A licitação de readequação viária da Avenida Ragueb Chohfi, necessária para implantação da Linha 15-Prata na região, segue suspensa após recurso administrativo da Álya Construtora, empresa que participou do certame e ficou em 2º lugar.
O vencedor, que teve sua proposta habilitada em agosto, o Consórcio Augusto Velloso A3 – Linha 15, enviou suas contrarrazões sobre as alegações apresentadas pela Álya.
Nele, o grupo contesta as afirmações de que não atende ao requerimento de experiência em obras civis de infraestrutura viária em área urbana. A Augusto Velloso apresentou dois atestados, um relativo à uma obra da Petrobras em São José dos Campos (SP) e outro na cidade de Cascavel (PR).
A Álya citou o primeiro como não específico de “área urbana”, embora o pátio fique dentro do Complexo Petrolífero da estatal dentro da cidade. No segundo, a concorrente derrotada afirmou que a Augusto Velloso teve uma participação de 20% no consórcio da obra de pavimentos para paradas de ônibus na cidade paranaense. Em seu raciocínio, a sócia do consórcio vencedor só teria responsabilidade por “20%” da área concretada (322 m³), portanto menos do que os quase 380 m³ exigidos pelo edital do Metrô.
O Augusto Velloso A3, no entanto, alega que a participação de 20% é meramente financeira e não relacionada à “efetiva capacidade técnica da empresa”.
O consórcio vencedor também descartou a afirmação de que entregou documentação incompleta à comissão de licitação, faltando uma procuração para responder pelas sócias, o que ela apresentou em sua defesa.
“Desconto” de 40% de uma licitação para outra
A Álya Construtora, antiga Queiroz Galvão, fez uma proposta levemente mais alta que o Augusto Velloso A3. Foram R$ 146,9 milhões contra R$ 146 milhões, mas o que chama a atenção no valor é o fato de que ele é 41% mais baixo que a oferta feita na primeira tentativa de licitar o serviço.
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Na época associada à Coesa, a Álya propôs fazer o serviço por R$ 250 milhões. Como foi a única empresa a apresentar proposta, o Metrô tentou negociar um desconto já que o valor estava bem acima do orçamento (cerca de R$ 180 mihões).
O Consórcio Expresso Ragueb Chohfi (nome da sociedade entre Álya e Coesa) negou reduzir o preço e ainda entrou com recurso após o Metrô anular a licitação. Segundo ele, a proposta era justa, a despeito de meses depois ser possível cortar o preço em mais de R$ 100 milhões.
mds que enrolação dos infernos, isso deveria ser proibido, só gera atraso pqp
coesa de novo tumultuando as obras de monotrilho?????
Na vdd é a Álya(antiga Queiroz Galvão) sócia da Coesa.
Uma curiosidade é q o STJ de São Paulo, reverteu a falência da Coesa, deve ter dedo do governador nisso.
Será q até o fim do ano as obras começam?
O STJ é de esfera federal, não estadual.