A última estação da fase 2 da Linha 4-Amarela de metrô foi entregue para a população na sexta-feira (17). Depois de longos anos de obras e de diversos percalços na execução do empreendimento, o resultado final está dentro do que se espera, uma estação de grande porte capaz de atender cerca de 90 mil passageiros por dia.
O site acompanhou a operação assistida da estação Vila Sônia e capturou todos os detalhes da mais nova parada da rede metroviária paulista.
A operação assistida da estação Vila Sônia é de responsabilidade da concessionária ViaQuatro que traçou todas as estratégias e rotinas para atender ao público neste período. Inicialmente a estação deverá operar em horário restrito, das 10h às 13h de segunda à sexta-feira. O site esteve na estação excepcionalmente no primeiro fim de semana em que a estação entrou em operação.
Para acompanhar a operação, iniciamos o percurso a partir da estação São Paulo-Morumbi. As primeiras movimentações na parada ocorreram com o isolamento de uma das plataformas de forma que o fluxo de passageiros fosse segregado. Enquanto uma das plataformas atendia o trecho até a estação Luz, a outra era destinada exclusivamente para os trens que tinham como destino a estação Vila Sônia.
Ao realizar o embarque para a nova estação, uma funcionária da ViaQuatro nos recepcionou e forneceu um bilhete especial. Segundo as informações prestadas no momento da entrega da credencial, a mesma poderia ser utilizada para garantir o retorno gratuito ao sistema. O bilhete era marcado com um carimbo ou caneta indicando a data da visita à nova estação.
Já na plataforma com sentido a estação Vila Sônia foi possível observar uma movimentação considerável de passageiros. Um funcionário da ViaQuatro estava posicionado no PCM (Painel de Controle Manual), que nada mais é do que o painel de controle das portas da plataforma. Assim que o trem realizou o alinhamento na plataforma, o funcionário responsável pela PCM realizava o acionamento das portas.
Já dentro do trem a viagem seguiu de forma diferenciada. A operação dos trens era feita através do comando manual de funcionários. A Linha 4-Amarela é uma das poucas que dispensa totalmente a necessidade de um profissional especializado na condução dos trens. Esta atividade era realizada por profissionais da manutenção e também por funcionários da segurança que eram devidamente treinados para este tipo de situação.
A velocidade do trem variava entre 20 km/h e 30 km/h. Ao longo dos túneis era possível visualizar o bom acabamento da via permanente e dos equipamentos de apoio como máquinas de chave, balizas de sinalização, sinaleiros, iluminação e indicação de saídas de emergência.
Apesar de tudo, é possível notar que a operação manual, algo fora da rotina operativa da concessionária, era feita com total precaução, principalmente no alinhamento dos trens com as portas de plataforma, realizada com cuidado para evitar manobras adicionais. Confira abaixo a operação do trecho entre São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.
Ao desembarcar na nova estação Vila Sônia, é possível se deparar com plataformas ligeiramente mais largas. A comunicação visual estava bem acabada com placas posicionadas em locais de fácil visibilidade. Destaca-se a limpeza do ambiente e das portas de plataforma que geralmente, depois de obras de grande porte, ficam impregnadas com restos de poeira.
Da mesma forma que ocorreu na estação São Paulo Morumbi, havia um funcionário responsável pelo comando manual das portas de plataforma. As PSD (sigla de Platform Screen Doors) estavam devidamente sinalizadas indicando tanto a entrada dos passageiros com deficiência, como também para os passageiros que portam bicicletas.
Ao longo da plataforma é possível notar a presença de alguns assentos metálicos. Boa parte deles é dedicada para os passageiros que possuam alguma necessidade especial, conforme rege a legislação, e para passageiros obesos. Nesta última situação a largura do banco é maior, o que concede maior conforto.
Tubulações que permitem a renovação contínua de ar estão por toda a plataforma. Da mesma forma, a iluminação garante uma visualização plena e nítida de todo o ambiente. A placa com as informações relevantes possuem três diagramas e um mapa, sendo eles um mapa de embarque e um mapa de linha que, apesar de praticamente iguais, podem ser mais úteis em estações intermediárias.
O mapa da rede metropolitana que foi instalado está desatualizado, uma vez que não constam ainda as estações de Mendes-Vila Natal e a estação João Dias, muito possivelmente por conta da instalação anterior à entrega das duas novas estações da Linha 9-Esmeralda. Por fim, consta ainda o mapa de arredores da estação que marcam os principais pontos de interesse além de possuir esferas que delimitam o espaço em raios de 200m, 500m e 1000m.
