O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML) é o responsável pela maior parte das obras da Linha 15-Prata do Metrô desde que o projeto saiu do papel, em 2009.
Hoje formado pelas construtoras Coesa e Álya, que sucederam a OAS e a Queiróz Galvão, além da fabricante de trens Alstom, o consórcio tem sido pioneiro nas técnicas de lançamento de vigas-trilho no país.
Esse pioneirismo, no entanto, trouxe problemas já que a empresa foi alvo de várias críticas do Metrô a respeito da qualidade das estruturas das vias do monotrilho.
Há vários processos administrativos em curso além de alguns em que o CEML acabou pagando multas de valores modestos.
Ajuste preciso das vigas
A despeito disso, as sócias parecem estar tirando lições do trabalho nas extensões da Linha 15 em direção ao pátio Ragueb Chohfi.
Nesta semana, o CEML realizou o lançamento de mais vigas-guia na região da avenida de mesmo nome que o pátio. E desta vez utilizando pela primeira vez uma técnica inovadora para a execucação da via elevada.
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O trabalho foi compartilhado nas redes sociais e mostra um novo dispositivo de sustentação das vigas-guia, que foi “especialmente projetado para o suporte e ajuste preciso das vigas”, segundo postagem de uma funcionária envolvida na obra.
O consórcio não explicou exatamente quais são as novidades, mas a expectativa é que o trabalho de fixação das vigas ganhe qualidade e resistência para que o ramal não sofra com problemas como os que afetaram a operação em anos passados.
Pelo oq eu entendi, essse dispositivo é apenas para ter um posicionamento mais preciso, mas não vai melhorar a resistência do concreto