Um anúncio realizado na Linha 15-Prata nesta quinta-feira (23) causou um misto de euforia e confusão nos usuários. Nele, o Metrô avisava aos passageiros que o trecho entre Oratório e Vila União passaria a funcionar em horário pleno e com cobrança de tarifa a partir do dia 30 de agosto. Logo, a informação foi suprimida e negada pela empresa.
“A mensagem emitida na manhã de hoje na Linha 15-Prata foi equivocada. A extensão do horário de operação da Linha 15-Prata irá ocorrer gradativamente, de acordo com a evolução, desempenho e resultados obtidos nos testes que vêm sendo realizados nos finais de semana. A previsão é de que estes testes, que obedecem a padrões internacionais e são fundamentais para a verificação da maturidade dos equipamentos, sistemas e interfaces, se encerrem ainda neste semestre, dando início a operação comercial“, diz nota do Metrô enviada à redação no início da noite.
O estranho da situação é que aparentemente houve uma ordem para divulgar a informação, incluindo a produção de material para isso, mas tudo mudou sem uma clara explicação.
A Linha 15-Prata, a primeiro de monotrilho em São Paulo, teve um novo trecho de quatro estações aberto no dia 6 de abril, mas em operação assistida das 10 às 15 horas, horário que foi ampliado em duas horas no final de julho. Pelo ineditismo do ramal, que mescla o uso do modal de monotrilho e operação sem condutor (sistema CBTC) os testes têm sido extensos. Desde a abertura das duas primeiras estações eles são realizados quase em todos os fins de semana além de em horários após o encerramento do serviço.
No último fim de semana, no entanto, uma simulação de operação comercial foi realizada no domingo (19) e contou com 17 composições circulando ao mesmo tempo e em velocidade mais próxima da projetada. É um sinal de que os testes estão chegando a uma fase mais “madura”, porém, a Linha 15 carece de uma fonte de fornecimento de energia para dar conta de uma demanda grande de passageiros.
Essa fonte é a subestação Camilo Haddad, ao lado da estação do mesmo nome. É ela que alimentará a linha, porém, não está em funcionamento ainda. Para suprir o trecho com energia elétrica, o Metrô utiliza a Linha 2-Verde, mas há uma restrição para não afetar essa operação.
Demora para chegar a São Mateus
Como já citado pelo site, as obras de expansão da Linha 15 perderam ritmo nos últimos meses. Segundo o secretário Clodoaldo Pelissioni, há problemas com a empresa Azevedo & Travassos, responsável pelas obras civis complementares de acabamento, instalação hidráulicas, comunicação visual, paisagismo e reurbanização das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. Jardim Planalto, por exemplo, já é esperada apenas para setembro enquanto as demais devem ficar prontas somente no final do ano.
Veja também: Concessão da Linha 15-Prata tem leilão adiado para novembro
Monstrotrilho. Monolixo. Feio e não dará conta do recado.
Monotrilho. Tá mais pra minitrilho, não passa de Oratório.
Má gestão aliado a falta de planejamento e incompetência do governo, simples assim.
Tudo é culpa dos outros, nunca deles!
Vai chegar final do ano e vai ficar para o 1ºsemestre de 2019….
É simplesmente ridículo,gostam de fazer o povo de trouxa mesmo.
Realmente esse monotrilho é uma vergonha, estourou em tudo, prazo, preço e paciência. Já são 5 meses em testes após inauguração pelo nosso querido ex governador picolé de chuchu, sem falar que os trens estão andando desde meados de fevereiro. Que testes são esses? Não vai dar conta do fluxo de usuários! Em suma uma elefante branco.
Eu não acompanho afinco esses testes, mas há registro na história do Metrô de São Paulo de operação assistida durar cinco meses ou mais?
Pelo que acompanho, sempre são três meses de testes, depois entra diretamente na operação comercial plena.
Tudo bem, compreendo que o modal é inédito em São Paulo (talvez do Brasil? Ouvi dizer que há um pequeno trecho no aeroporto de Porto Alegre), enfim, poderiam ter agilizado na entrega da estação de energia… o que me parece ser o maior empecilho para a entrega plena.
Sobre a demanda que colegas comentaram, concordo, não suportará em pouco tempo, pois, com a crescente especulação imobiliária que vejo tomar conta desse lado mais periférico da zona leste, não dou 10 anos para surgir algumas dezenas de torres/condomínios na extensão do trecho da linha prata como ocorreu com a Linha Vermelha e tantos outros exemplos na capital, por isso a necessidade a médio prazo de ampliar a linha verde que passará pela Avenida Conselheiro Carrão, atraindo, no mínimo, fluxo considerável da Linha Prata.
Enfim, eu só queria poder dizer que moro do lado do Metrô. 🙁