Enquanto vê suas linhas de trens metropolitanos serem concedidas, a CPTM está estruturando novas ligações regionais no estado. A companhia estabeleceu dentro de seu plano de metas o projeto da ligação entre a Baixada Santista e Cajati.
O traçado ferroviário que ligava a Baixada Santista até o Vale do Ribeira foi construído entre 1913 e 1915. O ramal atendeu a demanda de passageiros até 1997 e de carga até 2003, quando foi desativado poucos anos após a concessão.

A CPTM estabeleceu como compromisso para 2025 o estudo de uma ligação regional, sendo realizado neste momento o levantamento aerofotogrametrico da ferrovia existente. A meta é de que os estudos sejam finalizados em 2028.
A ligação entre Samaritá (São Vicente) até Cajati possui 214 quilômetros de extensão e 16 estações passando pelos municípios de São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Itariri, Pedro de Toledo, Miracatu, Registro, Jacupiranga e Cajati

No período em que esteve operacional pela antiga estatal Fepasa, a ferrovia atendia o trecho entre Santos e Registro. Após esta estação, o atendimento era exclusivo para cargas.
Ainda não há detalhes da concepção de serviço a ser adotada na região. O trecho poderia comportar desde um tramo de Trem Intercidades (média velocidade) até um sistema de transporte regional convencional como trem metropolitano ou VLT de média distância.

Sabe-se que o governo do estado estuda alternativas para o TIC Santos que passem pela ferrovia desativada. Na alternativa via Mongaguá parte da ferrovia entre Santos e Cajati será recuperada.
Com cada vez menos influência na região metropolitana, a CPTM deverá focar esforços em projetos ferroviários ao longo do estado de São Paulo.
Existe a possibilidade de que tais trechos ferroviários sejam concedidos para a iniciativa privada.
E por que não levar a linha até a divisa com o Paraná?
Poderia sair uma parceria entre os estados, ligando Curitiba/Pinhais à Santos
É essa a CPTM que eu quero ver: mais interior e litoral, menos RMSP
SP só vai crescer de verdade de investir fora da RM
Imaginei a mesma coisa.
Fazer uma ligação até Curitiba teria também até um apelo turístico entre as cidades. Do porto de Santos partem e chegam muitos navios de cruzeiro. O litoral sul de São Paulo precisa desse trem reativado, a região é linda porém sempre deixada para depois.
Resposta Rápida: a Serra.
Se para construir a Régis foram anos até de enrolação, uma ferrovia beirando a Régis teria que ser plenamente viável. Assim como você também desejo uma ligação ferroviária ao Sul. Mas se o empresariado brasileiro quisesse, já teriam feito.
Um traçado mais ao litoral não é possível devido a região ser de preservação.
Eu acho que nesse trecho, se for para reativar mesmo, a solução mais interessante e menos custosa seria o Tram-Train, uma espécie de VLT regional que pode atingir até 100 km/h em trechos longos como velocidade de cruzeiro e o melhor nisso tudo é que poderia adentrar o sistema do VLT da Baixada Santista e atender a algumas estações específicas do trampo e a ligação Santos-Cajati estaria reativada! Esse é um transporte muito comum principalmente na Europa, se insere muito bem nas cidades e garante conforto e rapidez!
Uma correção: A FEPASA atendia passageiros até Juquiá e de lá até Cajati só cargas.
Uma coisa que me passou pela cabeça é que a região é de preservação ambiental. Sou adepto de ligações ferroviárias, mas se ela vai enfrentar áreas de preservação, sempre ficarei relutante em defender.
Outro ponto é que parte da ferrovia já está com ocupações irregulares em cima. Sempre acho engraçado o fato que governos projetam linhas baseadas em sistemas desativados, mas ignoram fazer algum estudo que demonstre a situação real das linhas desativadas. Quaisquer projeto de revitalização de linha deveria ser obrigado a divulgar o tanto de interferências no antigo traçado, isso para calcular despejos e mudanças de rota.
Último ponto: não entendo o porque das concessionárias não pensarem em um sistema de uso misto. Linhas tipo “Trem Intercidades” poderiam ter algum projeto para serviços logísticos de baixa densidade, com trens mistos ou até exclusivos para cargas leves, que poderiam ser associados aos correios até. Uma renda a mais para fazer o serviço ser viável.
pelo menos será uma esperança para os familiares dos funcionários da CPTM que temem perder seus sustentos a troco de concessões inúteis, linha 8 e 9 continua péssima na mão da CCR, onde na verdade era a melhor linha da CPTM.