Eram 5h15 e a tela da plataforma da estação Liberdade apontava uma espera de 7 minutos e 30 segundos para a chegada do próximo trem no sentido Tucuruvi, o que levou uma passageira a protestar: “Que palhaçada hein Metrô, pq os trens tá com esse intervalo tão grande? a gente precisa trabalhar. E ainda ter essa demora, fora q vai lotar certeza”.
Esse tipo de informação é uma novidade na Linha 1-Azul, que desde o feriado da República opera de forma ininterrupta com o sistema de sinalização CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação), implantado pela empresa Alstom.
Por conta dele, é possível oferecer o tempo de espera e a lotação dos vagões, algo que já existe na Linha 4-Amarela e na Linha 2-Verde. No entanto, por estar ainda na fase de ajustes, a operação com o novo sistema de controle de trens obviamente causa dissabores como períodos de intervalos irregulares, portas desalinhadas com a plataforma e paradas mais demoradas em algumas estações.
Trata-se de algo normal e esperado diante da complexa mudança que o Metrô de São Paulo executa. O ramal é a mais antiga linha metroviária do país e que há quase 50 anos utiliza uma tecnologia bastante segura, porém, pouco eficiente, o ATC.
De fato, a Linha 1-Azul trabalha com intervalos bem menores do que o exposto na imagem acima, de até 2 minutos no pico, mas sem o CBTC talvez muitos passageiros não tivessem a dimensão dos atrasos. Males que vêm para o bem, como diriam.
Jornada sem volta
A adoção de inovações tecnológicas no Metrô, entretanto, precisa ser analisada com isenção. A empresa está numa jornada sem volta para tornar a operação mais automatizada e segura e isso certamente fará com que a necessidade de pessoal seja menor.
Se há como oferecer trens sem operadores, portas de plataforma que evitam a necessidade de manter um funcionário para evitar invasões e quedas, ou mesmo o recente sistema de monitoramento inteligente, que é capaz de identificar situações de risco sem intervenção humana, não se pode simplesmente ignorar esses avanços para agradar a alguns.
Essa evolução vai romper tradições, eliminar tecnologias antes consideradas indispensáveis e mudar a forma como a companhia gerencia suas linhas, mas não tomar essas atitudes seria pior. Imagine ver um sistema que é considerado um dos melhores do mundo tornar-se obsoleto, decadente e caro de manter. As consequências seriam péssimas para os usuários e para a sociedade como um todo.
Basta ver os problemas por que passam cidades que têm metrôs mais antigos como Nova York, onde o modal não goza do mesmo prestígio e respeito do paulistano, mesmo que às vezes o trem demore um pouco mais a chegar.
Precisamos que o metrô venha mais para as periferias.
Precisamos de metrô na região do sapopemba, são matheus, cidade tiradentes entre outros.
Precisamos de metrô na região do ABC.
O monotrilho por ter capacidade de passageiros menor, não está dando conta de transportar tanta gente nessas regiões do Sapopemba e São Matheus.
É impossível essa região ter metrô onde já tem monotrilho, o máximo que haverá é uma linha “paralela” à essas regiões (16), que vai até Cid. Tiradentes.
Realmente em poucos anos o sistema monotrilho zl SP, não suportará o fluxo de passageiros, esses dias pude ver na estação Vila Prudente a transferência de passageiros na hora do rush …. São muitas pessoas!!
Muito embora acho que todo o gerenciamento por parte dos usuários e reclamar é fundamental, 6a feira passada presenciei a mesma situação no Metrô de Londres.
Este intervalo neste horário é plausível, é início da formação do carrossel.
Acontece que os trens começam a sair do pátio 04:35 ( as estações abrem 04:40) . Há um número de trens que ficam estacionados na linha , mas as posições precisam variar por conta da manutenção.
O Metrô de São Paulo não ficará obsoleto e caro por causa dos Operadores de Trem. São profissionais que sempre ajudaram e muito na operação e restabelecimento de falhas.
Ao retirarem os operadores, simplesmente colocarão dinheiro no bolso de outros. Toda empresa faz isso dizendo que é pra economia da empresa, mas na verdade é tira de uns e dá pra outros (geralmente patrões).
Em metrôs modernos, a operação é automatizada e a figura do operador é dispensável.
O Metrô de São Paulo está modernizando sua operação e não faz sentido manter uma função obsoleta.
O metrô precisa de pessoas fazendo trabalhos que só pessoas pode fazer. A automatização dos trens já é realidade, comprovadamente segura.
Que esse fluxo de pessoal vá para áreas de operação das estações, manutenção preditiva, equipes de resposta rápida a incidentes e outras áreas de engenharia do Metrô. Não falta necessidade de pessoas mas devem ser alocadas onde são necessárias e não onde a “tradição” dita.
Esse tipo de reclamação nem deveria ser levada a sério
Neste horário 5h10 é plausível a demora para formação dos carros, funcionários e afins.
Fora a implementação do novo sistema demandará tempo para ficar de qualidade satisfatória e sem considerar as PSDs vem sendo feita aos poucos na Linha 1 Azul do Metrô.