O Metrô de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 31, que seus seguranças passarão a contar com uma câmero de corpo (bodycam), equipamento capaz de registrar ações durante abordagens de ocorrências em estações e trens. O investimento de R$ 394,7 mil foi feito em maio e contempla o fornecimento de 350 câmeras mais três plataformas de recarga em contrato vencido pela empresa catarinense Conectados Security Comércio de Eletroeletrônicos.
As câmeras são fabricadas pela empresa chinesa Diamante Tech e são do modelo DMT-9, com bateria com 12 horas de duração, resolução de 1080 pixels e sensor CMOS fornecido pela Sony. Além disso, elas possuem sensor infravermelho de LED com alcance de até 15 metros, ou seja, é possível gravar imagens com boa qualidade mesmo no escuro. Além de vídeo, elas podem ser usadas para fotografias e áudio. Elas são presas ao colete dos seguranças e ficam na altura do peito para otimizar a gravação.
Segundo o Metrô, “cada dupla de segurança terá um dos equipamentos que filmam ininterruptamente e devem ser acionados pelo agente para começar a gravar. O dispositivo é de fácil utilização, bastando apertar um botão para iniciar a gravação, que imediatamente passa a arquivar a filmagem de um minuto antes até o momento em que é desligada pelo segurança. Todo o acervo da câmera é protegido com criptografia de alta segurança e não pode ser acessado pelo agente que a utilizou, para que não haja manipulação das imagens”.
A intenção da companhia é tornar a ação dos seguranças mais transparente além de produzir provas judiciais quando for preciso. Há bastante tempo, a atuação dos agentes é criticada por supostos abusos e com a tecnologia o Metrô pretende também evitar falsas acusações. A “bodycam” é normalmente utilizada por forças policiais no exterior e, de acordo com a empresa, tem motivado a “redução de incidentes com uso da força e da reclamação contra agentes policiais”.
Por enquanto, o Metrô está treinando seus funcionários para operá-las e a meta é que em outubro todas as estações contem com o recurso, que será implementado em fases: em agosto serão enviadas para 8 bases das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata; em setembro para outras 8 bases das linhas 1, 2 e 3; e em outubro para as duas últimas bases da linha 1-Azul.
É mais uma medida na estratégia do Metrô de ampliar a vigilância de seus ambientes. Outra delas é instalar câmeras de reconhecimento facial, mas que ainda está sendo estudada.
DEsculpe a sinceridade, mas a culpa recai sempre primeiro sobre o segurança, a PM, etc, conheço muitos desse profissionais e sei que nem todos são “corretos”, existem sim alguns abusos por parte deles, mas o que não vejo de se comentar é quanto a falta de respeito e desmoralização que se vem fazendo a esses profissionais ao longo do tempo, antigamente o cidadão r espeita um policial, hoje não acontece mais isso, cada dia que passa respeitam menos as instituições e vejo que a grande mídia tem grande parcela de culpa, o cara é preso em flagrante e ainda é tratado como suspeito, é a total inversão de valores, por isso nossa sociedade está desse jeito!
Concordo plenamente. Muitas vezes o individuo é o causador do problema, mas as cameras da mídia só mostram o momento em que o policial está agindo em sua defesa, aí falam que a policia ta sendo truculenta, agressiva e etc.
Olá boa noite aos editores desta matéria, eu assisti a apresentação do equipamento a imprensa e em momento algum ouvi a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô falar tão pouco insinuar que os agentes de segurança abusam em suas atuações, vocês poderiam por gentileza demonstrar onde está está informação????????
Olá, Rubens, podemos sim, está no comunicado oficial do próprio Metrô: “Equipamento vai permitir o aprimoramento na atuação dos agentes de segurança, transparência e padronização de procedimentos”. Eufemismo para o fato de que a atuação de alguns seguranças não segue os procedimentos e há erros como também excessos de alguns usuários. E vale atentar para o título falar em “possíveis abusos” e não uma indicação de que eles existem. Mas concordo com você e o Jimi, o uso das câmeras vai ser positivo por registrar essas abordagens, agora achar que só um lado pode errar me parece ingenuidade.
Que título mais malicioso e tendencioso eim. O objetivo do Metrô não é acabar com abusos por parte do segurança, e sim acabar com os abusos por parte da população que vive fazendo BO e reclamações na ouvidoria afim de prejudicar o agente que atuou contra os ilícitos e proibições. A câmera será uma ferramenta de auxílio ao próprio segurança para desmentir estás inúmeras denúncias infundadas.