O movimento de passageiros nas quatro linhas operadas pelo Metrô de São Paulo tem dados sinais de estabilidade após um período de recuperação nos últimos anos.
A recuperação lenta após a pandemia do Covid-19 perdeu ainda mais força nos úlltimos meses, quando a demanda de usuários tem crescido a uma taxa de 6% a 8% em relação ao mesmo período de 2022.
Em outubro, as linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata tiveram uma ligeira queda no movimento de passageiros em dias úteis. Apenas a Linha 2-Verde manteve o mesmo patamar, de 682 mil usuários/dia.
No entanto, o mês passado é tradicionalmente um dos mais movimentados do ano, assim como novembro. Vale lembrar que os quatro ramais não funcionaram no dia 3 de outubro, quando houve uma greve dos metroviários.
Os dados da companhia não explicam se esse dia foi incluído no cálculo, mas a tendência é que a paralisação tenha sido contabilizada, o que explica a demanda menor.
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No número total de embarques, todos os ramais apresentaram queda no movimento. A Linha 3-Vermelha transportou menos passageiros do que em outubro do ano passado, inclusive. Novamente, há fatores externos que podem ter pesado no resultado.
Além da greve, a Linha 3-Vermelha tem passado por algumas interrupções aos finais de semana que afetam a operação. Embora seja um dia de baixo movimento, a tendência é de um volume de embarques menor.
Longe dos níveis pré-pandemia
Ainda que outubro tenha sido um mês atípico, os dados do Metrô revelam que a recuperação da demanda perdeu força a partir de abril. O acréscimo de usuários por dia na rede era de mais de 400 mil pessoas em janeiro e fevereiro, caiu para 300 mil em março e permaneceu pouco acima de 200 mil usuários até junho.
De julho até outubro, o crescimento variou, indo de 150 mil durante as férias a 228 mil em setembro. Mas no mês passado, foi de apenas 160 mil. Ao todo passaram diariamente pelas estações do Metrô pouco mais de 3 milhões de pessoas, um total 22% menor do que em outubro de 2019.
Resta saber se esse quase milhão de usuários voltará ao sistema, mas em um ritmo mais lento, ou se o impacto do trabalho remoto pode ser duradouro para uma parcela dos passageiros, a despeito da tendência de mais e mais empresas exigirem a presença de seus funcionários nos escritórios.
Tanta coisa pode ter contribuído pra queda, realmente. Os dias de emergência climática deixou todos nós em casa
só que os dados são de outubro e “os dias de emergência climática” são em novembro.
e todos nós é muita gente, sou enfermeiro e não fica um dia sequer em casa, faça chuva ou faça sol.
Conforme a economia melhora e o desemprego diminui , menos gente vai andar de metrô.
Assim que possível o cara compra uma moto ou um carrinho velho para ficar livre do transporte público.
Essa história que na Europa todo mundo usa etc é papo furado, só usa transporte público quem não tem grana mesmo.
Na China todo mundo andava de bicicleta até ter grana pra comprar uma moto ou um carro.
Vai falar pro chinês que bicicleta é sustentável , carbono zero e outros papos que circulam por aqui…
Tem que terminar as linhas que estão em obras e fim de papo, quem não gostar vá procurar outra cidade pra morar
sua análise é extremamente profunda …. parabéns.
Não sei de onde você tirou esses dados mas segundo a Fenabrave, o número de emplacamentos foi
2019 – 2.658.167
2020 – 1.949.892
2021 – 1.974.840
2022 – 1.952.794
2023 – 1.736.211 (Até final de outubro)
Esses números destroem a sua análise uma vez que a economia não melhorou, e nem o número de novos carros aumentou.
Com o “precinho camarada” que está o carro zero km, a venda de carros novos tem mais é que cair mesmo!
O consumidor deveria boicotar a compra de carros novos (e parar de comprar irracionalmente, por pura emoção e/ou impulso descontrolado) até eles voltarem a um patamar de preço mais aceitável.
Se bem que no Brasil é tudo às avessas. Quanto menos vende carro, parece que mais eles sobem o preço… Vai entender… Deve ser para “compensar as perdas” por vender menos… (rs)
“só usa transporte público quem não tem grana mesmo”
AHAHAHAHA prefiro mil vezes andar de metro, do que ficar preso no engarrafamento
Questão de gosto.
Gostar de ser empurrado, passar calor etc ..
