A CPTM comunicou no final de outubro o cancelamento da contratação de empresa especializada na realização de concursos públicos para a seleção de novos empregados dentro da companhia.
A licitação, aberta no final do ano passado, era um possível indicativo de que a estatal poderia voltar a contratar novos funcionários em cargos específicos. Com a concessão das Linha 8 e 9, a CPTM colocou em prática um grande Plano de Demissão Incentivada (PDI).
O PDI permitia o desligamento de funcionários de carreira dentro de condições especiais não obtidas através de uma rescisão convencional. De 2020 até 2021, a CPTM perdeu 1.300 empregados.
Apesar do excedente de profissionais provenientes das Linhas 8 e 9 como maquinistas e agentes de estação, cargos administrativos sofreram redução.
Comparando os dados de 2020 com 2021, a diretoria administrativa e financeira reduziu o número de funcionários de 512 para 432 e a diretoria de engenharia, obras e meio ambiente, de 205 para 168 profissionais.
As diretorias de novos negócios e presidência sofreram acréscimos tímidos. O percentual de profissionais de carreira com larga experiência (superior a 30 anos) caiu pela metade, representando 16% em 2020 e 8% em 2021.
Nova gestão estadual
Com a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo do estado, a continuidade do processo de concessão das linhas da CPTM é considerada natural, diante de suas promessas durante a campanha.
A PPP do Trem Intercidades, atrelada aos serviços da Linha 7-Rubi, é cotada como o próximo grande projeto a ser concedido para os conglomerados privados, que deverão assumir a construção e operação do sistema.
Apesar de distante, a manifestação de interesse no sistema de trens na porção leste da região metropolitana, englobando as Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, pode fomentar trabalhos e estudos para uma eventual concessão do serviço que, pode ou não ser atrelado ao Trem Intercidades Eixo Leste que levará os trens de São Paulo até São José dos Campos.
A contratação da banca previa a possibilidade da realização de concursos para diversos cargos como agentes de operação, maquinistas, agentes administrativos e técnicos em transporte. Com o cancelamento, a reposição destes profissionais na companhia torna-se cada vez mais incerta.
Tarcísio Freitas será só mais uma extensão do nefasto governo PSDB e seu projeto: ” Vamos dilapidar o patrimônio público em prol de nossos interesses políticos e pessoais”. Tal projeto vem desde a década de 90 e parece que irá continuar a todo vapor. A certeza é que cada vez mais CPTM e Metrô continuaram sendo cada vez mais suprimidos em benefício da “amiguinha” CCR.
Sobre os tucanos, o mal caratísmo dos integrantes de tal chega ser cômico, foram super críticos do governo Bolsonaro durante 4 anos, e quando viram o barco afundando, o Rodrigo Garcia foi desesperado apoiar o Tarcísio em troca da tucanada continuar mamando no estado.
O projeto é injetar dinheiro público no setor privado, precarizar salários e condições de trabalho e aumentar mais ainda a discrepância nas camadas da sociedade. É pra isso que o governo faz concessões e terceirizações. o tal enxugamento da máquina pública é balela, visto que concessionárias recebem aportes do governo e nunca tem prejuízo. Mas a população não se importa com isso, aqui no Brasil é todo mundo acomodado, come lixo e passa fome mas não reinvidica o que é seu de direito
Também este processo ocorre no metrô , há pouco tempo foi noticiado que houve um concurso para agente de segurança com 200 vagas e só foram chamados 4 aprovados (as) e em pouco tempo a validade do concurso vai acabar.
Maiorias das pessoas não estavam qualificadas para os cargos, a CMSP teria que treinar muitas pessoas ,e o treinamento demanda muito tempo ,pois se tem que saber como agir em cada situação ,ainda mais por serem agentes de segurança
Ed na verdade é uma análise muito superficial a sua, no sistema de transporte por exemplo já há certa mecanização do processo, entretanto devido a falhas de segurança que um sistema automatizado muitas vezes não consegue identificar o problema, por isso ainda a exigência de um ser humano no processo. Também analisando os outros processos no setor de transporte há uma demanda desumana pra funcionários no setor privado exigindo muito mas com um pagamento bem abaixo do que se exige, sem falar da precarização do trabalho, falta de treinamentos e condições de segurança.
