ARTESP vai absorver 400 funcionários da EMTU

Agência de Transportes do Estado de São Paulo passa por grande reformulação para assumir papel fiscalizador das concessões
André Isper, diretor-presidente da Artesp (Jean Carlos)
André Isper, diretor-presidente da Artesp (Jean Carlos)

A ARTESP, Agência de Transportes do Estado de São Paulo, está passando por uma grande reformulação. Dentre as mudanças está a absorção de funcionários da EMTU e dos setores de regulação de concessão sobre trilhos.

As informações foram dadas pelo Diretor-Presidente da agência, André Isper, ao Valor Econômico.

Isper, que atuava como secretário executivo da pasta de Parcerias em Investimentos, assumiu a presidência da agência após a aprovação da reestruturação do órgão.

A super agência deverá focar em uma grande renovação com foco na reestruturação de concessões e novas regras, principalmente no setor rodoviário. Agora a proposta é incorporar os transportes metropolitanos e ferroviários.

Para isso, a ARTESP deverá absorver cerca de 400 funcionários da EMTU, empresa que gerencia o transporte por ônibus em diversas regiões metropolitanas no estado, além do VLT da Baixada Santista.

VLT da Baixada Santista (Jean Carlos)
VLT da Baixada Santista (Jean Carlos)

No setor de trilhos serão incorporados 60 funcionários que realizam a fiscalização das concessões ferroviárias através da CMCP. Atualmente cinco concessionárias privadas atuam na operação e manutenção das linhas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do sistema metroferroviário.

Uma nova organização dentro da agência deverá delegar as atribuições por superintendências focadas em cada um dos modais específicos. Áreas focadas em reequilíbrios econômicos, impactos socioambientais e tecnologia serão implantadas.

ViaQuatro obteve lucro em 2023 (Jean Carlos)
ViaQuatro (Jean Carlos)

Com o crescimento das concessões sobre trilhos e da consequente demanda para gerenciamento das operações será necessário um reforço na agência que prevê a contratação de 142 profissionais.

A perspectiva é de que o órgão esteja totalmente focalizado no processo de fiscalização de todas as áreas referentes a transportes no estado. Seja eles sobre trilhos, pneus, hídricos ou aeroviários.

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  1. Artesp, vou te dar uma dica… na CPTM, que está acabando, tem cerca de 4mil ferroviários que podem ser absorvidos, e por incrível que pareça, conhecem muito de ferrovia. Portanto na há necessidade de abrir concurso para essas 142 novas vagas.

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  2. Em 13 anos de operação da EMTU na RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte, a única mudança real que o usuário enxerga é a padronização da pintura dos ônibus. Foram incapazes de realizar uma nova licitação no transporte intermunicipal da RM Vale, que já estava vencida quando a EMTU assumiu a região. Nem mesmo no deslocamento entre Jacareí e São José dos Campos, maior demanda entre cidades vizinhas na área de cobertura da EMTU no interior, não teve melhorias nesse tempo, como integração, abertura de linhas. Tem projeto pronto de BRT entre Jacareí e São José dos Campos, e esse 2016. Nada de sair do papel. E olha que a demanda é maior do que na Baixada Santista, que tem VLT.

    Esperar que ao menos, pior do que já está, não fique. Ao menos não terá mais a EMTU, que finge regular a operação na RM Vale.

  3. Será o provável destino do alto escalão e comissionados da CPTM, pessoal da base é carta fora do baralho Será demitido e terá que se sujeitar a salários de fome como terceirizado nas concessionárias.

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