Matéria tendenciosa.
Colocar a greve como fator de queda de demanda é absurdo.
E não é? Se a média diária é de 3 milhões de passageiros, só no dia da greve tiveram 3 milhões a menos. As obras de modernização na Linha 3 também afetaram a demanda. Óbvio.
Tem vários motivos que contribuem pra essa estagnação. Trabalho remoto, transporte e entrega por aplicativo, desemprego em alta, baixa atividade econômica, pessoas que não saem por medo da violencia.
Claro. em 2019 a economia estava maravilhosa, desemprego zerado, violência inexistente.
a verdade é que destruiram o centro da
cidade de proposito agora reclamam
e ainda falaram tarifa zero t,acredito que
tudo isso é mentira como tantas neste
pais se hoje ele trabalha com prejuizo
porque a via mobilidade e outras estao cedento para adquirir o que falta de publico
outra coisa o desemprego esta bastante alto
os politicos e o canalha do tarcio e do lula
tambem madcaram bem isto
Isso é uma mentira o desemprego atingiu a menor taxa em 10 anos, a economia está voltando a crescer, a queda da demanda não é tão expressiva é só curiosa uma vez que outubro é o mês de maior demanda, de qualquer forma a matéria só diz respeito as linhas do metrô, e a demanda do metrô é influenciada diretamente com as conexões com a cptm e linhas privadas, essas últimas que vem apresentando resultados cada vez piores, só a L4 mantém a demanda, todas as linhas da via mobilidade registraram demandas mto menores aos números registrados até junho
muito desconfortável e algumas linhas são socialmente poluídas.
vide a passarela da estação Tatuapé. tomada por ambulantes todas as noites. da medo.
eu acredito que pelo grande número de veículos nas vias, o trabalho remoto uma certa melhoria em outros moldais, a greve a qualidade dos serviços e as frequentes falhas e serviços tenham pesado em tudo isso
No momento que apesar do rodízio cada vez piora o transito em São Paulo por outro lado as propagandas midiáticas pedem para a população se utilizar o transporte público em detrimento do individual, porém se tem na prática um descompasso e um governo entreguista despreocupado e descompromissado com a mobilidade pública em que se propõe instalar os TIC-Trens Intercidades sem expandir as linhas atuais em detrimento aos Trens Metropolitanos, cuja preocupação maior é fazer concessões dispersas e aleatórias sempre com fins eleitoreiros além de iludir a população com um festival de ações inexequíveis e postergações crônicas, o site Metrô/CPTM deveria fazer uma reportagem para demonstrar as condições que os passageiros dos trens metropolitanos viajam.
A demanda de todas linhas Metrô/ferroviárias bem como Pesquisas de Origem Destino foi compromisso para agosto de 23 ainda não apareceu, uma vez que é o mais importante levantamento para mobilidade da região metropolitana, assim procedendo se houvesse coerência a Linha 11-Coral possui superlotação com 7,1 passageiros/m² ultrapassando o máximo seria 6 p/m², e mesmo assim quer se estender até Barra Funda, que além de aumentar sua superlotação, se sobrepondo e interferindo em outras linhas, da mesma forma é a insensatez de se extinguir a Linha Integradora-710, porém é a certeza que os atuais planejadores a iram ignorar e joga-las num arquivo morto.
A atual administração está propositalmente ocultando esta pesquisa esclarecedora na qual constara que a “reunificação” da Linha Integradora-710, resultado da união das linhas 7-Rubi com 5.968.244, e 10-Turquesa com 5.481325 somou 11.449.569, e ultrapassou em quantidade em 21% a linha 11-Coral com 9.461.724, estima-se que cerca de 165 mil passageiros foram beneficiados diariamente com o fim das desconfortáveis transferências entre trens nas Estações Luz e Brás, aproximadamente 30% do total transportado nas duas linhas. enfiando goela abaixo algo não conveniente aos usuários e deixando de investir em manutenção na CPTM para que a qualidade dos serviços caia drasticamente. Em assim sendo, a população reclamara e dá-se o processo de concessão.
quero que alguem me responda se voce
tem a oercepcao que tem menos gente
no transporte publico é mentira que tem
menos gente é claro 14,00 por ex.vai ter
pouca gente isto é assim no mundo in
teiro o fato na gde sao as pessoas sao
transportadas como lixo ninguem
meu amigo quer se deslocar de carro
mas cade o metro cono anternativa 80 da gde sp é onibus bem vagabundo.
voce fala isto porque nao anda de carro
akguem que vive de transporte tem a percepçao de pouca gente,claro as 14,00
no mundo inteiro tem pouca gente, com transporte bom voce nao anda de carro.
