O Metrô de São Paulo segue com o plano de reduzir o horário de funcionamento das bilheterias de suas estações. A medida tem sido implantada gradualmente e afeta parte das estações onde o movimento é pequeno em certos horários.
Em janeiro será a vez de cinco estações da Linha 15-Prata e 12 da Linha 1-Azul passarem a adotar o horário de operação entre 6h e 22h. No ramal de monotrilho o novo horário terá início 15 de janeiro e na Linha 1, em 29 de janeiro.
As estações são as seguintes:
- Linha 15-Prata – Estações Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba e São Mateus
- Linha 1-Azul – Estações Parada Inglesa, Jardim São Paulo, Santana, Luz, São Bento, Liberdade, São Joaquim, Vergueiro, Praça da Árvore, Saúde, São Judas e Conceição.
“Essa mudança será feita em razão do baixo volume de vendas nos horários de menor movimento – das 4h40às 6h e das 22h à 0h”, explicou a companhia.
A opção para quem precisar adquirir o bilhete é utilizar os meios digitais, máquinas de autoatendimento e a rede credenciada.
A Linha 15-Prata passará a ter o horário reduzido em todas as suas estações enquanto a Linha 1-Azul manterá o horário integral nas estações Tucuruvi, Portuguesa-Tietê, Armênia e Jabaquara seguirão com os guichês funcionando das 4h40 à 0h.
Medida teve início há um ano
Em 15 de janeiro do ano passado, o Metrô reduziu o horário de funcionamento nas bilheterias de 16 estações:
Linha 1-Azul: Tiradentes, Carandiru, Vila Mariana e Santa
Cruz.
Linha 2-Verde: Sumaré, Chácara Klabin, Alto do Ipiranga e
Clínicas.
Linha 3-Vermelha: Marechal Deodoro, Santa Cecília, Pedro II e
Brás.
Linha 15-Prata: Oratório, São Lucas, Camilo Haddad e Fazenda da
Juta.
Já em 20 de novembro, a companhia passou a adotar a nova operação em todas as estações da Linha 2-Verde, com exceção de Sacomã, que tem um movimento significativo. O Metrô também incluiu a estação Vila Prudente da Linha 15 no esquema.
Quase sempre é ruim você ter a diminuição de um serviço que era prestado antes. Dá pra entender que sejam cortes de gastos e a intenção de diminuir a compra física de bilhetes.
Nesse sentido, é uma pena, pra não dizer uma vergonha, que os pagamentos não possam ser feitos por cartões de crédito e débito, que funcionam há muito tempo em outros locais, como os ônibus do Rio de Janeiro.