A BYD SkyRail terá mais dois anos e oito meses para concluir a entrega de 14 trens de monotrilho e sistemas associados para a Linha 17-Ouro, do Metrô de São Paulo.
A mudança no contrato foi assinada em 27 de dezembro do ano passado e prorroga o prazo de vigência de 12 de janeiro de 2024 para 18 de setembro de 2026.
A despeito do longo período extra concordado entre as duas empresas, o motivo que levou à alteração envolveria o atraso das obras civis e de outros sistemas do ramal.
Siga o MetrôCPTM nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Outro fator que pode ter pesado foi a dificuldade em acompanhar a fabricação dos trens na China, em virtude de o governo do país ter suspendido as restrições de viagem apenas meses atrás.
Mas é, sem dúvida, o imbróglio das obras civis e de alimentação elétrica que inviabilizou o início das entregas dos trens.
O chamado “cabeça de série”, primeiro trem montadora para testes, está pronto há quase dois anos, mas nesse meio tempo o antigo responsável pelas obras em sete estações e o pátio, o Consórcio Monotrilho Ouro (Coesa e KPE) não avançou com os trabalhos e acabou tendo o contrato rescindido.
O resultado é que até o momento não há como receber as composições no Pátio Água Espraiada nem colocá-los em circulação já que faltam trechos de vigas e toda a infraestrutura de alimentação e sinalização, entre outros.
Essa situação promete mudar nos próximos meses, com a retomada das obras pela construtura Agis, que desde setembro passou a ocupar os canteiros. Em paralelo, o contrato de alimentação elétrica foi relicitado e assinado, permitindo que em breve o ramal receba energia para os primeiros testes.
A BYD também está instalando o primeiro aparelho de mudança de via e já confirmou que o primeiro trem chegará ao Brasil neste ano. Já o governo Tarcísio de Freitas prevê inaugurar o trecho prioritário da Linha 17-Ouro no primeiro semestre de 2026, portanto, em linha com o novo prazo do contrato de sistemas.
Qual o interesse do governo em terminar esta obra? Nenhum, pois qdo acabar, acaba tbm recursos para serem desviados.
Eu falava que antes de 2030 isso não fica pronto, mas acho que podemos extender este prazo.
Isso vai longe essa carne de pescoço. Uma pouca vergonha das empreiteiras que viram um meio fácil de levar dinheiro sem nada fazerem.
E em 2026 vai renovar de novo, porque sabe como é, ano de eleições e tal…
Pra quem já está esperando desde 2014 isso não é nada……
Só no Brasil mesmo…