Avançando para o pavimento superior o passageiro tem várias opções de deslocamento, podendo utilizar-se de escadas fixas, rolantes e de elevadores que são de uso preferencial para os passageiros com mobilidade reduzida. Em ambas as plataformas estão dispostas quatro escadas rolantes e duas escadas fixas possibilitando uma melhor mobilidade para os passageiros. Rotas táteis estão presentes ao longo de toda a estação, traçando um caminho efetivo e seguro para os passageiros que possuam limitações visuais.
Devido ao fato da estação estar operando com restrições de horário, uma das plataformas estava isolada. Entretanto cabe ressaltar que a mesma apresentava as mesmas condições de limpeza, iluminação e funcionalidade da plataforma que estava operando.
As lixeiras estão dispostas por vários locais da estação facilitando o descarte de materiais por parte dos passageiros. A princípio foi possível identificar dois tipos de locais para descarte, um deles dedicado para itens orgânicos e outro para itens recicláveis gerais. Não foi possível identificar pontos de descarte específicos por material, o que facilitaria a realização da coleta seletiva de materiais para reciclagem.
Os espaços na estação são bastante amplos, o que pode indicar que o local poderá ser aproveitado para a locação de espaços comerciais, fonte importante para a obtenção de receitas extra-tarifárias. Existem vários locais que permitem a extensão de pontos de energia, viabilizando a implantação destes empreendimentos, além da exploração de publicidade através de telas eletrônicas como já acontece na maioria das estações da ViaQuatro.
O sistema de videomonitoramento é algo que está em plena evidência através das dezenas de câmeras instaladas em vários pontos da estação. Os equipamentos cobrem a região das plataformas, mezanino, linha de bloqueios e áreas externas.
O sistema de incêndio também é outro ponto que pode ser destacado. Em toda a estação existe a presença de hidrantes, alarmes sonoros, detectores e extintores. A larga cobertura permite uma ação rápida e efetiva por parte da equipe de brigadistas e da equipe dos bombeiros em casos de ocorrências mais graves.
Ao subir para a região da linha de bloqueios existe mais uma série de escadas fixas e rolantes. Ao total são mais duas escadas fixas e oito escadas rolantes que permitem a melhor fluidez dos passageiros pela estação. Entre o conjunto de escadas é possível ter uma visão especial do pátio Vila Sônia e da parte inferior do terminal de ônibus, que foi utilizado de forma bastante perspicaz como extensão do pátio já existente onde mais composições podem ser estacionadas.
Nesta área intermediária existe uma grande cobertura de vidro sustentada por colunas de concreto e por uma cobertura metálica. Além de prover à estação uma arquitetura diferenciada, é possível aproveitar a iluminação natural de forma mais intensa. Esta iniciativa, apesar de parecer bastante exótica, é responsável por uma economia considerável de energia elétrica.
No nível das linhas de bloqueios o mezanino se apresenta com grande área útil. Parte da fachada é envidraçada e tem uma visão privilegiada do Pátio Vila Sônia, certamente um local que será bastante cogitado para a realização de fotografias por parte de passageiros e entusiastas do transporte. Mais uma vez se destaca a preocupação com a iluminação natural que dá um tom diferente ao ambiente da estação.
Brises instalados no teto da edificação em formato oblíquo consegue, ao mesmo tempo que complementa o acabamento da estação, criar uma imagem mais dinâmica com um formato bastante agradável. As luminárias e os equipamentos de apoio estão instalados harmoniosamente ao desenho das estruturas instaladas na área superior da estação.
Os sanitários públicos estão posicionados ao fundo da estação na região da área paga. Uma peculiaridade especial é que a estação Vila Sônia também possui sanitários na área gratuita da estação, permitindo seu uso tanto pelos passageiros que eventualmente usem o serviço de trens, como aqueles que utilizarão o terminal de ônibus existente.
Na região da linha de bloqueios estão dispostos mapas com informações úteis, equipamentos de apoio e auxílio ao passageiro, além da Sala de Supervisão Operacional, conhecida como SSO. É através deste ponto onde os funcionários da ViaQuatro realizam o monitoramento da estação através das câmeras de segurança, controlam os sistemas vitais da estação e prestam auxílio aos passageiros.
