O consórcio Systra Prime L22 venceu a licitação para realizar o anteprojeto de engenharia e estudo de impacto ambiental da Linha 22-Marrom, que ligará o município de Cotia a estação Sumaré, da Linha 2-Verde.
O Metrô divulgou nesta semana a ata de julgamento da licitação em que habilitou as empresas Systra Engenharia e Consultoria e a Prime Engenharia e Comércio com a proposta de R$ 7.989.925, após um pequeno desconto negociado.
Das outras três concorrentes, uma foi desclassificada (Consórcio STEMM Linha 22) enquanto o Consórcio GPO-Company-Tetra-JGP pediu R$ 10,2 milhões e o Consórcio Linha 22-Marrom-NEMPI, R$ 17,5 milhões.
Siga o MetrôCPTM nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
O Systra Prime L22, no entanto, não só fez a proposta comercial de menor valor, mas também recebeu a nota técnica mais alta, com 395 em 500 pontos possíveis. A empresa já havia sido selecionada em janeiro, mas precisava ter seus documentos analisados para verificar a viabilidade da proposta.
O Metrô agora fará os trâmites para preparação do contrato a ser assinado nas próximas semanas.
Modal ainda pendente
Com perfil pendular, ou seja, com maior volume de passageiros em sua porção oeste, a Linha 22 deverá atender a 649 mil passageiros por dia, segundo os estudos iniciais. Ela também será bastante extensa, com 29 km, 19 estações e um pátio de manutenção. Serão necessários 52 trens para atender os usuários, segundo estimativa da companhia.
No entanto, o Metrô ainda não decidiu qual será o modal e mesmo se haverá apenas um tipo de implantação. Será justamente essa a missão do consórcio, que fornecerá elementos para indicar se o ramal será subterrâneo, em superfície ou elevado, e se comportará trens convencionais ou monotrilho, por exemplo. Há também a possibilidade de que a Linha 22 tenha um projeto mais robusto até Granja Viana e de lá até Cotia um modal de média capacidade.
A licitação de anteprojeto foi lançada em setembro, às vésperas da eleição estadual, em conjunto com outros projetos como a Linha 16-Violeta.
Sei que não tem nada a ver com o conteúdo da matéria, mas e o fim da baldeação em São Mateus? Tava prometido pra dezembro, janeiro e até agora nada
Oi Lucas, pelo que pudemos apurar, eles ainda precisam retomar os testes para avaliar novas versões do software de controle dos trens. Apesar da promessa da gestão passada, esse processo não está sendo tão simples assim. Vamos tentar descobrir mais informações. Abraços.
Obrigado pelo retorno 😉
Não faz sentido ter dois modais numa mesma linha. Se parte do trajeto tem uma demanda menor, que se adote loopings operacionais, priorizando o trecho de maior movimento. Criar baldeações desnecessárias apenas dificultam a adoção do sistema.
metrô pra Embu das Artes até agora nada.