O navio MSC Illinois III chegou ao litoral brasileiro no começo do mês e desde então “passeou” por vários portos até finalmente ancorar em Santos. Dentro dele está o S29, primeiro de 19 novos trens Innovia 300 que serão usados na Linha 15-Prata.
Segundo o Metrô de São Paulo, a embarcação atracou em Santos na noite da terça-feira, 15, após várias mudanças no cronograma. A previsão inicial era que o MSC Illinois III chegasse no porto paulista no dia 4 de outubro.
O novo trem da Série S foi entregue oficialmente na China em julho e semanas depois foi levado a um porto próximo à Xangai para embarque rumo ao Brasil.
O processo tem sido semelhante ao que ocorreu com o N01, primeiro trem fabricado pela BYD para a Linha 17-Ouro.
Assim como ele, o S29 será desembarcado do navio e ficará até 45 dias em Santos à espera da liberação aduaneira.
Após ser liberada, a composição terá os sete carros embarcados em carretas que subirão a serra até o Pátio Oratório, na Zona Leste da capital.
Nos próximos meses, o trem passará por testes estáticos e dinâmicos antes de ser comissionado e passar a integrar a frota ativa da Linha 15-Prata.
Embora pertença à outra frota, o S29 é bastante similar aos trens da Frota M, que foi fabricada pela Bombardier (hoje parte da Alstom) em uma unidade em Hortolândia, no interior de São Paulo.
Os 19 trens se juntarão às 25 unidades operacionais já que duas foram perdidas em acidentes. Com os 44 trens, a Linha 15 poderá atender um trecho maior e com intervalos menores, que irá de Ipiranga até Jacu Pêssego.
Com relação ao S29, possuíra melhorias adicionais incorporadas, em relação ao excesso de vibração que é percebido na linha paulista, o que não ocorre em monotrilhos convencionais de médio porte de outras empresas e em outras localidades, ou se necessitar de um componente específico que só uma “montadora” fornece, aí se ficará refém como foi o caso de alguns componentes exclusivos do trem monotrilho Innovia 300 que está sendo montado pela CRRC na China, a não ser que se desenvolva um fornecedor, nesta hora que se vê a importância das padronizações, que só quem possua expertise consegue entender.
Assim como ocorreu com a série 7000 da Alstom, mais duas composições semi novas foram perdidas em acidentes, e ao que parece irão virar sucata por conta de falta de componentes sobressalentes com grande prejuízo para o erário e a população!
Estas informações deveriam ser importantíssimas para se poder avaliar o desempenho, comprometimento e qualidade de uma empresa montadora idônea destes sistemas.
7000 é da CAF e custaria alto pra reformar essas composições, não foi por falta de componentes – como já te explicaram milhões de vezes. Esse Innovia 300 é uma PARCEIRA entre Alstom e CRRC, o trem é o exato modelo da Bombardier.
Menos…