Entrando em detalhes específicos sobre a linha de bloqueios, ela é composta de 17 pontos de entrada e saída, sendo que dois portais são dedicados para os passageiros que possuem cadeira de rodas, uma vez que é necessário um maior espaço para propiciar seu deslocamento.
Diferentemente dos bloqueios tradicionalmente utilizados nas estações da Linha 4-Amarela, geralmente com barreiras de vidro e sensores, a maioria das catracas utiliza o tradicional esquema de tripé mecânico. A diferença do modelo adotado pode ser justificada pelo alto número de passageiros que poderão ser atendidos pela estação, o que poderá propiciar maior evasão se comparados aos bloqueios de vidro.
Os bloqueios são equipados com leitores de bilhete Edmonson, que já estão praticamente em desuso em todo o sistema metroferroviário, leitor de QRCode e leitor de cartões que, pelo menos segundo a plotagem, aceita o cartão TOP.
Como a estação estava operando com entrada livre de passageiros, não foi possível testar se a nova bilhetagem está operando na estação. Também não foi possível constatar se os mesmos bloqueios aceitam o pagamento por aproximação, assim como na estação João Dias.
Na área livre da estação era possível ver uma série de banners do novo cartão TOP. Apesar de seu design moderno e da iniciativa de incorporar uma série de benefícios ao sistema de pagamento, o novo cartão ainda está passando por aprimoramentos para ser aderido plenamente ao sistema.
A bilheteria existente estava fechada, então não é possível dizer se a mesma permanecerá operando com a venda do direito de passagem ou se será convertida apenas como ponto de criação do bilhete TOP, assim como ocorreu com a estação João Dias.
A estação Vila Sônia também conta com um elevador privativo e um acesso exclusivo ao pátio adjacente. Essas áreas estão destinadas apenas para os funcionários da ViaQuatro, não sendo de livre acesso aos demais passageiros. Esta seria considerada uma das poucas estações com conexão direta aos pátios de manutenção, algo que só ocorre no Pátio de Roosevelt e no Pátio Lapa, ambos pertencentes à CPTM.
Dirigindo-se para a saída da estação percebe-se um desnível bastante peculiar. O passageiro é obrigado a tomar uma escada, rolante ou fixa, para novamente ascender ao nível do acesso.
A justificativa para esta modificação na estação é a entrada subterrânea de ônibus no terminal existente que é feita pela Avenida Francisco Morato (sentido Taboão-Centro). Portanto, foi necessário uma série de intervenções no corpo da estação. Apesar disso, todos os aparatos para garantir a acessibilidade dos passageiros estão presentes.
O acesso da estação é amplo e coberto nas laterais e na fachada por vidro, mais uma vez dando importância à iluminação natural na estação. Em parte da área interna e nas laterais externas é possível notar a presença de algumas plantas que deverão dar um ar diferenciado para a estação. Algumas estruturas metálicas foram instaladas no local, possivelmente sendo utilizadas como guias para o crescimento das plantas.
É possível notar a boa disposição de elementos visuais, de segurança e de limpeza. Na única entrada que estava em funcionamento na estação havia uma placa indicando o horário de operação da nova parada metroviária.
Externamente estava alocado o totem em posição bastante visível para as pessoas que estavam no lado externo. A avenida passou por reformas no calçamento e nos semáforos, consequência da maior movimentação de pessoas na região.
O corpo externo da estação está bem integrado à região. O design arrojado da edificação destoa do ambiente fazendo do local um ponto de referência de fácil identificação. O terminal de ônibus integrado à estação ainda não está em operação, mas foi possível realizar algumas imagens externas do local.
Pelo o que tudo indica o local já está com as obras finalizadas. Toda a sinalização visual necessária já foi instalada, com exceção dos pontos de ônibus que ainda não tiveram sua identificação definida.
O terminal deverá atender aos serviços municipais da SPTrans, intermunicipais gerenciados pela EMTU, além do ônibus da ViaQuatro entre a estação Vila Sônia e a região de Taboão da Serra. Este último serviço foi estabelecido em contrato e deverá operar até a chegada do ramal ao município vizinho.
Em linhas gerais, a estação Vila Sônia apresenta números superlativos. São mais de 17 mil m² de área construída, 20 escadas rolantes, 12 escadas fixas, quatro elevadores, além da plataforma elevatória. A estação possui nove pavimentos que estão divididos entre as áreas operacionais e as salas técnicas ao longo de 29 metros de profundidade. Ao todo foram escavados 82 mil m³ de terra e utilizados 48,5 mil m³ de concreto agregados com 7 mil toneladas de aço.
