Após consulta pública, governo inclui Estação União de Vila Nova na concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM

Estação, porém, está classificada como investimento contingente, sem qualquer previsão de sua construção definida em contrato
Estação União de Vila Nova será incluída na concessão das Linhas 11, 12 e 13 (Jean Carlos)
Estação União de Vila Nova será incluída na concessão das Linhas 11, 12 e 13 (Jean Carlos)

O projeto de concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM sofreu modificações após o período da consulta pública. Para os passageiros da Linha 12-Safira uma das principais conquistas foi a “reinclusão” da Estação União de Vila Nova.

União de Vila Nova deverá se localizar entre as estações de Comendador Ermelino e São Miguel Paulista. Esta parada, inclusive, está incluída no plano de negócios da CPTM.

Apesar da inclusão da estação dentro do mapa da concessão, ela está caracterizada como investimento contingente, isto é, não é uma obrigação dentro do contrato.

Estação União de Vila Nova reinclusa na concessão (SPI)
Estação União de Vila Nova reinclusa na concessão (SPI)

Para fins de comparação, a estação está no mesmo nível de prioridade que a extensão sul da Linha 13-Jade até Parque da Mooca. Ela pode ser construída, contanto que o governo autorize as intervenções dentro de um possivel aditivo contratual.

As informações mais atualizadas sobre a Estação União de Vila Nova é a possibilidade de finalização de estudos preliminares e definição de método construtivo ainda em 2024. A proposta da CPTM era de entregar a estação em 2028. Com a concessão, este prazo fica indefinido.

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13 comments
    1. Não há nada de engraçado, isso mostra quanto a concessão é nociva ao pagador de impostos, e benéfica aos acionistas bilionários da CCR.

      1. nociva é a opinião de algumas pessoas.
        a CPTM não tinha autorização para começar a obra, e não terminou nem os estudos. o fato de ter prazo nunca significou que iria sair do papel.
        nós que moramos em sp sabemos bem disso.
        gente que passa pano pro estado viu

        1. Não é passar pano, é simplesmente saber que seria construída, ainda que demorasse. Muito provável que não seja construída com a concessão, o que significa que demorará pelo menos 25 anos pra que seja obrigatório.

          1. sinto muito senhor lucas.
            Voce nunca teve a informação de que seria construida.
            A cptm nunca flaou que ia.
            O estado nunca falou que ia.
            Agora com a concessão, caso o governo assine que deve ser construida, ela irá, porque a empresa tem essa obrigação. Basta olhar a estação nova de ambuitá sendo levantada em tempo recorde porque nao é o estado que esta construido.
            Ou seja, agora mais do que nunca, voce tem que cobrar o estado para mandar fazer, e ela sai do papel em 2 anos ou menos.

            E se nao mandar, nao adiantar culpar a empresa e querer passar pano para o estado meu amigo. Sinto muito, agora vc tem a sua chance de cobrar os governantes pra fazer.

          2. O tempo de construção de Ambuitá tá praticamente igual às outras nesse mesmo trecho.

            E no fim das contas, a construção da estação AINDA depende do estado. Não está na obrigação do contrato.

    2. Ficar na mão da CPTM significa ser projetada, licitada e cancelada (o que ocorreu, dado que União de Vila Nova teve suas obras licitadas em 2014). Agora ninguém pergunta para onde foi o dinheiro dessa obra.

  1. Eu utilizo a Comendador Ermelino, uma estação antes da Futura União de Vila Nova, e sei como é difícil para os moradores da região do Jacuí/Pantanal acessar a CPTM, a nova estação seria extremamente benéfica para a população, porém, infelizmente é um “Investimento contingente”.

  2. Infelizmente pro governo e para a Cptm as milhares de pessoas que sentem todos os dias o descaso da falta de uma boa mobilidade para se dirigir ao trabalho ou a uma consulta médica ou outras coisas de grande importância não nos esqueceremos nas próximas eleições esse descaso

  3. Fico feliz que a estação esteja incluída dentro do projeto, e dependendo da concessionaria, espero que essa mesma tenha olhos para essa estação e a demanda que a mesma trará, só espero que quem vença seja outra concessionaria, podendo ser a própria TIC Trens, ou mesmo a CRRC em um modelo independente, assim, além da linha estar em mãos de quem já opera a anos linhas de trens, trará tambem toda a tecnologia mais avançada do sistema ferroviário para toda alinha 12-Safira, que tem uma das maiores demandas ferroviárias das ferrovias de São Paulo

  4. Se não é obrigatório não será construída, nenhuma concessionária vai querer arcar com esse custo se não for por força do contrato, agora se o Estado fizer os famosos “equilíbrio de contratos” leia-se, der mais dinheiro… vai virar moeda de troca

  5. É óbvio que a concessionária vai construir essa estação e a extensão sul da L13. Isso tá no contrato com investimento contingente para depois a concessionária negociar com o Estado mais 25 anos de concessão. Nada vem de graça, e nesse caso, acho muito justo.

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