Consórcio TC-Linha 4 Amarela é o vencedor da licitação obras complementares da Linha 4

Formado pela TIISA e Comsa, consórcio fez a segunda menor proposta e tem até 2020 para concluir a obra
Obras da estação São Paulo-Morumbi: nova licitação, enfim, é divulgada
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O Metrô publicou nesta quarta-feira (07) o resultado da licitação para obras complementares da Linha 4 Amarela. O consórcio TC-Linha 4 Amarela foi o vencedor do certame, com preço de R$ 858.734.546,73 – ele é formado pelas construtoras TIISA e Comsa.

As propostas foram recebidas em 6 de abril e estavam em análise pelo Metrô, que decidiu inabilitar a proposta mais barata, feita pelo consórcio Construcap-Copasa-Assignia no valor de R$ 849,9 milhões.

A licitação compreende a conclusão de três estações – Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie e São Paulo-Morumbi – que estão com parte das obras realizadas, e a construção da estação Vila Sônia, praticamente ainda intacta, além de um terminal de ônibus e expansão do pátio de manobras, ambos em Vila Sônia. O prazo para conclusão é de 47 meses após a assinatura do contrato o que deve ocorrer provavelmente no início do segundo semestre.

Caso isso se confirme, a Linha 4 será concluída apenas em 2020, ou 16 anos após o início dos trabalhos.

Atrasos

A segunda fase da Linha 4 Amarela foi vencida originalmente pelo consórcio Isolux-Corvian-Corsan e tinha prazo de conclusão em 2014. Em vez disso, as empreiteiras entregaram apenas a estação Fradique Coutinho enquanto as demais eram tocadas num ritmo lento. O consórcio colocou a culpa no Metrô, que não teria fornecido os projetos executivos ou mudado o escopo, mas a empresa do estado negou e colocou a culpa nas empresas, que queriam aditivos para seguir com a obra. No fim, o contrato foi rompido e uma nova licitação foi lançada no ano passado.

A TIISA é atualmente umas das construtoras com mais obras do Metrô e CPTM em seu portfólio. Está presente nas linhas 17, 15, 5 e também na Linha 13, da CPTM.

 

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5 comments
  1. Olá, Lucas,

    agora o Metrô precisa esperar cinco dias para que os consórcios perdedores possam conhecer os detalhes do resultado e, caso achem pertinente, entrarem com recurso. Se isso não ocorrer, o Metrô então marcará uma data para assinatura do contrato. Depois disso, ainda existe a emissão da ordem de serviço e só então o consórcio vencedor de fato começará a trabalhar.

    Como são situações um tanto imprevisíveis, não é possível cravar uma data, mas, pela experiência com outras obras, é provável que a obra seja retomada entre agosto e setembro.

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