Inaugurada praticamente há um ano, a estação Jardim Colonial é o atual terminal da Linha 15-Prata do monotrilho. Ao longo de 2022 a estação passou a ter maior demanda de passageiros com tendência a aumentar nos próximos meses.
O site esteve na estação durante a segunda quinzena de dezembro para acompanhar a movimentação de passageiros e a operação, bem como traçar perspectivas futuras.
Operação
A operação da estação Jardim Colonial acontece de forma diferenciada, uma vez que seu acesso pela Linha 15-Prata é realizado através de baldeação na estação São Mateus.
Isso se deve ao fato da não existência do aparelho de manobra após a estação quando de sua inauguração. Durante 2022 o Metrô dedicou-se em construir a área de manobra que permitirá o fluxo de trens sem baldeação.
A quantidade de passageiros que realiza a troca de trens é bastante expressiva. Durante a visita, ocorrida durante o horário de vale da tarde, foi possível observar trens com uma boa quantidade de assentos ocupados.
Na estação em si apenas uma única plataforma é utilizada. Sendo totalmente acessível, o passageiro não tem dificuldade ao se deslocar pelo ambiente da estação.
Jardim Colonial é uma das estações que operam sem a presença de funcionários na bilheteria. Para adquirir o direito de passagem as pessoas recorrem aos totens de autoatendimento que emitem o QR Code.
A estação opera principalmente com seguranças metroviários e agentes de limpeza terceirizados. Neste sentido, o modelo de operação da linha é bastante semelhante ao que ocorre nas empresas privadas.
Demanda
A demanda da estação, segundo dados do Metrô, evoluiu de forma consistente ao longo dos últimos meses. As primeiras informações consolidadas da demanda da estação datam de fevereiro/22, onde cerca de 1.000 pessoas utilizaram a estação.
No mês de novembro a demanda da estação era bem maior, atingindo 5 mil passageiros diariamente, mostrando tendência de alta na utilização da estação.
Perspectivas
A estação Jardim Colonial poderá ter acréscimo consistente de passageiros nos próximos anos. Alguns fatores contribuem para tal perspectiva positiva.
O primeiro deles é a construção da área de manobra após a estação que será aberta em janeiro e eliminará a realização das transferências na estação São Mateus, tornando a viagem mais confortável e atrativa.
No médio/longo prazo percebe-se que a estação trouxe consigo uma série de melhorias no entorno. Novas áreas comerciais já podem ser vistas nas imediações, bem como terrenos vazios que, muito possivelmente, se tornarão prédios residenciais.
Isto mostra que o monotrilho, além de melhorar a mobilidade das pessoas, faz com que o entorno melhore atraindo, além de novas habitações, estabelecimentos comerciais. Mais um motivo para rever a substituição da linha 18 do monotrilho por BRT. O transporte sobre trilhos consegue que o transporte público seja mais utilizado que o individual. E como se diz: ” País desenvolvido não é aquele em que o pobre consegue comprar carro e sim aquele que o rico utiliza transporte público. “
O poste do Bozo voltar atrás quanto a linha 18? Duvido.