A CPTM lançou nesta semana um novo edital de serviços de manutenção para os trens das série 7000 e 7500. O site analisou o edital e traz a seguir alguns pontos importantes.
Segundo o documento, dentro do escopo estão também previstos a Revisão Geral de alguns trens e um processo de “revitalização”.
O processo de manutenção deverá englobar 27 composições, sendo 19 trens da Série 7000 e 8 trens da Série 7500. Todos os trens em questão estão retornando da ViaMobilidade após passar pelo processo de revisão Nivel F.

Escopo
O contrato está dividido em quatro eventos. Sendo eles:
- A – Manutenção corretiva e preventiva (27 trens)
- A1 – Revisão G (13 trens)
- B – Reparo de itens vandalizados e acidentes
- C – Revitalização da Série 7000 e 7500 (14 trens)
O Evento A se refere às manutenções de rotina dos trens. Elas deverão contemplar intervenções preventivas, corretivas, além de serviços auxiliares como limpeza técnica e controle de pragas.
A CPTM estabelece como indicadores mínimos para a qualidade da manutenção um índice de falha (MKBF) superior a uma ocorrência a cada 10 mil km (Falhas nível C de maior recorrência), disponibilidade de 93% e 88% (pico e vale) e tempo médio de reparo de 90 minutos.

O Evento A1 se refere a Revisão Geral de 13 trens. Ainda não estão definidas quais composições deverão passar pelo processo de revisão que envolve a desmontagem completa do trem e sua remontagem, visando atingir os níveis de qualidade e confiabilidade da fábrica.
A RG é realizada quando o trem atinge 2,4 milhões de quilômetros percorridos. A tolerância para sua realização é de 75 mil quilometros para mais ou para menos.
O Evento B se refere ao reparo de itens vandalizados ou acidentes. Muitas das ocorrências a eventos não previstos no controle normal de manutenção, sendo causados por postura irregular de passageiro, acidentes ou eventos climáticos extremos.
O Evento C tem como objetivo a realização de revitalização estética dos trens e ações pontuais na qualidade e conforto dos trens. O evento não é previsto em manuais de manutenção, tratando-se de ação para melhoria das composições e atualização de comunicação visual.
Dentre os itens que passarão por revitalização estão:
- Assentos dos passageiros
- Revestimento interno
- Visores e para-brisa
- Janelas
- Para-sol
- Caixa externa
- Máscara
- Para-choque
- Console de condução
- Bancos da cabine
- Portas

Custos e Prazo
A licitação em questão não teve seu orçamento divulgado. A CPTM revelou apenas o custo percentual das intervenções previstas nos quatro eventos, sendo elas:
- Evento A – Custo de 38,4% do contrato
- Evento A1 – Custo de 46,3% do contrato
- Evento B – Custo de 11,4% do contrato
- Evento C – Custo de 3,8% do contrato

O contrato possui prazo de 30 meses (dois anos e seis meses). O mesmo poderá ser prorrogado até o limite de 60 meses por meio de termo aditivo. O cronograma do contrato prevê a execução dos eventos da seguinte forma:
- Evento A – Meses 1 ao 30
- Evento A1 – Meses 9 ao 28
- Evento C – Meses 1 ao 30
- Evento C – Meses 5 ao 20

Rescisão antecipada
Em virtude da concessão das linhas 11, 12 e 13 para à iniciativa privada, o contrato de manutenção pode ser rompido de forma antecipada. O contrato exige que a CPTM informe a empresa responsável em até 180 dias para que haja tempo hábil para sua desmobilização.
O contrato de manutenção poderá ser sub-rogado, ou seja, assumido pela concessionária privada mediante acordo entre as partes.

Cabe citar que o evento de Revisão Geral dos trens deve ser finalizado posteriormente ao período de transição entre CPTM e a concessionária das linhas 11, 12 e 13, sendo este um risco relacionado ao cumprimento das atividades de manutenção pesada da frota.
Então já deve estar na hora da ViaMobilidade fazer o mesmo, só não sei se vão ter coragem de gastar grana para fazer uma revisão dessa.
Ou seja a visibilidade destruiu e agr a cptm tem q recuperar antes de dar de graça pra concessionária, o nível de apadrinhamento nesse estado tá absurdo, é mto fácil ser empresário assim
contrato estranho e contraditório
se a viamobilidade já fez a RF em todos os trens devolvidos como descrito no texto, então não deveria fazer a RG agora. ou seja, a viamobilidade não fez a RF ou fez com pendência. ou deveria ter feito a RG e devolveu para a CPTM sem a RG. deveria os trens q precisam de RG ser passado para a futura concessionária fazer.
os trens foram devolvidos em estado deplorável que ficam mais de um mês nas oficinas da CPTM fazendo reparos. ou seja, a CPTM está arrumando o trem para entregar para a terceirizada. a terceirizada tem prazo para fazer RG dentro do período de concessão. outra RG só daqui a 15 anos. é mais um custo altíssimo que o estado através da CPTM tem