Em busca de novas maneiras de higienizar os vagões de trens e assim reduzir as possibilidade de contágio de doenças pelos passageiros, a CPTM estreou nesta semana um inédito sistema de pulverização de uma névoa de minúsculas gotículas ionizadas de desinfetantes. Segundo a empresa, a solução sanitizante usada nesse sistema higieniza e elimina microrganismos e partículas em suspensão, como bactérias, germes e vírus, inclusive o novo coronavírus. Os produtos usados contam com a aprovação da Anvisa, da Organização Mundial de Saúde e do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
A CPTM afirmou que será a primeira operadora de trens no mundo a utilizar essa tecnologia no combate à Covid-19. O processo de higienização em cada vagão dura cerca de oito minutos e é similar à tecnologia utilizada em hospitais para desinfecção em ambientes delicados como UTIs. A companhia testou o sistema, doado pela empresa BioGuard, com a análise de material coletado após o encerramento da operação.
“Buscamos constantemente novas formas de higienizar os ambientes. Nossa preocupação é com a saúde dos passageiros e também dos colaboradores que estão na linha de frente nessa pandemia. Soluções eficientes e que ainda possam ser executadas com rapidez vão nos ajudar na transição para um novo normal,” afirmou o secretário dos Transportes Metropolitnos, Alexandre Baldy.
O equipamento foi instalado em um dos lavadores de trens da CPTM, localizado na Barra Funda, zona oeste da capital paulista e será usado nos trens das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. “Esta é mais uma medida da CPTM para colaborar na prevenção e combate à pandemia, mas pedimos sempre aos nossos passageiros que usem máscaras dentro dos nossos trens e estações e, se possível, que continuem em casa”, alertou Pedro Moro, presidente da companhia.
O governo também está testando outras formas para tornar o ambiente de estações e trens mais seguro como a tecnologia ultravioleta e as cabines de descontaminação. Segundo pesquisas internacionais, o transporte coletivo é o segundo ambiente com maior probalidade de contaminação por doenças infecciosas, atrás apenas dos hospitais. A STM, no entanto, não revelou se ampliará o uso da tecnologia em outras linhas e no Metrô.
Olá, bom dia! Aprecio profundamente seus artigos, e, no caso deste, tenho a informação de que o equipamento também está em testes no Metrô, segundo Alexandre Baldy: https://www.instagram.com/p/CBOulXWH4eE/. Espero ter ajudado!