Pontos a melhorar
Apesar de a estação Vila Sonia ter sido entregue pelo Metrô à concessionária ViaQuatro em perfeitas condições, alguns pontos da operação ainda não estão plenamente resolvidos, de tal forma que a operação assistida das 10h até as 13h torna-se extremamente limitada para o usufruto da população local.
O primeiro aspecto a ser destacado é a ausência do automatismo do sistema de sinalização CBTC. Apesar da possibilidade de operação dos trens em modo manual, é evidente que existem grandes diferenças quanto ao manejo dos trens quando comparado com a operação automatizada.
Destaca-se a velocidade reduzida, possivelmente por fatores de segurança, e o tempo de alinhamento do trem. Apesar de ser um ponto secundário, o alinhamento do trem na plataforma geralmente é feito de forma bastante natural quando o trem é conduzido por operadores que rotineiramente estão expostos ao material rodante. Neste ponto, a ausência de operadores de trem, previamente formados e atuantes na Linha 4 mostrou-se visível, uma vez que o alinhamento era realizado de forma bastante cuidadosa.
Até onde foi possível apurar, o sistema de sinalização não está plenamente instalado no novo trecho, inclusive sem qualquer tipo de indicação no PVS (Plano de Via Sinalizado) em painéis do SCC (Sistema de Controle de Centralizado). Isso justifica a operação dos trens em modo manual.
A operação das portas de plataforma nas estações Vila Sônia e São Paulo-Morumbi de forma manual é outro ponto bastante peculiar deste período inicial de testes. Destinar apenas um único funcionário para realizar apenas a função de abrir e fechar portas é algo que poderia ser viabilizado de uma maneira diferente.
Em outras estações recebidas pelo grupo CCR, como é o caso da estação Santa Cruz na Linha 5-Lilás, a estação foi entregue com as portas de plataforma instaladas, porém, inoperantes. Naquela situação a própria presença da porta de segurança, mesmo que aberta, assegurava que os passageiros poderiam usufruir da estação de forma muito mais segura, não comprometendo sua integridade. Apesar de não ser um ponto negativo, a estratégia adotada, e que geralmente passa despercebida pelos passageiros, tende a reforçar a segurança .
Por fim, o ponto de maior impacto na operação assistida da estação Vila Sônia foi a transferência para o sistema a partir da estação São Paulo-Morumbi. Como mencionado no início da matéria, uma funcionária estava fornecendo bilhetes para os passageiros que seguiram até a estação Vila Sônia partindo de São Paulo-Morumbi.
Ao retornar havia sido repassada uma informação de que o retorno ao sistema (trecho São Paulo-Morumbi – Luz) seria feito de forma gratuita, sendo necessário apenas realizar a entrega do bilhete para algum funcionário. Porém, ao realizar a devolução do bilhete para o corpo de seguranças o mesmo não foi aceito, de forma que as informações prestadas pelos funcionários divergiam.
Desta forma foi necessário que todos os passageiros, tanto aqueles que entraram no sistema diretamente pela estação Vila Sônia, sem pagar tarifa, como aqueles que foram visitar a estação, pagando tarifa previamente e recebendo o bilhete especial, deveriam sair da estação e pagar a passagem. Para garantir que o pagamento fosse realizado, o corpo de funcionários da ViaQuatro estavam posicionados em pontos estratégicos de forma que não fosse possível realizar a transferência entre as duas plataformas.
Este método de operação não é novo e já foi adotado nas estações do Metrô e da CPTM. Geralmente em novas estações que iniciam a operação assistida podem existir dois métodos de tarifação. O primeiro caso pode ser visto na estação Mendes-Vila Natal, onde o acesso ao trecho novo é livre para quem já está dentro da estação Grajaú. Nesta situação a cobrança de tarifa é feita apenas para o passageiro que entra na estação de Mendes.
Outra situação é onde o trecho novo é separado do trecho operacional. Existe a gratuidade de entrada apenas nas estações do trecho novo e, para acessar o restante do sistema, é necessário pagar uma nova tarifa. Este era o método adotado em Vila Sônia.
Cabem aqui dois importantes apontamentos que podem servir para melhorar as estratégias adotadas pela ViaQuatro. O primeiro é deixar clara a informação de que o passageiro que embarcou na estação Vila Sônia deverá realizar o pagamento da passagem caso queira acessar o restante do sistema. Isso pode ser realizado através de avisos sonoros, de comunicação visual e das redes sociais.
