O governo do estado de São Paulo e a C2 Mobilidade sobre Trilhos (TIC Trens) assinaram nesta quarta-feira, 29, o contrato de concessão do Trem Intercidades Eixo Norte (São Paulo-Campinas). Com isso teve início a contagem regressiva para a volta dos trens regionais no estado, interrompidos há décadas.
Mas a espera será longa. O cronograma estabelecido para a concessão de 30 anos que será administrada pelos sócios Comporte e CRRC será um processo lento e cuidadoso, ainda mais após a frustração com a operação inicial das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, assumidas pela ViaMobilidade.
A primeira etapa da concessão, que inclui a Linha 7-Rubi e o Trem Intermetropolitano, terá agora um prazo de seis meses de preparação para a transição. Segundo o governo, será o período em que a concessionária apresentará os planos de financiamento, desapropriação, reassentamento e preparação para operar a Linha 7 da CPTM.
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O ramal que hoje opera no esquema do Serviço 710, unido à Linha 10-Turquesa, será desmembrado e passará a funcionar entre Barra Funda e Jundiaí. A TIC Trens só deverá assumir a operação total no final de 2025.
No ano seguinte ocorrerá o inpicio efetivo das obras dos serviços intermetropolitano (que incluirá paradas em Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas) e expresso, com paradas na Barra Funda, Jundiaí e Campinas.
O serviço parador deve levar três anos para ficar pronto e circular em operação assistida em 2029 com viagens comerciais no ano seguinte. Os trens deverão percorrer todo o trecho da concessão, segundo declarações da gestão estadual.
O esperado Trem Intercidades de fato, com composições circulando a até 140 km/h, passará por testes em 2031 e operação comercial em 2032.
Tarifa média de R$ 50,00
O investimento total do projeto é calculado em R$ 14,2 bilhões e o governo deverá bancar R$ 8,5 bilhões no projeto além de repasses mensais que totalizarão R$ 8 bilhões, disse o governador Tarcísio de Freitas.
Circularão 672 mil passageiros por dia quando o sistema estiver em plena capacidade, mas a maioria na Linha 7-Rubi.
O trem metropolitano que hoje já opera continuará com tarifa de R$ 5,00 em valores atuais, integrado à malha metroferroviária. O serviço intermetropolitano, por outro lado, terá cobrança por extensão da viagem, com valor médio de R$ 14,00.
O serviço expresso contará com preços definidos pela concessionária, que pode variar conforme a demanda e a classe do trem. O teto é de R$ 64,00 para a viagem São Paulo-Campinas, mas que deve ter um valor médio de R$ 50,00.
O fim da linha 710 e ainda vão cobrar por distancia após Jundiai para um trem parador…..kkkkkk
1 milhão de usuários prejudicados
2 Baldeações obrigatórias (ou 3, caso resolvam voltar com a de Francisco Morato tb) para ir de Jundiai a Sto André com aumento consideravel do tempo de viagem…
Agora é só colocar o nariz de palhaço quem votou nesse aventureiro ai!
Previsto para 2032??? Então se tudo “correr bem”, talvez os testes operacionais comecem até…2040, e a operação comercial plena até 2045!
Sem contar os aditivo$ contratuais e os custos adicionai$ de última hora, que o governo (ou seja, nós os contribuintes) terá que pagar ao concessionário privado a fim de garantir a “viabilidade do empreendimento”.
Não sei se existe esta informação, mas há alguma previsão para o encerramento do serviço 710? A operação total com a TIC será somente no final de 2025, mas creio que antes disso eles encerrem o serviço e façam o desmebramento.
A linha 7 parar no Brás será praticamente instantâneo, pois o contrato não permite operar ao sul de Brás.
Agora, a linha 7 ir até Brás ou Luz durante algum tempo até ser seccionada definitivamente em Barra Funda está no contrato, e vai depender do GESP por quanto tempo ele vai pedir para a TIC Trens operar a linha 7 além de Barra Funda.
Deixa ver se entendi direito…
A linha vai custar 14 bilhões: o governo vai bancar 8 BI (a concessionária NÃO vai gastar 8). E ainda vai repassar mensalmente um valor que vai dar a mesma quantia que o próprio está bancando (+8 BI). Fora os 2 bilhões de prejuízo, o que o governo JÁ vai ter, e deixar de pagar FGTS (se pagar para os atuais funcionários), qual a outra boa notícia?
16,5 bilhões em repasses do governo de São Paulo o que já cobre o valor total do projeto. A operadora não terá nenhum risco pelo visto.
isto é o que chamam de estado mínimo e enxugamento do estado. é a mão invisível do mercado, tão invisível que ela nem aparece
O estado de São Paulo sempre foi protagonista e conhecido como a locomotiva do Brasil e justamente por isso se esperava mais de um projeto mais avançado e moderno, em que Linha Dupla deveria ser o mínimo aceitável, pois além de facilitar a expansão, não interferiria nem na MRV e nem na CPTM, e que moldaria o pioneirismo do retorno dos trens de passageiros.
No entanto, os gestores criaram uma armadilha que eles próprios armaram por conta de benesses contratuais totalmente descabidas e dentro de algo que dificilmente irá conseguir se desvencilhar e irá repassar já para os próximos, em uma situação mais crítica, com as demais rotas em colisões financeiras podem ficarem comprometidas e até serem inviabilizadas.
Com essas incertezas, a melhor solução seria, nesse primeiro momento, manter a CPTM operando a Linha 7-Rubi e o Serviço-710 nos moldes atuais. Inicialmente partiria para a reconstrução do TIM-Trens Inter Metropolitanos parador que incluirá paradas em Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas) e expresso, com paradas na Barra Funda, Jundiaí e Campinas, dois anos para ficar pronto e circular em operação assistida no máximo em 2027 com viagens comerciais no ano seguinte, o que convenhamos seria relativamente simples.
Além de demorado e ser construído em via singela, periga o TIC se tornar mais um elefante branco e, lá na frente, ser descontinuado por diversas razões. Ou, pior ainda, sequer ser construído, ficando apenas o TIM em operação em conjunto com a Linha 7-Rubi.