Uma das etapas mais esperadas desde que o Consórcio Monotrilho Ouro assumiu as obras remanescentes da Linha 17-Ouro em dezembro de 2020 tratava-se da instalação das coberturas das plataformas de sete das oito estações. Esse trabalho finalmente teve início, conforme revelou o presidente do Metrô, Silvani Pereira.
A primeira estação a receber os preparativos para a instalação das telhas metálicas é Aeroporto Congonhas, que passou a receber os elementos de fixação da estrutura. Segundo Silvani, serão necessárias 660 telhas para cobrir os cerca de 1.250 m² de cobertura – são aplicadas duas camadas por conta do isolamento térmico.
Outra estação que também está sendo preparada para receber o telhado é Vereador José Diniz, a primeira a ter a estrutura metálica concluída, trabalho feito pelo consórcio anterior.
Assim com as colunas localizadas na Marginal Pinheiros e o pátio, a ausência de telhados nas sete estações localizadas entre o Aeroporto de Congonhas e o cruzamento da Avenida Chucri Zaidan sempre retrataram o imenso atraso no projeto da Linha 17, cujas obras completaram 10 anos em abril.
O consórcio Monotrilho Ouro, inicialmente apenas a Coesa Engenharia (e que ganhou a companhia da “irmã” KPE) no ano passado, assumiu o contrato em 2020 após longa batalha na Justiça. Mas desde então, as atividades têm sido modestas em ritmo bem aquém do esperado.
Exceto pelo lançamento das vigas-trilho na Marginal, que se encaminha para o fim, as obras nas sete estações e no Pátio Água Espraiada encontram-se bastante atrasadas. A previsão é que o primeiro trem de monotrilho chegue ao Brasil no final deste ano, mas parece pouco provável que haverá condições de recebê-lo e realizar os testes num prazo curto.