Concessão de áreas comerciais na Linha 3-Vermelha do Metrô termina sem interessados

Sessão pública de recebimento de propostas ocorreu na quinta-feira, 31 de agosto, mas ata só foi publicada pela companhia quatro dias depois. É a terceira vez que espaços são oferecidos.
Conjunto de portas de plataforma da estação Belém (Jean Carlos)
Estação Belém (Jean Carlos)

Fracassou mais uma vez a tentativa do Metrô de São Paulo de conceder áreas comerciais da Linha 3-Vermelha. A companhia havia reeditado uma licitação que previa a concessão de pouco mais de 1.908 m² de área em 16 estações do ramal.

Segundo a ata publicada pelo Metrô quatro dias após a sessão pública de entrega de propostas, não houve o comparecimento de nenhum interessado.

Esta foi a terceira vez que o Metrô tentou repassar as áreas para um grupo apenas, que tinha como meta oferecer uma contrapartida financeira pela exploração dos espaços.

Na primeira vez em que licitou as áreas comerciais, em outubro de 2021, apenas a empresa RZK Concessões compareceu, mas fez uma proposta bastante modesta, de R$ 2 milhões pelos cerca de 4 mil m² de área disponível na época – mais que o dobro da atual licitação.

Estação Corinthians-Itaquera (Jean Carlos)

Para se ter uma ideia, as licitações das linhas 1-Azul e 2-Verde resultaram em valores muito superiores, de R$  R$ 12,5 milhões e R$ 10,6 milhões ao Metrô, respectivamente.

Na segunda vez, apenas a representante da empresa Roselis Empório de Alimentos esteve presente questionando a respeito do pedido de impugnação do certame.

Assim como no dia 31, também no ano passado não houve propostas e a comissão de licitação encerrou a sessão, resultando como “fracassada”.

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O Metrô pretende repassar espaços nas estações Corinthians-Itaquera, Artur Alvim, Patriarca, Guilhermina-Esperança, Vila Matilde, Penha, Carrão, Tatuapé, Belém, Bresser-Mooca, Pedro II, Sé, Anhangabaú, República, Santa Cecília e Marechal Deodoro.

A Linha 3-Vermelha é uma das mais movimentadas de São Paulo, juntamente com a Linha 1-Azul.

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3 comments
  1. preços tem de ser mais acessiveis..ecnomia nao da sinais de melhora..entao para investimentos de meio baixo porte…necessita que o metro abdique de altos valores.. Melhor receber menores de muitos investidores..que receber de um so..e esse um so nao aparece

  2. concordo plenamente, fraciona essa licitação para que o pequeno possa participar ou abaixa os valores em função atuação econômica , assim vai viabilizar uma nova receita que seja um milhão por mês, em um ano são 12 milhões e em 14 anos serão 144 milhões, a exemplo, sem falar que os comerciantes tendem a trazer um pouco mais bilheteria para a estação!

  3. outro exemplo:
    existe também alem da concessão comercial citadas nessa matéria , também oportunidade de novas receitas através do naming rights com valores consideráveis, acima de 100 mil reais mensais , se fizermos uma conta rápida, 55 estações linhas verde / vermelha / azul , 14 estações monotrilho , um total de 69 estações, a uma média de 100 mil reais mensais por estação, geraria uma receita por mês em torno de 7 milhões de reais, e mais de 84 milhões ano , e em 12 anos seriam mais de 1 BILHÂO de reais, valores que poderiam ser investidos na melhoria e modernização da frota, estações e sistemas de segurança!

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