O Metrô de São Paulo publicou a habilitação e resultado final da licitação para elaboração do projeto básico da Linha 20-Rosa que deverá ligar Santa Marina até Santo André, no ABC Paulista.
O projeto básico é o instrumento fundamental para que possa haver a licitação das obras. Ela aprofunda de forma geral as principais características da linhas em relação aos aspectos de engenharia, arquitetura e sistemas.
A licitação foi dividida em dois lotes, sendo o Lote 1 corresponde ao trecho entre as estações Santa Marina e Abraão de Moraes, enquanto o Lote 2 corresponde ao trecho entre as estações Cursino até Santo André.
Em ambos os lotes estão incluídos projetos de VSEs, subestações, vias, sistemas e pátios (Santa Marina e Rhodia) nos respectivos subtrechos.
Participaram quatro grupos de empresas, sendo elas o Consórcio L20 Projetista, Consórcio MNEPI Linha 20, Consórcio Sener Setepla-Egis-Setec e Consórcio CAS L20 – Civil – Arquitetura -Sistemas.
O certame foi decidido através de avaliação de propostas financeiras e técnicas. Enquanto a primeira aborda o custo dos serviços, a segunda é uma avaliação profunda do quadro de profissionais e experiência em projetos de semelhante teor.
O julgamento das propostas técnicas teve como líder o Consórcio Sener-Setepla-Egis-Setec com 818,8 pontos. A segunda colocada foi o Consórcio MNEPI Linha 20 com 782,7 pontos. Todas as proponentes tiveram os mesmos resultados para os dois lotes.
O julgamento das propostas financeiras teve como líder o Consórcio MNEPI Linha 20 com oferta de R$ 85,4 milhões para o Lote 1 e R$ 52,4 milhões para o Lote 2. A segunda colocada foi o Consórcio Sener Setepla-Egis-Setec com proposta de R$ 114,9 milhões e R$ 77,9 milhões para os lotes 1 e 2 respectivamente.
As regras do edital previram ponderação entre propostas técnicas e financeiras. Pelos cálculos do Metrô o grupo com a melhor pontuação final foi o Consórcio MNEPI Linha 20 com 847,89 pontos nos dois lotes.
Foi realizada então a etapa de validação da proposta financeira para verificar se os valores ofertados são compatíveis com o projeto. O valor mínimo aceitável é de 70% do orçamento do Metrô ou da média aritmética de todas as propostas, validando o que for menor.
Tanto para o Lote 1 como para o Lote 2 o Metrô confirmou que as propostas financeiras são exequíveis, ou seja, estão validadas e dentro das regras do edital.
A proposta do Lote 1 apresentou redução de 26,92% do orçamento do Metrô, enquanto o Lote 2 teve redução de 27,71% do orçamento estimado.
O processo licitatório ainda passou pelas análises técnicas fiscais e jurídicas, ambas apontando para a regularidade do consórcio líder. O metrô buscou negociar os valores junto com a proponente, mas não houve redução dos valores.
Desta forma o Metrô sagrou como vencedora do certame o Consórcio MNEPI Linha 20 formada pelas empresas Maubertec Tecnologia em Engenharia Ltda, Nova Engevix Engenharia e projetos SA, Pólux Engenharia Ltda e Intertechne Consultores SA. O grupo também havia vencido uma concorrência semelhante para produzir os documentos técnicos da Linha 19-Celeste.
O valor final do contrato será de R$ 137,8 milhões e com prazo de 24 meses, sendo 20 meses para execução dos serviços. O contrato deverá ser assinado efetivamente nas próximas semanas.
Já imagino a vala de Abraão de Moraes inutilizada por anos por conta do seccionamento entre fase 1 e 2, já q o tatuzão sairá dessa estação pra Fradique Coutinho e outro para o VSE25 entre Taboão-Pauliceia r Rudge Ramos, um buraco q provavelmente vai ficar aberto por mais de uma década hueehueeh
Projeto básico ainda? Então após esses 24 meses deverá ter um estudo pra projeto executivo e depois a licitação. Eu estava achando que o início dessa linha seria em 2025 ou no máximo 2026. Além disso, o governo estava em dúvida qual linha construir primeiro, a L19 ou L20. Pelo jeito me enganei, as obras só iniciarão lá pra 2030
São questionáveis os critérios como são os esboços de novas Linhas do Metrô paralelas ao atual Serviço-710, na qual deveria ser levado em conta o a grande maioria de característica pendular ao invés de focar nas perimetrais Linha 14-Onix no desenvolvimento das periferias principalmente o Alto Tietê, porém últimos gestores tem se notabilizado por lançamentos de muitas linhas no papel tanto no Metrô quanto na CPTM, concessões atabalhoadas e mal planejadas com dispêndios crescentes de dinheiro público repassado a fundo perdido como foi o caso do leilão da Linha 7-Rubi com aquele obsoleto e ultrapassado projeto TIC para Campinas em linha sinuosa singela com prazo de oito anos, fazendo propaganda como se fosse um exemplo de mobilidade de grande sucesso.
Após o fim da Linha 18-Bronze após uma licitação fraudada por um grupo empresarial que possui o monopólio pernicioso e domina o transporte na região do ABC e para efeito de “compensação”, o governo estadual anunciam a Linha 20-Rosa que atenderia o ABC, além da transformação em Metrô de superfície e melhorias do Linha Integradora 710-Rubi/Turquesa que se deseja extinguir, porém no final de 2021 já foi devidamente descartada a chegada da Linha 20 em Santo André e o tal Metrô de superfície da Linha 10-Turquesa gorou, e nem a Estação ABC Pirelli foi construída e agora estão anunciando a Linha 14-Onix em ano eleitoral, e restaram compromissos inexequíveis , uma vez que sua previsão é para a década de 50!
Esta linha que a MRV quer se apossar a Segregação Sudeste da CPTM possui o significado claro que todos estes projetos fantasiosos e melhorias mencionados são uma cortina de fumaça para iludir os incautos com promessas falaciosas de mobilidade visando a implantação de uma nova via de trens de carga entre Brás e Rio Grande da Serra, e contrariando a falácia e o cambalacho dos “planejadores” afeta e mutila em muito a operação da CPTM, pois já existe uma via central ociosa que vai de Mauá até o Brás.