80% da grande sp nao tem sistema ferroviario depende de onibus.Se o
transporte de metro esta estgnado me
resoonda porque tem comorador inte
ressado voce comoraria algo que da orejuizo
A propaganda é assim :
Use o transporte público mas não me convide pra ir junto …
O comentário do colega falando que na Europa as pessoas não usam transporte público me arrancou boas risadas! Parabéns! fazia tempo que eu não ria tanto e de forma tão espontânea rs
Vale uma lembrança: antes da pandemia o sistema metroferroviario estava operando muito acima da sua capacidade, em níveis de lotação quase desumanos, hoje o sistema roda cheio, mas não abarrotado como era antes e muito por conta do trabalho remoto. Eu acredito que o sistema como um todo só vai voltar aos 4/5 milhões de passageiros por dia (isso contando com as outras operadoras) com a expansão da malha. Até inaugurar a L6 e as extensões da L2 e L15 a demanda deve ficar nos níveis atuais.
Sei que essa análise é referente a dados gerais de um período de um mês contra outros meses. Mas todo dia, uso 2 linhas do metrô e duas linhas privadas. Estão sempre lotadas. Não é possível que eu seja sorteado de, coincidentemente, pegar as duas vezes que pego por dia, no pior horário. Se com aquele mundaréu de gente, não tá bom, ainda tá faltando grana, tá com operação deficitária, ou querem que aumenta mais o volume de passageiros, vai pra pqp. Para ficar bom para o governo e os milionários das linhas privatizadas, tem que atochar o quanto der de gente num mesmo trem né. Mas eles não utilizam, é o povão que usa. A eficiência do sistema é a capacidade de alocar o mais próximo possível os passageiros como sardinha né. E dizem que a escravidão acabou. Tô começando a desconfiar que ela nunca acabou, só foi reformulada e ampliada para caber dentro de uma lógica capitalista. Afinal, quem usa metrô todo dia, está na migração pendular urbana: vai da senzala para a casa grande e vice versa, só mudou o nome, agora um é subúrbio e o outro, é o centro. Se do jeito que já está, nao tá bom, vá metro, Via Calamidade, Via Quatro e o que mais for para os quintos. Não vai operar bem nunca. Sempre vai precisar de mais e de mais. Não tem fim isso. Sou a favor de passar o que der para home office mesmo. Ah, mas o que fazer com a infraestrutura? Como sustentar metrô, aumento de vacância de edifíciios corporativos e etc? Ah, sei lá, vão se coçar pra lá. É um inferno pegar metrô e ônibus cheios todo dia e chefe, que fica enchendo o saco, que defende presencial, vai pro serviço no carrão dele com ar condicionado. Os coitados reclamam que a vida é dura por ficar parado no transito da Faria Lima, no seu carrão, com ar condicionado e sonzinho. Nada diminui de preço, tudo aumenta, tudo tem imposto embutido. A operação de tudo tem que ser no limite, lotação máxima onde dá e não tá bom. Sinto muito então, mas já era para esse modelo então. É evidente que algo não está bom quando vc tem linhas, que já operam sobrecarregadas, e isto é ignorado, por causa da perspectiva de custos, receita e lucro operacionais. Um sistema já opera saturado, mas tem que saturar mais ainda, tem que sobrecarregar mais ainda para diminuir déficit operacional. Isso não vai mudar. Não tem privatização de linha que dê jeito. Aliás, a operação da linha 4 não cobre os próprios custos. Faz tempo que o governo tem que entrar com algum $$ para compensar. Mas a privatização é o futuro como dizem né. Entrega para o livre mercado que melhora. Sei, o que eu vejo, em muitos casos, é as empresas do livre mercado se acomodarem nivelando a qualidade por baixo. Durante um tempo, até que a competitividade de livre mercado segurava bem, mas no longo prazo, é outro câncer para a produtividade, pq as concorrentes se acomodam e nivelam por baixo. Veja o exemplo de algumas operadoras de telefonia. O governo e a sociedade civil Já perderam o timing de reverter esse processo faz tempo. Não é no Brasil só. A Economia, em todo o mundo, está esbarrando em saturação, estagnação, recessão ou crescimento lento. Isto tem a ver com a questão da produtividade dos fatores. Está em queda em diversas partes do mundo ou atingiu o ápice de eficiência agregada da plataforma tecnológica de propósito geral atual. Ou seja, não adianta insistir, não passa do que tá. Tem que mudar o modelo infraestrutural. Leiam sobre Jeremy Rifkin para entender isso. O metrô, felizmente, é uma tecnologia que tem futuro, mas em um modelo de plataforma tecnológica mais moderno. No atual, ele tem limitações de custos que já foram atingidas. Quem passa pela integração linha 2 com linha 4 todo dia, dá risada dessa matéria. Não poderia estar mais longe da realidade. Precisa de mais gente. Pô, tem que desligar as escadas ou esteiras rolantes, dependendo do sentido, todo dia para reduzir o fluxo de passageiros e evitar a sobrecarga das duas linhas. E isso em qualquer horário que eu passo por lá.
