Concessão de todas as linhas do Metrô “não será possível na nossa gestão”, diz vice de Tarcísio

A concessão das linhas operadas pelo Metrô de São Paulo não deverá ser concluída durante o primeiro mandato do governador Tarcísio de Freitas. Entretanto, estudos para a desestatização da empresa ainda seguem em curso.

As declarações foram dadas pelo vice-governador do estado, Felício Ramuth ao programa Flow News. Quando questionado sobre a concessão do Metrô, o mandatário afirmou que a concretização do plano não será possível até 2026.

“Não, isso não vai ser possível. Não vai ser possível na nossa gestão, nesses quatro anos, nesse primeiro mandato do governador Tarcísio, não vai ser possível todas as linhas do metrô.” 

O vice-governador, que também é presidente do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED), afirmou que os planos para a concessão da rede metroviária ainda seguem em estudos, confirmando mais uma vez a proposta de cessão de uma linha atual com a construção de um novo ramal.

“Nós já estamos estudando projetos de expansão onde a gente une uma linha já existente com uma linha a ser construída. O operador assume a linha que já existe, já começa a ter retorno e passa então a construir um novo ramal. Por exemplo, a ligação com São Bernardo, mas sempre mesclando”, disse Felício.

Segundo dados mais recentes, o plano é que a Linha 1-Azul seja concedida em conjunto com a Linha 20-Rosa, a Linha 3-Vermelha associada à Linha 19-Celeste, e as linhas 2-Verde e 15-Prata dentro de um pacote com a Linha 22-Marrom.

O foco do atual governo é promover inicialmente a concessão de todas as linhas de trens metropolitanos operadas pela CPTM. Após este período, caso haja a reeleição do governador ou um sucessor alinhado com os planos atuais, a concessão de todos os quatro ramais poderá ser concluída.