Autopass ampliará para 12 estações projeto piloto de pagamento por aproximação

Tecnologia NFC está sendo usada de maneira limitada em algumas estações e chegará a paradas como Jabaquara, Ipiranga e Consolação
Bloqueio com tecnologia NFC (Autopass)

A Autopass, empresa que mantém o sistema de bilhetagem eletrônica nas estações do Metrô e CPTM, anunciou a expansão do projeto piloto de embarque via NFC (Near Field Communication), mais conhecido como pagamento por aproximação.

Segundo a empresa, apenas a estação João Dias possuía a tecnologia nos bloqueios mas desde o domingo, 12, também as catracas da Linha 7-Rubi na estação Palmeiras-Barra Funda passaram a oferecer a facilidade. Agora, 12 novas estações receberão bloqueios em que é possível pagar a passagem com cartões das bandeiras Mastercard, Visa e Elo.

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A lista de estações inclui Jabaquara (Linha 1-Azul), Ipiranga (Linha 10-Turquesa) e Consolação (Linha 2-Verde), mas a relação completa será divulgada no site da Autopass em breve.

A tecnologia contactless (sem contato) é amplamente utilizada em serviços de transporte público em várias partes do mundo e no Brasil funciona no Metrô do Rio, por exemplo. Em São Paulo, no entanto, a gestão anterior preferiu apostar no uso do bilhete QR Code para substituir o bilhete magnético Edmonson.

Bilhete QR Code impresso (GESP)

Dispensa de licitação está sendo analisada pelo TCE

A Autopass presta serviço para o Metrô e a CPTM por meio de um contrato indireto celebrado com a ABASP – Associação de Apoio e Estudo da Bilhetagem e Arrecadação nos Serviços Públicos de Transporte Coletivo de Passageiros do Estado de São Paulo. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, mas que foi criada por viações de ônibus que têm contratos com o governo estadual.

Por conta de realizar a gestão e concentrar os recebimentos das tarifas de todo o sistema, a Autopass cobra uma taxa de cada operação e repassa os valores de cada operador por meio de um sistema controlado pela ABASP.

A dispensa de um processo licitário para selecionar o fornecedor da tecnologia de bilhetagem eletrônica motivou a abertura de um processo no Tribunal de Contas do Estado em janeiro de 2022. No entanto, após mais de um ano, o caso segue sendo analisado pelo Conselheiro Robson Marinho.

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