A nova Linha 16-Violeta do Metrô de São Paulo irá atender novas regiões da Zona Leste de São Paulo. O eixo metroviário tem como principal objetivo ligar a região central, a partir da estação Oscar Freire, até o extremo leste de São Paulo chegando à estação Cidade Tiradentes
Nesta matéria iremos analisar os aspectos da nova estação Jardim Brasília, bem como sua localização e características urbanas. Confira também as matérias das demais estações da Linha 16-Violeta:
Localização
Originalmente a estação Jardim Brasília seria construída no entroncamento da Avenida Itaquera com a Avenida Sylvio Torres. Entretanto a área onde seria construída a estação estaria localizada em uma Zona Especial de Interesse Social. O terreno é de propriedade da Cohab-SP.
Para que não haja interferência com os futuros empreendimentos a serem construídos na região, a estação foi deslocada em 400 metros para oeste. A parada ainda se localizaria na Avenida Itaquera, mas desta vez junto à Avenida Professor Edgar Santos
Demanda
A demanda estimada para Estação Jardim Brasília será de 35,9 mil passageiros por dia. A maioria dos embarques no horário de pico será realizado no sentido Oscar Freire com uma demanda estimada em 6,1 mil embarques. Cerca de mil passageiros utilizarão os trens no sentido Cidade Tiradentes.
O carregamento no horário de pico, ou seja, a somatória de passageiros que trafegam em determinado sentido, seria de 40,4 mil passageiros acumulados na estação Jardim Brasília no sentido Oscar Freire
Linhas de ônibus
A região da estação Jardim Brasília é atendida por 16 linhas de ônibus municipais e uma linha de ônibus intermunicipal. As linhas municipais tem como principais pontos de origem o terminal AE Carvalho e o terminal Vila Carrão cujos destinos são o Terminal Parque Dom Pedro e as estações Itaquera, Artur Alvim, Penha e Bresser-Mooca da Linha 3-Vermelha.
A frequência de ônibus municipais é de 132 veículos por hora enquanto as linhas intermunicipais apresentam frequência de apenas um ônibus por hora. A transferência de passageiros entre ônibus para o metrô será de 6,2 mil passageiros no horário de pico.
Uso e ocupação do solo
No que se refere ao uso e ocupação do solo, a região onde será implantada a estação Jardim Brasília é dotada de zonas residenciais, horizontais e verticais com até cinco pavimentos, zonas de comércio e serviços, além de zonas industriais que neste caso são minoritárias.
A principal função da estação Jardim Brasília no território será o atendimento dos corredores de transporte existentes e também o atendimento ao conjunto habitacional Padre Manoel da Nóbrega (Cohab 1)
Equipamentos urbanos
A região da estação Jardim Brasília possui equipamentos de educação, saúde, comércio e esportes em seu entorno. Destacam-se o seguinte equipamentos:
Educação
- EE Deputado Astolfo Araújo
- EE Professor Antenor Santos de Oliveira
- EE Professor Augusto baillot
- EMEF Carlos Chagas
- EMEI Maria Montessori
Saúde
- UBS/AMA Jardim Brasília
- UBS Padre José de Anchieta
Esporte
- CDC Raul Antônio Marques
Comércio
- Extra
- Assaí Atacadista
- Chama
- Oba
Favelas
- Esperantinópolis (600 domicílios)
- Dejanira (300 domicílios)
- São José barroca (564 domicílio)
- Usina do asfalto (10 domicílios)
- Monteiro de Faria (40 domicílios)
Interferências
Segundo projeto diretriz da Linha 16-Violeta, as principais interferências para a construção da estação Jardim Brasília são a presença de duas adutoras da Sabesp com 500mm e 600mm na Avenida Itaquera.
Também há presença de rede gás natural com tubos de 125 mm de diâmetro e o córrego Gamelinha que possui uma seção aproximada entre 4 e 5 metros
Topografia e traçado
Os estudos de topografia apontam que a estação Jardim Brasília será construída com uma profundidade de aproximadamente 22,03 m. As imagens apontam que a estação estará localizada em um vale, o que permite a redução do volume de escavações para a construção da parada.
O traçado ferroviário vertical adota como características o uso de rampas tanto no sentido Cidade Tiradentes como no sentido Oscar Freire, essas rampas permitem que na chegada o trem tenha uma desaceleração gradual e na partida um ganho de velocidade igualmente natural.
Tal característica permite que os trens economizem energia elétrica fazendo com que o projeto se torne mais sustentável.
Método de escavação
O método de escavação dos túneis da estação Jardim Brasília será o NATM. A ideia é que na chegada e saída da estação sejam construídos dois túneis singelos. Já na região da estação seria construído um NATM 2, ou seja, um túnel duplo.
A Estação Jardim Brasília deverá possuir, segundo as características escavação apontadas pelo relatório preliminar, plataformas laterais.
Em geral, o trecho entre as estações Cidade Tiradentes e Rio das Pedras será construído com o método de escavação NATM. As estações e os poços de ventilação serão utilizados como frente de ataque para a construção dos túneis.
