CPTM deverá assinar maior contrato de segurança privada da sua história

Consórcio entre Comando G8, Presseg e Gocil apresentou proposta de R$ 768 milhões. Projeto de vigilância prevê implantação de mais de 4 mil câmeras e presença de centenas de vigilantes nas estações
Segurança da CPTM terá reforço em 2025 (Jean Carlos)
Segurança da CPTM terá reforço em 2025 (Jean Carlos)

A CPTM está prestes a fechar o maior contrato de segurança privada de sua história. A contratação de serviços integrados de segurança com utilização de sistemas eletrônicos será adotado para todas as linhas da estatal.

O certame inclui, além dos serviços tradicionais de segurança patrimonial, a implantação de uma central de monitoramento e de um parque de câmeras nas estações para apoio.

A licitação contou com 23 participantes que ofereceram os mais variados valores. Pelo menos 15 proponentes tinham propostas realistas dentro de uma faixa de valor aceitável.

O grupo vencedor da licitação foi o Consórcio Preservar formado pelas empresas Comando G8 – Segurança Patrimonial e Transporte de Valores Ltda, Presseg Serviços de Segurança Ltda, Gocil Serviços de Vigilância e Segurança Ltda e Eyes Nwhere Sistemas Inteligentes de Imagem S.A.

Consórcio Preservar (Gov.br)
Consórcio Preservar (Gov.br)

Os números são grandes. Serão mais de 4 mil câmeras implantadas em todas as estações e pátios da CPTM além de 720 seguranças que realizarão a vigilância do sistema ferroviário todos os dias.

Também estão inclusos sistemas para proteção, detecção de invasões, cercas elétricas, sistema de controle de acesso por biometria e reconhecimento facial, etc.

As três primeiras empresas já prestam serviços de segurança para a CPTM, já a Eyes Nwhere é uma empresa de tecnologia que fornecerá suporte ao sistema de vigência do contrato.

Valor do contrato do Consórcio Preservar (gov.br)
Valor do contrato do Consórcio Preservar (gov.br)

A proposta do Consórcio Preservar foi aceita e habilitada pelo valor de R$ 768,8 milhões para o período de 60 meses. O contrato passará pelo processo de adjudicação e posterior assinatura.

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  1. No mínimo estranho um contrato como este no momento que a empresa passa por um desmonte. 60 meses = 5 anos e neste período, seguido os planos da atual gestão, todas as linhas da CPTM estarão concedidas. Como vai funcionar, por exemplo, quando houver novas operadoras nas linhas 11, 12 e 13? A estatal continuará pagando por serviços de segurança prestados em linhas sob controle de empresas privadas?

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  2. A semana passada li um artigo falando de redução do efetivo de segurança nas estações e agora eles vem ludibriar com câmeras de vigilância?
    Desde quando câmeras de vigilância impedem os roubos atuais,?
    Uma pessoa pode passar a catraca me roubar sair da estação e o prejuízo será meu. Já uma pessoa roubando na escada do metrô e n tinha um segurança na plataforma.

  3. Sou totalmente CONTRA !!!! Pois vai dar muito mais problemas em muito mais prejuízos, se a equipe de segurança fosse estatal, igual a do Metrô !!!! Privatizar só dá problemas !!! E a população fica calada em mais um desmando !!!! A maioria das empresas terceirizadas só sobrevivem com dinheiro público !!!!

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