A CPTM entregou na sexta-feira, 02, a nova cabine seccionadora de Utinga na Linha 10-Turquesa. A estrutura irá conferir maior segurança e estabilidade ao sistema de energia.
Ao todo a Linha 10-Turquesa recebeu três cabines seccionadoras localizadas em Guapituba, Capuava e a mais recente em Utinga.
A cabine seccionadora é uma estrutura importante para o sistema de distribuição elétrica na CPTM. Ela não é responsável pelo fornecimento, mas pela equalização e subdivisão dos circuitos elétricos de alta tensão.
No que se refere a equalização, o sistema faz com que todas as vias obtenham o mesmo parâmetro de tensão. A rede aérea da CPTM utiliza como padrão 3.000 V em corrente contínua.
A subdivisão em circuitos permite que a manutenção possa realizar desligamentos mais precisos em casos de manutenção ou reparos. Em vez de desligar toda uma subestação, a abertura de chaves locais permite a minimização dos impactos operacionais.
A grande diferenciação da cabine seccionadora de Utinga para as estruturas elétricas mais antigas é seu formato de eletrocentro, também conhecido como “e-house”.
A montagem do eletrocentro segue um projeto padrão feito sob medida para cada utilização. A estrutura é mais compacta e completamente fechada, evitando problemas como exposição a intempéries e furtos.
A montagem e desmontagem dos equipamentos é realizada de forma facilitada, permitindo o transporte dos equipamentos em casos de remanejamento.
O eletrocentro permite também o controle das funções de forma remota. Esse controle pode se dar através do CCO por meio do sistema de transmissão óptico (STO) ou também por meio da rede 4G que atua como redundância.
O ambiente da cabine seccionadora de Utinga é totalmente climatizado. O local possui alarmes e sistema de combate a incêndio, além de banco de baterias para alimentação de emergência.
O local também conta com base de apoio para funcionários dispondo de banheiros e inclusive um chuveiro.
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O projeto de reforço do sistema de energia é de responsabilidade da empresa alemã Siemens que também modernizou algumas estruturas na Linha 7-Rubi. O projeto tem custo total de R$ 87,9 milhões (março/2012).