A tão aguarda assinatura do contrato para as obras complementares da segunda fase da Linha 4-Amarela terá de esperar. Dois consórcios derrotados na licitação entraram com recurso contra o resultado, entre eles o que apresentou o menor valor pela obra, o Construcap-Copasa-Assignia.
Além dele, a associação entre Carioca e Ferrovial também questionou o resultado – as empresas que participaram do certame têm direito a entrar com recursos durante um período após a divulgação do vencedor: “O Metrô aguarda o prazo estabelecido para que as demais empresas interessadas protocolem possíveis contrarrazões, para posteriormente concluir o julgamento dos recursos”, informou em nota a empresa.
O consórcio TC Linha 4 Amarela (formado pelas empresas TIISA e Comsa) fez uma proposta de R$ 858,7 milhões, a segunda menor da licitação. A mais baixa foi feita pela Construcap-Copasa-Assignia que propôs R$ 849,9 milhões. Já a Carioca e Ferrovial foi a terceira colocada com R$ 863,9 milhões.
Apesar dos valores menores, o Metrô também leva em conta fatores técnicos como capacidade comprovada de executar o serviço licitado. É nesses detalhes que às vezes uma proposta mais baixa pode ser desclassificada.
Com isso, a retomada da obra deve demorar um pouco mais para ocorrer, mas há boas chances de recomeçarem este ano ainda.