Logo se nota que você não acompanha o que acontece em relação ao transporte em São Paulo. Não tem como “se livrar” de algo que nunca tivemos aqui, no caso um governo de esquerda
Quer dizer que tudo tem que ser nivelado por baixo? Funcionários da CCR(querida do governo paulista) recebem muito menos pelo mesmo trabalho realizado. Normalmente pessoal de direita que não tem onde cair morto apoia que os outros estejam na mesma penúria. Lamentável!
Falando nisso, quem já leu os editais de licitação e estes contratos fraudulentos(espero que estes ditos direitistas leiam pelo menos) sabem muito bem o quão lesivos são aos cidadãos e aos cofres públicos do Estado, pois estes mesmos contratos são o Porto Seguro das finanças das concessionárias, quando muitos aqui pensam que é a mera gestão delas que melhoram os serviços. Estudem!
Gente para de passar pano para cptm 32 anos nunca operou no azul , sempre sendo socorridapelo caixa do estado , já o metrô teve temporadas que teve lucro depois que pessoal começou o envelhecimento do pessoal que começou lá também começou a ser ajudado pelo caixa do governo estadual . E também a prefeitura de São Paulo tem usa parcela de culpa pela demora 3 meses para mais para o repasse da parte das passagens pagas pelo bilhete único
CPTM opera no vermelho porque transporte público é subsidiado em qualquer parte do mundo, não seria diferente com a CPTM, que além desse fato, é a empresa que menos recebe na câmara de compensação.
CCR opera no azul? as empresas de onibus de SP operam no azul? as empresas da EMTU operam no azul?
todas as citadas recebem valores do estado para ter lucro.
99,8% do valor de bilheteria do transporte sobre trilhos vai para a CCr, matéria deste mesmo site.
até agora já foram pagos 4,2 bilhoes em subsidios as empresas de onibus de SP. o sistema como um todo custa mais de 9 bilhoes.
quase toda semana o governador faz repasse as empresas de onibus da EMTU
sem contar os repasses para concessionarias de rodovias, que já nos esfolam no valor do pedágio (e pedágio é imposto).
a iniciativa privada onera mais o estado que as empresas públicas, isso é um fato, os dados estão aí para quem quiser ver.
as concessões estão aí para melhorar a vida de um pequeno conglomerado de empresários e seus acionistas, é o estado investindo na iniciativa privada. nunca, jamais será o contrário. espero um dia ainda estar vivo para essa caixa de pandora ser aberta e todos os envolvidos nesses contratos fraudulentos sejam presos.
É bom para todos, as linhas estão começando a ser automatizadas ,e não se tem mão de obra qualificada para os cargos ,tanto que a CMSP E CCR tem problemas com isso,ter que treinar milhares de funcionários para uma função demanda bastante tempo, e tempo é o que não se tem atualmente, linhas com demanda superior ao que comporta,além de que a CPTM carrega nas costa milhares de funcionários aposentados ,além de funcionários idosos que não podem estar na área que atuam ,Tem que se atualizar e ter o que tem de mais novo no mercado e o principal não ter Greves
Por populismo o governo Garcia cortou R$ 4 bilhões em ICMS. Com menos recursos para 2023, a tendência será de menos contratações.
Exigir contratação de pessoal sem recursos previstos em caixa é infringir a responsabilidade fiscal. Um estado que gasta mais do que arrecada com funcionalismo fica sem crédito financeiro em bancos de fomento (BNDES, por exemplo) e é candidato a atrasar salários.
Vale a pena sair contratando e pagando salário acima de mercado sem critério?