O consórcio Monotrilho Ouro, responsável pelas obras civis da Linha 17-Ouro, voltou a realizar o lançamento de vigas-trilho no trecho da Marginal Pinheiros. Os trabalhos estavam suspensos desde 11 de janeiro, quando uma dessas estruturas desabou durante a madrugada, prejudicando o funcionamento da Linha 9-Esmeralda, da CPTM, por algumas horas.
Os lançamentos são feitos com o uso de treliças-lançadeiras, estruturas metálicas que se movimentam por cima dos capiteis do ramal de monotrilho e posicionam as vigas por içamento. O método é diferente do que é realizado em trechos com acessos a guindastes. Tudo por conta do acesso mais difícil do trecho, que corre em paralelo ao Rio Pinheiros.
Duas novas vigas foram posicionadas nesta semana e o trabalho deve prosseguir nos próximos dias numa área entre as pontes Otávio Frias e Morumbi.
Pátio em ritmo sonolento
Enquanto isso, o mesmo consórcio, formado pelas empresas KPE e Coesa, do grupo OAS, continuam a imprimir um ritmo sonolento nas obras do pátio Água Espraiada.
Como mostra outro vídeo do canal iTechdrones nesta semana, os funcionários prosseguem na produção das vigas-trilho em algumas áreas do pátio, além de preparação de pisos e outras estruturas.
A instalação do telhado do Bloco A, onde ficará a principal área de manutenção, está perto de ser concluída, um trabalho “complexo” que está sendo executado há seis meses. Já a caixa d’água do complexo segue com as ferragens expostas há algum tempo.
A entrega de parte da estrutura do pátio é necessária para que o primeiro trem de monotrilho da BYD possa ser recebido e inicie os primeiros testes no Brasil em 2023.