O segundo ponto é esclarecer de forma objetiva ao corpo de funcionários e aos passageiros sobre a função do bilhete que é concedido ao entrar no novo trecho através da estação São Paulo-Morumbi. O que originalmente deveria se tornar uma passagem que garantiria o retorno ao sistema de forma gratuita, acabou se transformando em um item meramente decorativo. Este fato impacta diretamente na percepção do serviço que o passageiro tem.
É importante levar em consideração que a estação Vila Sônia está em operação em condições bastante limitadas no que tange à sua capacidade de transportar passageiros de forma massiva. Isso não necessariamente reflete uma queda na qualidade do atendimento da concessionária ou até mesmo em uma eventual falta de planejamento por parte da Companhia do Metropolitano, que foi responsável pelas obras civis, via permanente e energia elétrica.
O impacto da pandemia de COVID-19 afetou de forma significativa os contratos relativos ao sistema de sinalização que são de responsabilidade da concessionária ViaQuatro. A empresa alemã Siemens havia se comprometido em entregar o sistema plenamente funcional até junho de 2022.
Conclusão
A estação Vila Sônia é um dos projetos mais aguardados pela população residente na Zona Oeste da capital paulista e por toda a população que reside em sua área de influência. Ela permitirá que milhares de novos passageiros possam usufruir de um sistema de transporte de alta capacidade considerado um dos mais modernos do mundo.
A estrutura da estação é de grande porte e capaz de atender a milhares de passageiros diariamente. O terminal de ônibus deverá prover a intermodalidade necessária para que o local se torne um ponto de captação de passageiros provenientes de regiões cada vez mais distantes. O funcionamento do terminal deverá ocorrer quando a estação estiver em operação plena, das 4h40 até as 0h.
A característica de carregamento da linha deverá mudar um pouco comparada com a perspectiva atual. A linha tenderá a se tornar um pouco mais pendular com um movimento massivo de pessoas pela manhã no sentido bairro-centro e depois de tarde no sentido oposto. Para atender a nova demanda a concessionária deverá usar novas estratégias operacionais para dar conta de transportar a grande quantidade de passageiros.
Em termos de mobilidade urbana, a cidade ganha mais 1,5 km de metrô e abre sua 90º estação. Apesar do grande desafio que é operar uma linha de metrô, a concessionária, com mais de 10 anos de vivência, deverá passar por sua prova final ao longo dos próximos meses, teste esse que a capacitará para desafios ainda maiores.
Matéria excelente. O que mais me chamou a atenção é o fato do funcionário fazer atendimento ao público / segurança / e ainda por cima conduzir os trens. É muita exploração! Não podemos fechar os olhos para o que a CCR faz com seus funcionários. 44 horas semanais e salários serem muito aquém do mercado.
Mas a estação ficou linda!
A flexibilidad dos funcionarios devera ser implementada em todas as linhas do Metro, pois Produtividad é a palavra chave para q empresas continuem gerando empregos eficiencia e bons serviços. EVIDENTEMENT com funcionarios mais capazes, com melhjor treinamento e capacidad operacional, a “flexibilidad” forçara a melhres salarios com reponsabilifdad e bons serviços. Chega d funcionarios sem treinamento, sem possibilidades d novas atribuiçoes e responsabilidad mutua. Sindicatos devem direcionar seus esforços para melhoramento d conhecimento d seus fassociados, e nao simplesment arrecadaçao para seus c0fres e enrriquecer seus chefes. Chega d cubas e venezuelas.
FALTOU FALAR DE UMA COISA: Não existe um acesso com mobilidade na estação para quem está na Av. Francisco Morato sentido bairro.
Ou o passageiro atravessa a rua e desce/sobe no elevador/escada rolante pelo acesso sentido Centro ou ele é obrigado a andar uma grande distância até dentro do terminal de ônibus, para então voltar por baixo/cima essa mesma distância até o corpo da estação/rua.
Um absurdo, considerando o tamanho faraonico da estrutura toda.
Uma reportagem muito caprichada! Li com muita atenção!
Parabéns!!
inaugurou mas não funciona, sómente uma entrada funciona. aí vc desce na estação morumbi fazem vc sair do trem e quase sair da estação pra pagar a passagem, ou seja 7 anos de atraso e mais 6 meses para teste. Ridículo, é a cara do psdb e desse péssimo governador. sem problemas, em outubro de 22 daremos a resposta nas urnas