Concessionárias da CCR são autorizadas a ‘autoproduzir’ energia elétrica

ViaQuatro e ViaMobilidade firmaram contratos para geração equivalente de energia por 16 anos. CMCP recomentou aprovação das operações ao poder concedente, mas cuja produção será remota
Trem da Frota P da Linha 5 (Jean Carlos)
Trem da Frota P da Linha 5 (Jean Carlos)

As concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, operadoras das linhas 4, 5, 8 e 9 da rede metroferroviária, receberam aprovação por parte do Conselho de Monitoramento de Concessões e Permissões (CMSP) para lançar novos projetos de energia renovável.

A proposta realizada conjuntamente representa uma das metas do Grupo CCR em atingir a neutralidade de carbono em seus empreendimentos, incluindo os de mobilidade, altamente dependentes de energia elétrica.

Recomendação de aprovação da CMCP para o projeto de autogeração de energia (GESP)
Recomendação de aprovação da CMCP para o projeto de autogeração de energia (GESP)

O projeto se refere a autoprodução equiparada de energia elétrica. O Grupo CCR, através das suas concessionárias, fechou três contratos de vendas de ações, para a aquisição de 2,84%, 6,75% e 5,25% das empresas Oitis 2, Oitis 4 e Oitis 6, respectivamente. As empresas fazem parte do grupo Neoenergia.

Juntamente com a participação societária foram firmados três contratos para a compra e venda de energia com duração de 16 anos, agora aprovados pelo poder concedente.

Cabe citar que esta modalidade de geração de energia não é feita localmente, ou seja, não haverá investimento local em qualquer uma das concessionárias.

Fato relevante do contrato com a Neoenergia (Grupo CCR)
Fato relevante do contrato com a Neoenergia (Grupo CCR)

O modelo adotado permite a realização de investimentos em energia limpa de forma remota. No caso das empresas em questão, tratam-se de detentoras de projetos de energia eólica no Estado do Piauí.

A potência instalada das usinas soma 126,5 MW. Esta energia será distribuída através da rede elétrica nacional que é interligada amplamente por quase todo o território. As operações deverão atender 60% do consumo anual do Grupo CCR que vê em seus serviços de mobilidade um dos maiores consumidores de eletricidade.

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