Cara, quem tá na faixa dos 40 anos e ainda precisa usar transporte público, precisa repensar a vida.
Ir para o interior, pra Portugal, arrumar outra profissão, tenta outra coisa porque aqui em SP você fracassou e as coisas só vão piorar com o passar do tempo…
Se uma dessas linhas a que você se refere for a 2–VERDE, só te digo uma coisa: aproveite que ela ainda tá ótima, pois quando chegar à PENHA é que realmente a panela de pressão vai explodir…
E os caras ainda querem levar essa linha (que indo “somente” até a Penha já vai se saturar bem) para Guarulhos, com a falácia de levar um “transporte de qualidade” para mais pessoas…
Tem que ser muito insensato e cínico para defender isso. Não adianta nada gastar bilhões e esticar ainda mais uma linha onde já NÃO caberá mais nem uma mosca!
Outra coisa… com o “normal” de 6 pessoas por m², vai sempre estar superlotado e saturado mesmo, pois a população brasileira aumentou sua massa (peso) nas últimas décadas, então como pode ainda caber a mesma quantidade de gente (com o mesmo nível de conforto) em um m²?!
(nível de “conforto”***)
(rs)
Que é a função deste grupo denominado EIA que estuda e analisa o impacto das obras e da operação dos empreendimentos, que concluiu que o fim da Linha Integradora-710 será de baixa magnitude e de baixa importância, pela necessidade de liberação de espaço físico para a implantação do serviço expresso do TIC!?
Por que afirmações antagônicas sem respaldo técnico algum por parte da EIA ao contrariar as constatações óbvias que Trens Metropolitanos quaisquer que sejam as linhas sempre deveriam ser prioritários em relação aos TIC-Trens Intercidades pois beneficiam dezenas de vezes mais passageiros diariamente em seus deslocamentos como poderá facilmente ser comprovado pelo comparativo nas planilhas atualizadas de passageiros servidos que não foram apresentadas tratando-se de um enorme retrocesso na qualidade da mobilidade urbana.! A quem interessa isto?
De que adianta a constatação óbvia de que metrôs e trens urbanos são a melhor opção de transporte nas grandes cidades se os burocratas estão comprometidos com empresários!
Da mesma forma um erro não justifica o outro, e esta obsessão por concessões afoitas em prejuízo de decisões técnicas, o resultado desta sobreposição de linhas mantendo o gargalo entre Brás e Barra Funda resultará que não se acabará com a superlotação da Linha 11-Coral com tendência a se agravar, e o acréscimo de demanda da Linha 13-Jade será irrelevante com grande prejuízo em mobilidade para Linha Integradora-710 que beneficia todas as linhas metrô ferroviárias, inclusive os da Viamobilidade.
EIA não é nome de grupo algum.
EIA significa Estudo de Impacto Ambiental.
Eu uso transporte público todo dia, e afirmo que a demanda estagnou faz tempo, desde o ano passado. Pegar linha 1 azul na luz em horário de pico sentido Tucuruvi era um caos, hoje você entra tranquilamente no trem, apesar de ter varias pessoas em pé.
A pandemia foi o agente causador. O teletrabalho em 2019 já era realidade, mas seu progresso estava engatinhando, com a pandemia acelerou. Sem contar os serviços remotos, como de banco, compras, etc. muita gente que ainda tinha resistência com a tecnologia, foi obrigado a usar e não largou mais, curso EAD, e assim por diante.