Inaugurada em 2002 e atualmente operada pela ViaMobilidade, a Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo representa um importante eixo de mobilidade urbana na capital paulista.
Com uma extensão que liga o extremo sul, partindo de Capão Redondo, até a estação Chácara Klabin, na Zona Sul, a linha conta com 17 estações, distribuídas ao longo de cerca de 20 quilômetros.
Esta linha, que recebe quase 600 mil pessoas por dia, é estratégica não só pela sua abrangência territorial, mas também por suas diversas conexões intermodais com outras linhas da cidade.
Ao longo de seu trajeto, a Linha 5-Lilás permite conexões com três outras importantes linhas do sistema metroviário de São Paulo. No seu terminal norte, na estação Chácara Klabin, é possível acessar a Linha 2-Verde, que percorre a cidade até a Zona Leste.
Além disso, a interligação com a Linha 1-Azul ocorre na estação Santa Cruz, um dos hubs mais movimentados da cidade, facilitando o acesso a regiões como a Avenida Paulista e a Zona Norte.
Outro ponto de conexão relevante é a estação Santo Amaro, que permite a integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, ampliando o acesso a zonas industriais e áreas residenciais da Região Metropolitana.
Confira o ranking das estações mais movimentadas da Linha 5-Lilás
- Capão Redondo – 96.590
- Santo Amaro* – 93.510
- Chácara Klabin* – 90.060
- Santa Cruz* – 66.020
- Campo Limpo – 37.600
- Largo Treze – 34.660
- Giovanni Gronchi – 23.870
- Moema – 20.600
- Eucaliptos – 18.180
- Brooklin – 17.760
- Vila das Belezas – 14.930
- Campo Belo – 13.410
- Adolfo Pinheiro – 13.290
- Borba Gato – 12.250
- AACD – Servidor – 12.060
- Hospital São Paulo – 11.350
- Alto da Boa Vista – 5.890
TOTAL: 582.040 passageiros
Obs: demanda de passageiros por estação – média dias úteis
referente ao mês de setembro de 2024).
* O total da estação Santo Amaro corresponde à soma de passageiros
que embarcam na Linha 5 – Lilás com as transferências da Linha 9 –
Esmeralda.
* O total da estação Santa Cruz corresponde à soma de passageiros
que embarcam na Linha 5 – Lilás com as transferências da Linha 1 –
Azul.
* O total da estação Chácara Klabin corresponde ao número de
passageiros que fazem transferência com a Linha 2 – Verde.
Impressionante a diferença entre Santa Cruz e Chácara Klabin.
Diferente de Pinheiros, Santa Cruz é super simples e rápido de transferir, mas aparentemente muita gente se incomoda.
Queria ter uma análise ou estudo de pessoas que se transferem entre L1 e L5 usando Chácara Klabin; Ana Rosa e Paraíso apenas para evitar Santa Cruz.
eu faço isso, qaundo to na azul,eu desço na ana rosa e vou pra chacará, eu faço isso não é nem por causa das escadas mas sim pq quero ir sentado pegando na klabin.
Verdade, esqueci da famosa “viagem negativa”. O mesmo deve acontecer entre Luz e República na Linha 4 – Amarela.
Então os números deverão se equilibrar no futuro, quando Chácara Klabin deixar de ser uma estação terminal.
Viagem negativa seria se ele pegasse da Santa Cruz, não dá estação terminal. Não sei se hoje é diferente mas até tempos atrás o desembarque e o embarque eram em plataformas diferentes.
No meu caso é que sou cadeirante, e na estação Santa Cruz é muita gente que nem deveria estar pegando elevador na fila, na Chacara Klabin é muito mais tranquilo
a diferença entre sta cruz e chácara klabin é bem interessante, imagino que mtos evitem a sta cruz pelas escadas.
agora capão redondo com qse 100k por dia é mto doido.
lembro quando surgiu essa linha ” liga o nada a lugar nenhum”, pessoal com pensamento a curto prazo é soda, outra coisa essa desgraçada da via movilidade tem que aumentar a oferta de trens a linha azul passa trem a cada 45s, a lilas no horario de pico chega a demora 5min, é obsurdo isso, e tem um monte de trem “novo” parado no patio aguardando uma modernização que nunca sai .
Logo logo Jardim Angela supera Capão…
quando a linha 5 chegar em Ipiranga, a demanda de chácara Klabin pode reduzir um pouco, seria interessante que o governo junto a VM viabilizassem essa extensão logo, pois acredito que com o novo traçado da linha 16, a linha 5 terá mais sentido finalizando em Ipiranga conectando com linha 10 e 15 mesmo.
A Linha 5 na Estação Ipiranga é (ou deveria ser) condição “sine qua non” (ou seja, essencial e obrigatória) para a expansão da Linha 2–Verde após Penha.
Mas, para isso, precisa mudar essa turma (das privatizações e concessões) que está aí no governo do Estado, já que, no que depender deles, o foco nunca será o usuário do transporte, mas sim as concessionárias privadas, e, por isso, surgem aberrações, como, por exemplo, a Linha 5 chegando só até Bom Pastor (e ainda em 2050 só), sendo que eu, particularmente, não vejo onde que a L5 no Ipiranga prejudicaria os lucros de outras linhas concedidas, ainda que a expansão da rede seja exatamente também para isso: para melhorar o conforto e a rapidez da viagem com determinadas integrações entre linhas, e não só para jogar mais e mais passageiros na rede e, pior ainda, em linhas que já têm ou terão enorme demanda no rush.
no futuro poderiam extender a linha 5 lilás até o extremo leste…. jardim romano
Pior é que há quem defenda que a Linha 5 não precisa ser expandida após Capão Redondo, deixando toda essa grande demanda concentrada na atual estação terminal da linha.
Para ter quase 100 mil entradas por dia (sendo que nem é uma estação de integração com outras linhas metroferroviárias), é óbvio que muitos vêm de bairros mais distantes, como, por exemplo, do Jardim Ângela.
No caso de Capão Redondo, ~20% da demanda diária embarca em 1 hora de pico (da manhã).