Implantação da estação
Segundo o projeto diretriz, a estação Jardim Brasília deverá ter 35 mil passageiros por dia, sendo considerado uma estação de baixa demanda O método construtivo do corpo da estação será o VCA (vala a céu aberto).
O acesso à estação ocorrerá através de dois acessos na Avenida Itaquera e de um acesso na parte alta do bairro localizado na Avenida Waldemar Tietz. Para o acesso elevado, com desnível de 17 metros, será construído uma passarela até o acesso localizado na Avenida Itaquera.
É importante constatar que um dos principais acessos à estação deverá ter integração com o corredor de ônibus da Avenida Itaquera, portanto, deverá haver um preparo para o recebimento dos passageiros provenientes dos ônibus promovendo facilidade na sua integração .
Novos estudos deverão ser realizados no projeto funcional entre eles estão:
- Estudo da cota de inundação para os acessos B1 e B2
- Projeto de um bicicletário do acesso B1
- Pontos para travessia do Córrego para pedestres
- Integração da área verde da estação com a área verde existente
Desapropriação
A estação Jardim Brasília irá desapropriar cinco terrenos com uma área total de 10,9 mil m². A área de construção da estação estimada no projeto é de aproximadamente 7,4 mil m²
Qual é a finalidade de se anunciar uma estação para utilização para após no mínimo daqui a 15 anos, por uma empresa que diz que só este ano possui um déficit de R$1 bilhão, uma vez que a futura Linha 16-Violeta assim como muitas outras com maiores prioridades ainda só estão no papel, e o atual governador disse que irá privatizar em 2026!?
Com a palavra os defensores de concessões e bajuladores de plantão?
Não faz sentido vc questionar a utilidade disso, sendo privatizada ou não novos projetos terão que surgir e estudos antigos podem ser reaproveitados, toda linha de metrô exige mais de 10 anos de projetos tanto de demands e traçado quanto estudos aprofundados para licença ambiental e aspectos mais minucuosos do projeto, você está num site que informa um público entuaiasta, o grande público nem sequer tem ideia que essas linhas e estações estão sendo projetados hoje, veja por exemplo q L4 Amarela que foi projetada junto das L1, L2 e L3 e parte do projeto foi reaproveitado 40 anos depois
Ainda torço, sinceramente, pela inclusão de estações que serão extremamente necessárias, diminuindo a distância gigantesca entre as estações projetadas da linha. Aproximar mais a estação Vila Antonieta da Av. dos Nacionalistas, incluir a Estação Rio das Pedras no cruzamento da Inconfidência Mineira com a avenida homônima, uma estação (Jd. Marília) na Av. Projetada, de acesso ao shopping Aricanduva, a estação Jd. Brasília, no mesmo local do projeto atual, a estação Cidade Líder, próximo ao cruzamento com a Maria Luiza Americano, a estação Santa Marcelina, após esta a estação São Teodoro (no mesmo local da estação Colônia), depois as estações Colônia, Fazenda do Carmo e Cid. Tiradentes. Sei que o pessoal de planejamento do metrô visita o site e lê os comentários, então quem sabe dou sorte e algum deles pense nessa proposta com carinho… 😁😁
Eu só lamento a linha 16 ter que ir para a cidade tiradentes (não pelos moradores mais sim pelo simples motivo de que se vão construir mais uma linha para essa região é simplesmente por que erraram no projeto da linha 15 prata que teria que ser metrô convencional de alta capacidade não
aquele lixo do monotrilho )se tivesse feito metrô na linhha 15 não precisaria de ter outra linha fazendo curva a direita e sim entre jd Brasília e hospital Santa Marcelina ele seguisse a esquerda cruzando a estação itaquera (com integração com as linha 3 vermelha e 11 coral ) e seguindo para região de São Miguel Paulista e chegando na região do itaim paulista com divisa com a cidade de Itaquaquecetuba chegando a linha 12 safira do metrô com isso alem de desafogar a linha 3 vermelha tbm chegaria a outra região carente de transporte público na zona leste Itaquaquecetuba itaim paulista e são miguel que para acessar o metro tem que ou chegar até o Brás ou esperar a linha 2 verde chegar a linha 12 safira
esse traçado sim desafogaria mt a região leste e a região do auto tiete que juntando as 6 cidades ja da quase com certeza a quantidade a quantidade de moradores da região da zona leste de São paulo ,mais pra corrigir a cagada do monotrilho 15 vão ter que seguir a direita e chegar a cidade tiradentes pois la quase equivale 27 % da população da zona leste inteira fizeram um monotrilho que conta com 62 %a capacidade real de lotação do metrô convencional.
Não tinha como fazer metrô convencional, era monotrilho, ou BRT q tem baixa capacidade, ou deixar a população sem nada, claro q poderiam ter feito um monotrilho melhor, e ja usando o CBTC Goa4, ao invés do Goa3, e ter um acabamento melhor nas vigas-guias
a distância entre as estações e imensa, entre a estação jardim Brasília e a estação Santa marcelina cabem uma ou duas estações, assim como entre a estação jardim Brasília e a estação Rio das pedras. torcemos que novos estudos revejam isso.