qualquer forma não faz sentido consertar dois trens para outra operadora usar e a própria VM operar trens mais antigos no lugar. O que me surpreendeu foi a escolha da Alstom, ainda mias fabricados no BR, pelo histórico da ViaQuatro/Mobilidade, seria um trem da Hyundai ou CAF visto que a empresa já tem muita experiência com manutenção e operação de trens dessas fabricantes. Particularmente espero trens com uma aparência como os 2500…

  2. Terão a aparência dos 9000, mas eu acho que são trens muito datados, da década passada e poderiam produzir trens com design mais moderno e arrojado, bem diferentes do que a CPTM tem no momento!

  3. Os trens da serie 9000 são lindos! Espero que tenham bancos estofados como os trens da Linha 4-Amarela!

  4. Também acho os trens da série 9000 muito bonitos, principalmente pelo seu formato mais quadrado.
    Os trens série 8500 CAF tem uma frente “cabeçuda”, alguns o apelidaram de trem Série Larissa Manoela.
    KKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!

  5. Putz, começaram mal.

    Trem 9000 é um dos, se não o pior trem da cptm, sem estofamento, com layot péssimo. Praticamente um trem de carga no qual se arrancam os bancos para os animais irem em pé.

    Melhores trens sem dúvida são os trens da série 7000 e 2700 que além de bonitos, possuem assentos confortáveis e em boa quantidade para os clientes. Além do mais, com os efeitos da pandemia que impactaram diretamente no homeoffice e redução do números de passageiros, pode-se esperar que não veremos tão cedo, se é que ainda veremos algum dia linhas com movimentações de 500 mil ou 1 milhão de passageiros. O quê não justifica sacrificar o conforto do cliente em detrimento de maior espaço dentro dos vagões para se caber mais.

    1. Quem começou mal foi você nesse comentário. Pela primeira vez, vejo um cidadão reclamando porque não quer trens novos. É cada uma!

      1. Interpretação de texto pelo jeito não é seu forte. Em um país onde muitos terminam o ensino médio sem saber ler ou escrever não me surpreende este tipo de comentário.

  6. É Rafael infelizmente em uma região metropolitana com mais de 20 milhões de habitantes como a de São Paulo, o conceito de ofertar mais espaço para o embarque e carregamento sobrepõe o de oferta de assentos e conforto.

    1. Pois é, região metropolitana com mais de 20 milhões de habitantes que estão revendo seus hábitos e se adequando à uma nova rotina. Homeoffice, e-comerce, horários flexíveis, prédios multiuso (comércio, residência e escritórios) vieram pra ficar e sem volta. Antes, linhas 8 e 9 transportavam juntas 1 milhão de pessoas e hoje? Acreditar que este número vai voltar é ser muito sonhador, de qualquer forma vamos observar, o tempo dirá.

      Só acredito que não há razões para projetar trens que visam transportar os cidadãos feito gados seja interessante para o futuro. Mas….

      1. Falou o cidadão com mestrado em ortografia, que não sabe utilizar vírgulas em uma simples frase.

        Se não quer utilizar os trens da Alstom, vá a pé. Eu hein!

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