A Secretaria dos Transportes Metropolitanos informou nesta terça-feira que houve uma queda de 20% no movimento de trens do Metrô e CPTM e ônibus da EMTU. O dado foi divulgado pelo G1 e solicitado por este site, mas sem que tenhamos obtido qualquer resposta.
Apesar da redução visível no movimento, o governo do estado afirmou que manterá a mesma oferta de trens. Por meio de seu perfil no Facebook, o presidente da CPTM, Pedro Tegon Moro, listou ações que as empresas ligadas a STM tomarão nos próximos dias em relação à pandemia do coronavírus, entre elas suspender o benefício do passe livre com o retorno atrelado ao calendário escolar, recomendação para idosos evitarem o horário de pico, campanhas de prevenção e reforços em avisos sonoros e reforço de limpeza.
“Nesta terça-feira (17), nós gestores da CPTM, EMTU, Metrô e SPTrans nos reunimos para definir estratégias para garantir um bom transporte, preservando o direito de locomoção dos cidadãos durante essa crise“, explicou Moro.
O governo do estado enfatizou que as medidas em relação à frota não devem ser vistas como incentivo para uso do transporte público. Segundo a atual gestão, é recomendável evitar horários de pico e aglomerações além de manter higiene das mãos e evitar contato com olhos, boca e nariz.
Também nesta terça-feira, houve o primeiro caso de falecimento relacionado ao Covid-19 em São Paulo, um homem de 62 anos que não constava dos registros do governo. A previsão da equipe que administra as ações contra a pandemia no estado espera por um grande crescimento nos casos nas próximas semanas.
Como mostrou o site, pesquisa realizada no Reino Unido apontou que o transporte público amplia de forma considerável a chance de infecção respiratória grave. Segundo a BioMed Central, uma entidade responsável por publicações científicas britânicas, a chance de se contaminar dentro de vagões e ônibus é seis vezes maior que o normal.
Decisão acertada, se tira a oferta de trens, iria gerar lotação nos vagões, o que seria bem perigoso.