CPTM pretende telecomandar todas as suas subestações até 2026

Plano da estatal envolve ainda a automatização e telecontrole de suas cabines seccionadoras. Todas as linhas da estatal deverão passar por melhorias ainda em 2024
Subestação Calmon Viana (Jean Carlos)
Subestação Calmon Viana (Jean Carlos)

A CPTM deverá investir em tecnologia para o seu sistema de energia. Durante os próximos anos, a companhia pretende telecomandar todos as suas subestações e cabines seccionadoras.

Segundo o Relatório Integrado de 2023, a empresa tem meta de realizar a automação completa de seu sistema de energia até o ano de 2026. Para isso ela seguirá um cronograma que envolve praticamente todas as suas linhas, com exceção da Linha 13-Jade que já possui equipamentos modernos.

Em 2024 a empresa tem as seguintes metas

  • Linha 7: Telecomandar 3 subestações e 1 cabine seccionadora
  • Linha 10: Telecomandar 3 subestações e 3 cabines seccionadoras
  • Linha 11: Telecomandar 4 subestações e 2 cabines seccionadoras
  • Linha 12: Telecomandar 1 cabine seccionadora

As subestações elétricas são as principais estruturas de fornecimento de energia para a CPTM. Através delas a companhia recebe eletricidade em alta tensão das concessionárias.

Cabine Seccionadora de José Bonifácio (Pedro Moro)
Cabine Seccionadora de José Bonifácio (Pedro Moro)

As cabines seccionadoras são estruturas de segurança e de equalização da rede. Elas atuam como agentes de distribuição da energia para trechos mais distantes, além de realizar a separação do sistema de energia em circuitos menores.

O telecomando é o processo pelo qual será possível comandar os circuitos elétricos à distância, reduzindo a necessidade de atuações no local, economizando tempo e tornando as manobras mais eficazes.

Eletrocentro, um novo tipo de equipamento de energia (Jean Carlos)

O processo de controle remoto passa por uma série de processos que envolvem a modernização tecnológica dos sistemas, de tal forma que estejam interligados ao Centro de Controle Operacional.

As estruturas elétricas mais recentes da CPTM como a Subestação Dom Bosco da Linha 11-Coral e as cabines seccionadoras do tipo Eletrocentro já vem com a nova tecnologia de telecomando. As instalações antigas deverão ser modernizadas.

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10 comments
  1. No caso da linha 7, quem deveria ser obrigado a fazer isso, é a nova concessionaria…..

    porém, mais uma vez o Estado amiga entrega tudo pronto para a concessionaria lucrar….

    1. O Estado demora pra fazer tudo isso que deveria ter sido entregue há anos. Sendo assim, o que o estado vai “entregar”?

  2. As subestações construídas sob gestão da FEPASA possuem telecomando desde 1986.

    Já a CPTM promete telecomando para todas as demais subestações desde 2001.

    A CPTM consegue ser mais incompetente que a extinta FEPASA.

    1. Ivo, vc deveria saber que para a CPTM fazer qualquer obra, ela precisa da autorização e VERBAS do ESTADO. Se o governador não quiser, ela não faz, simples assim.

      1. O estado investiu mais de R$ 20 bilhões em 30 anos de CPTM. E a CPTM até tentou construir novas subestações e implantar telecomando nas existentes mas fracassou por incompetência e desperdiçou os recursos nesses projetos.

        Veja, por exemplo, a subestação de Santo André, que a CPTM iniciou as obras até descobrir que o terreno onde estava construindo o equipamento não era da estatal e ter que abandonar as obras às pressas.

        Sobre o Telecomando, a CPTM começou a instalar na Linha 9 em 2009 e prometeu realizar nas demais linhas até 2012. A licitação de Telecomando nas Linhas 7,9,10,11 e 12 tinha o número 8212702011 e custo de R$ 73 milhões. A empresa contratada para implantar o Telecomando foi a Telvent. Mesmo com os recursos assegurados, só concluíram a Linha 9.

        1. O Ivo sempre menciona esse fato que a CPTM recebeu bilhões e não aplicou em nada.
          Ele só não menciona e nem explicou ainda pra gente, que um dos diretores responsáveis por esta ação que ele cita, hoje é CEO da viamobilidade.
          Ou seja, ele chama de incompetente aquele que hoje ele defende e diz ser competente para corrigir a incompetência da gestão dele próprio quando foi da CPTM. Deu para entender?

  3. No início de maio deste ano foi anunciado investimentos do período 2024-2028 somariam R$ 6,07 bilhões. Segundo o Relatório Integrado de 2022 no período de 2023-2027, estava previsto o investimento de R$ 4,77 bilhões, representando um aumento de R$ 1,3 bilhão.
    Agora menos de um mês passado anuncia mais investimentos não informando valores incluindo subestações elétricas são as principais estruturas de fornecimento de energia para a CPTM. Através delas a companhia recebe eletricidade em alta tensão das concessionárias.

    Este atual governo tem se notabilizado por concessões atabalhoadas e mal planejadas com enorme dispêndio de dinheiro público repassado como foi o caso do leilão da Linha 7-Rubi com aquele obsoleto projeto TIC para Campinas, porém faz propaganda como se fosse um exemplo de mobilidade de grande sucesso.
    Atualmente o argumento de alguns desinformados desconhecem a função social que a CPTM e o Metrô fornecem a população carente classes C e D, falseando que os Ferroviários e Metroviários são a elite do funcionalismo estadual e ganham fortunas e mordomias, ignorando que são técnicos e trabalhadores que tem que ser altamente especializados e treinados com atuação precisa de grande responsabilidade, e confundem com algumas carreiras políticas que além de não baterem cartão ainda possuem veículos oficiais permanentes bancados pelo Estado a disposição não dependendo de transporte público!

    1. Leoni e sua ladainha…no Metrô um técnico eletrônico (trabalhador especializado com curso técnico de 1500 h) ganha menos que um operador de trem (ensino médio completo e um curso profissionalizante de 60h de eletricidade básica).

      Aonde está a coerência nisso?

      1. E o Capitão Derrite, um ex-PM, que não entende nada de metrô, ganha mais que um técnico e um maquinista para ser conselheiro do metrô por indicação.

        E aí, Ivo?

      2. Ivo, você generaliza quando compara concursados com indicados, e pinça algumas distorções algumas até corretas principalmente de diretorias pontuais para defender concessões, porém não explica o porquê a partir que são contratados pelos concessionários os mesmos se tornam altamente capazes, e constar em contrato que os técnicos a CPTM deveria prestar assessoria!
        “Seu argumento é totalmente contraditório e inconsistente sem fundamento algum que a Linha Integradora-710 que conta com ampla aprovação dos usuários, que não deve ser o seu caso, foi bom para uma MINORIA e não beneficiou a maioria, principalmente os da Linha-7 que se viu obrigada a tomar trem lotado na Luz.” E agora, para beneficiar uma MINORIA (TIC de Campinas), os passageiros da Linha 7-Rubi nem trem na Luz terão mais”.

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