A CPTM está investindo na melhoria da sua rede ferroviária para permitir a expansão e a diminuição do intervalo. Neste sentido, a região central de São Paulo está em ênfase.
Segundo dados do Relatório Integrado de 2023, a CPTM pretende concluir todas as intervenções entre as estações Barra Funda e Brás até o ano de 2026.
Para isso a estatal estabeleceu algumas metas para o ano de 2024, sendo elas:
- Concluir a subestação Memorial da América Latina
- Concluir os projetos na Estação Brás
- Entregar novos sanitários na Estação Luz
- Adequar sanitários existentes
- Entregar novas escadas fixas na plataforma central da Estação Luz
Os dois primeiros projetos são de maior porte. O primeiro visa a implantação de uma nova subestação localizada entre as estações Barra Funda e Luz, com o objetivo de possibilitar a chegada da Linha 11-Coral até a Estação Barra Funda.
O relatório não detalha o que são os projetos na Estação Brás, porém, a companhia contratou estudos para o projeto básico de melhorias nas vias na estação com a readequação do plano de vias e melhorias em pátios próximos.
A entrega de novos sanitários e a readequação dos existentes fazem parte do plano de melhorias de qualidade de vida nas estações. Em Luz, a CPTM teve que remanejar as estruturas devido às obras que ocorrem no local para a melhoria do fluxo de passageiros.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
A entrega das novas escadas fixas é uma forma de aumentar o fluxo de pessoas que se deslocam pela plataforma central promovendo seu esvaziamento de forma mais célere. Este inclusive é um gargalo que impacta na operação.
A CPTM deseja finalizar todos estes investimentos até o ano de 2026. Para isso utilizará recursos do BNDES para financiar os melhoramentos.
A CPTM iniciou esse projeto de reforma do trecho Barra Funda – Brás em 1998. Se concluir ele em 2026, teria levado cerca de 28 anos.
Antes tarde do que nunca. E ainda tem quem defenda a CPTM.
Realmente, há aspectos que não dá mesmo para defender, sobretudo a morosidade e o abandono de projetos em curso por parte da CPTM.
Porém, também não adianta tirar linhas das mãos da CPTM e colocar nas mãos de empresas privadas ainda piores (e que continuarão a sugar os cofres públicos do Estado com pedidos de indenização, compensação, reequilíbrio financeiro, etc.).