Embora o governo Doria tenha indicado uma solução encaminhada para a implantação do “People Mover” ligando o Aeroporto de Guarulhos à Linha 13-Jade da CPTM, até o momento não há uma declaração oficial sobre o fornecedor do sistema.
Concorrem pelo projeto o consórcio GRU Connecta, liderado pela empresa austríaca Doppelmayr, e o brasileiro AeroGRU, que reúne a Aeromovel, Marcopolo, entre outros. Este último fez a proposta mais barata para o sistema de 2,6 km de extensão e quatro estações, mas a concessionária que opera o aeroporto, a GRU Airport, teceu várias preocupações quanto à adoção da tecnologia, por compressores de ar.
Esses detalhes vieram à tona em janeiro após o envio de um documento ao TCU (Tribunal de Contas da União) em que a GRU Airport sugere que o governo federal assuma os riscos pela adoção da proposta mais acessível. A empresa se mostrou totalmente favorável ao projeto tracionado por cabos da Doppelmayr, a despeito do custo maior e de não atender aos requisitos de automação do serviço.
A decisão sobre qual das propostas será adotada caberá ao Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria de Aviação Civil (SAC). Segundo o secretário Alexandre Baldy (Transportes Metropolitanos), o ministro Vital do Rêgo, do TCU, deve dar o aval para o projeto nas próximas semanas enquanto a ordem de serviço por parte do governo federal é prevista para a segunda quinzena de março. Nenhuma citação ao projeto escolhido foi feita pelo governo do estado que, na prática, não tem poder de decisão sobre o processo.
No entanto, o site apurou que cerca de uma semana antes do anúncio da gestão Doria, uma reunião entre a ANAC, a GRU Airport e o consórcio AeroGRU ocorreu nas dependências do Aeroporto de Guarulhos.
Segundo documento a que o site teve acesso, um diretor da ANAC se encontrou “com representantes da Concessionária GRU Airport e do Consórcio AeroGRU sobre People Mover Aeroporto de Guarulhos”.
A reunião ocorreu às 14h do dia 20 de janeiro, curiosamente, a data de inauguração do Aeroporto de Guarulhos, aberto em 1985. Não há detalhes, contudo, sobre o que foi tratado nesse dia, mas o site não encontrou evento semelhante em relação ao outro consórcio, indicando que pode ter havido uma tentativa de acertar as arestas entre os envolvidos. Outro indício disso é que o encontro virtual entre o governador João Doria, a GRU Airport e a ANAC aconteceu no dia 29 de janeiro, portanto, após essa reunião presencial.
Fundada pelo Oskar Coester nos anos 70, a Aeromovel tenta há décadas viabilizar em grande escala sua tecnologia, mas até hoje apenas dois sistemas foram implantados, um na Indonésia e outro no Aeroporto de Porto Alegre.
O projeto de Guarulhos, no entanto, é bem mais ambicioso e complexo, envolvendo uso de várias tecnologias não presentes nos antecessores. O sistema proposto pela AeroGRU, por outro lado, reúne outros fornecedores e pode servir como vitrine para uma futura expansão internacional.
Em novembro, após o governo federal confirmar o acerto para que o projeto seja custeado pela outorga devida pela GRU, o jornal GZH, de Porto Alegre, afirmou que o AeroGRU seria contratado.
Sendo bem sincero, revejo meus conceitos e não vejo necessidade desse aerotrem até o aeroporto. O ônibus, como mais eficiência daria conta do recado.
O aeroporto é grande, então não importa onde fique a estação, o povo vai andar. Varios estacionamento ficam na rodovia e oferecem transfer para o aeroporto. Então realmente não vejo necessidade de um investimento desse porte. Entendo que o ônibus circular deveria ser mais eficiente e aumentado. A estação deveria ficar dentro do aeroporto, mas onde está também não é nenhum absurdo
Discordo plenamente. O ônibus demora, fica a mercê do trânsito, é pequeno e não dá a mesma flexibilidade do aerotrem entre os terminais. Quem tá no terminal 3 por exemplo não pode ir direto pro terminal 2 com o ônibus, tem que ir até a estação de trem, passar pelo terminal 1 e aí sim chega no terminal 2. A estação de trem não teria como ficar em cada terminal do aeroporto. Grandes aeroportos mundias, tipo Heathrow em Londres, JFK em NY e o de Miami são assim.
O acesso a esses ônibus são terríveis, no terminal 2 temos que andar um pouco até o ponto, demora, tem que lidar em colocar a bagagem no ônibus (imagina você e sua família com várias bagagens), e quando chega na estação da CPTM, você ainda tem que lidar com um relance de escada. É muito inconveniente, e ainda mais para as pessoas que não estão muito acostumadas em utilizar a Linha 13, isso acaba afugentando demais. Com um people mover, vai ficar tudo em nível, então não precisamos nos preocupar com espaço, esperas longas e subir ou descer escadas. Exatamente como inúmeros aeroportos do mundo
Concordo plenamente, Paulo. Fora que, pra que ir de trem (com várias baldeações) até o aeroporto e ainda ter que pegar um ônibus até o aeroporto? Essa situação não faz sentido algum
Por isso mesmo eu escrevi que deveriam melhorar a logística dos ônibus. A baixa demanda da linha 13 não se deve a localização da estação aeroporto Guarulhos, mas sim a outros fatores. Tem muita gente que vai de carro e deixa nos estacionamentos ao longo da helio Schmidt, e depois vao aeroporto de van (transfer). O aeroporto é grande, andar faz parte mesmo pra quem for deixado na porta do terminal de embarque. É um dinheiro gasto e uma obra na minha opinião, de quem usou o aeroporto recentemente, desnecessária. Mas se caso vier a ser feita, o aeromóvel deve ser a opção mais sensata por ser mais barata.
Qualquer aeroporto grande que se preze pelo mundo tem um transporte gratuito digno interno, tipo os que eu mencionei anteriormente. Muita gente vai de carro justamente por não ter uma boa opção de transporte público. Os que vão de carro pro aeroporto de Guarulhos são os mesmos que saem de people mover e trem no aeroporto de Heathrow em Londres. E, muitas vezes, o Uber até o aeroporto de Guarulhos pode sair mais caro do que a própria passagem de avião. Se formos considerar sempre a opção mais barata, então que não se faça mais linha de metrô em São Paulo, pois é mais barato fazer ônibus melhores. E não nos desenvlveremos nunca.
Entendo seu ponto de vista, mas quem vai de carro pro aeroporto não iria de trem nem que a porta do trem parasse em frente a area de check in. Aqui no Brasil nossa classe media e alta anda de trem no exterior e aqui acha coisa de pobre. Esse aeromóvel não vai aumentar a demanda da linha 13. É um gasto desnecessário. O correto seria a estação estar dentro do aeroporto, mas já que não está, fazer um aeromóvel ou algo parecido como paliativo só vai tornar mais custoso e desnecessário. Ônibus e vans mais eficientes daria conta do recado. Não confundir um aeromóvel do aeroporto com linhas de metrô pela cidade
Também entendo seu ponto de vista, mas o negócio não é bem assim não. Veja as rodoviárias do Tietê, Barra Funda e Jabaquara, as pessoas vão de metrô até ela e com certeza iriam de trem pro aeroporto tendo uma opção decente. O metromover aliado a uma linha de trem que chegue até o centro da cidade será um chamariz pra linha. Olha a linha de ônibus do Tatuapé pro aeroporto de Guarulhos por exemplo, ela lota em todas as viagens. É demanda reprimida. Obviamente existe uma classe média tacanha no Brasil, ainda mais em SP, mas também tem muita gente que depende de ir pro aeroporto e não tem um transporte digno. Lembre-se que de Guarulhos saem muitos voos nacionais e que uma corrida de Uber pra lá chega a sair mais cara do que a própria passagem. O maior aeroporto do país não merece ser atendido por uma mera linha de ônibus.
Quem aprovou a linha da CPTM do jeito que está deveria estar preso. Foi um crime contra o dinheiro público.
Hoje seria mais barato construir um corredor de ônibus circular entre os terminais e a estação da CPTM.
Me desculpa em discordar de sua nobre pessoa. O corredor de ônibus seria péssimo iria deixar como estava antigamente só com uma maneira visual mais bonita e jogando recursos fora. Por ser um morador de Guarulhos próximo a linha 13 Jade da CPTM melhorou bem o acesso sobre os trilhos as demais regiões de São Paulo.
Deveria ter mais convênios entre a prefeitura do município e o Estado. Especialmente na região do Parque Cecap que há espaços grandes para serem explorados e dar uma dinâmica boa de comércios, prédios públicos, conjuntos habitacionais da CDHU, creches e serviços de saúde. Além dos parques e praças que contém na região podendo ser um centro gastronômico importante a região.
Porque raios o tão necessário People Mover tem que ficar preso à duas tecnologias estranhas?? Uma por cabos outra por vento?? Porque não um monotrilho eletrificado como em qualquer lugar do mundo?
Já não basta a aberração que foi essa linha da CPTM de bilhões para não se chegar ao aeroporto e ter o desconforto do ônibus, ainda mais essa de ficar refém desses protótipos???
Brasil sil sil